
29 de Janeiro 2023
TEXTO PRINCIPAL"Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação." (1 Ts 4.7)
RESUMO DA LIÇÃO
O cristão foi resgatado por um bom preço, o sangue de Cristo, para que viva em santidade até a vinda de Jesus Cristo.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA - 1 Pe 3-11 Aparte-se do mal
TERÇA - 1 Pe 4.13 Participantes das aflições de Cristo
QUARTA -1 Pe 1.15 Sede santos
QUINTA- 1Pe 1.17 Deus julga as nossas obras
SEXTA - 1 Pe 1.22 Purificando a nossa alma
SÁBADO - 1 Pe 2.12 Tendo um viver honesto, santo
OBJETIVOS
1 APRESENTAR o contexto da Primeira Carta de Pedro;
2 CONSCIENTIZAR de que a santidade recebida na justificação precisa ser mantida;
3 COMPREENDER que o cristão foi resgatado pelo precioso sangue de Cristo para viver em santidade,
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a) na lição deste domingo estudaremos a respeito da santificação na Primeira Carta de Pedro. Veremos que "Pedro escreveu para os cristãosjudeus que estavam experimentando a perseguição por causa da fé. Ele escreveu para confortá-los com a esperança da vida eterna e para desafiá-los a viver vidas santas. Aqueles que sofreram por serem cristãos tornaram-se participantes do sofrimento de Cristo. Quando sofremos, devemos nos lembrar que Cristo é tanto nossa esperança em meio ao sofrimento, quanto nosso exemplo de como suportar o sofrimento fielmente" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1762).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), para ajudar na compreensão dos termos "santidade', "santificação", "santificar", "santíssimo", "santo" e "santuário”, utilize o quadro abaixo. Reproduza-o segundo as suas posses. Explique aos alunos que a santificação se refere a0 estado daqueles que foram salvos por Cristo (1 Co 6.11; Cl 2.10; Hb 10.10), mas também ao processo de continuo aperfeiçoamento dos crentes (2 Co 71).
Santidade - Qualidade daquilo ou daquele que é santo. Êx 15.11
-----------------
Santificação - Ato ou efeito de santificar Rm 6.19
----------------
Santificar - Tornar sagrado, separado, consagrado; fazer santo. Js35
---------------
Santíssimo - Muito santo; santo dos santos. Jdv.3
--------------
Santo - Sagrado; separado, que vive de acordo com a lei divina. 1 Pe 1.16
----------
Santuário - Lugar consagrado, santo, preparado para adoração. Lv 19.30
Extraído de Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Fé. Rio de Janeiro: CPAD.
TEXTO BÍBLICO
1 Pedro 1.13-21
13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.
14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância.
15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
16 Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo,
17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.
18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais.
19 Mas com o precioso sangue de Cristo., como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
20 O qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós.
21 E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
INTRODUÇÃO
Para refletir sobre a temática desta lição, faremos uma breve análise da Primeira Carta de Pedro, cujos destinatários são convidados a ser santos, assim como Deus é santo. A “manutenção” da santidade recebida na justificação e regeneração é exigida, pois para isso 0 cristão foi salvo. O preço do resgate para sua liberdade somente será eficaz enquanto viverem santidade.
I. O CONTEXTO DA PRIMEIRA CARTA DE PEDRO
1. Os destinatários da Primeira Carta. Eram pessoas, na sua maioria, estrangeiras e sem permissão para participar da vida pública, possuir terras e receber herança. Grande parte era composta de judeus da diáspora espalhados pelo mundo, escolhidos como povo exclusivo segundo a presciência de Deus Pai (1 Pe 1.1,2).
2. Várias perseguições. Eles enfrentavam três tipos de perseguições: a) pelos romanos - que os consideravam como úm povo desprezível, supersticioso e perverte dor da moral e da ordem romana; b) pelos judeus - que perseguiam os cristãos por motivos religiosos e políticos. Os judeus, em algumas situações, para manterem a boa relação de poder e política com os romanos, denunciavam os cristãos às autoridades romanas (At 13.45-52; 14.2) e c) pela própria população local- quer por motivos sociais (grande maioria pobres) ou pela diferença de práticas religiosas e políticas.
Um povo desprezado pela sociedade e considerado como a escória, todavia foi esse povo que Deus escolheu para ser seu povo exclusivo (santo).
3.0 sofrimento. O problema do sofrimento é o tema central da Epístola. A Carta tem o propósito de encorajar os destinatários a manterem sua fé mesmo diante das adversidades e perseguições. Viver a situação deles e seguir as orientações bíblicas não é tão simples assim, exige muita disciplina e fé, No entanto, o autor afirma que o sofrimento por causa da justiça (1 Pe 3.14) é a vontade e 0 projeto de Deus para aquela comunidade cristã (1 Pe 2.15) e motivo de alegria (1 Pe 4.12,13), a exemplo de Pedro e de Jesus.
13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.
14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância.
15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
16 Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo,
17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.
18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais.
19 Mas com o precioso sangue de Cristo., como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
20 O qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós.
21 E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
INTRODUÇÃO
Para refletir sobre a temática desta lição, faremos uma breve análise da Primeira Carta de Pedro, cujos destinatários são convidados a ser santos, assim como Deus é santo. A “manutenção” da santidade recebida na justificação e regeneração é exigida, pois para isso 0 cristão foi salvo. O preço do resgate para sua liberdade somente será eficaz enquanto viverem santidade.
I. O CONTEXTO DA PRIMEIRA CARTA DE PEDRO
1. Os destinatários da Primeira Carta. Eram pessoas, na sua maioria, estrangeiras e sem permissão para participar da vida pública, possuir terras e receber herança. Grande parte era composta de judeus da diáspora espalhados pelo mundo, escolhidos como povo exclusivo segundo a presciência de Deus Pai (1 Pe 1.1,2).
2. Várias perseguições. Eles enfrentavam três tipos de perseguições: a) pelos romanos - que os consideravam como úm povo desprezível, supersticioso e perverte dor da moral e da ordem romana; b) pelos judeus - que perseguiam os cristãos por motivos religiosos e políticos. Os judeus, em algumas situações, para manterem a boa relação de poder e política com os romanos, denunciavam os cristãos às autoridades romanas (At 13.45-52; 14.2) e c) pela própria população local- quer por motivos sociais (grande maioria pobres) ou pela diferença de práticas religiosas e políticas.
Um povo desprezado pela sociedade e considerado como a escória, todavia foi esse povo que Deus escolheu para ser seu povo exclusivo (santo).
3.0 sofrimento. O problema do sofrimento é o tema central da Epístola. A Carta tem o propósito de encorajar os destinatários a manterem sua fé mesmo diante das adversidades e perseguições. Viver a situação deles e seguir as orientações bíblicas não é tão simples assim, exige muita disciplina e fé, No entanto, o autor afirma que o sofrimento por causa da justiça (1 Pe 3.14) é a vontade e 0 projeto de Deus para aquela comunidade cristã (1 Pe 2.15) e motivo de alegria (1 Pe 4.12,13), a exemplo de Pedro e de Jesus.
Era comum aos cristãos serem caluniados injustamente e o principal motivo para as calúnias era o estilo de vida separado da sociedade que eles tinham (1 Pe 4.3,4). Todavia, 0 autor coloca uma esperança na vida da igreja, pois afirma que o julgamento daqueles que não obedecessem ao evangelho de Deus seria terrível (1 Pe 4.17-19)- Dessa forma, cria-se a expectativa de que a libertação estava a caminho (1 Pe 5.9-11). Ser um povo alegre, em meio a tantas adversidades, somente é possível a pessoas que experimentam uma vida de santidade e de grande intimidade com Deus.
PENSE!
Porque enfrentamos tantas perseguições em nosso dia a dia?
PONTO IMPORTANTE!
Jesus não prometeu que seus discípulos teriam uma vida fácil. Mas Ele prometeu que estaria conosco todos os dias.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos “que Pedro escreveu a Primeira Carta numa época em que os crentes estão enfrentando diversas provações, de sorte que o seu propósito é reavivar neles a alegria na esperança da salvação, além de instruí-los sobre como viver em diferentes contextos sociais, enquanto cidadãos, empregados, membros de uma família e da Igreja de Cristo. As duas cartas, portanto, completam-se de uma forma extraordinária, pois formam um todo coerente. Numa, somos instruídos a viver com esperança, alegria e santidade em tempos de provação; na outra, advertidos a não esquecer a vocação e as verdades da Palavra de Deus numa época de falsidade religiosa. Uma prepara e inspira, a outra diz: 'Agarre-se à verdade e mantenha-se firme nela'. Juntas, elas ensinam que esperança sem a verdade é mero otimismo humano, e verdade sem esperança é religiosidade vazia, É exatamente essa junção que faz com que tenham um propósito comum: despertar o ânimo sincero dos crentes." (NASCIMENTO, Vatmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 13,14)
PENSE!
Porque enfrentamos tantas perseguições em nosso dia a dia?
PONTO IMPORTANTE!
Jesus não prometeu que seus discípulos teriam uma vida fácil. Mas Ele prometeu que estaria conosco todos os dias.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos “que Pedro escreveu a Primeira Carta numa época em que os crentes estão enfrentando diversas provações, de sorte que o seu propósito é reavivar neles a alegria na esperança da salvação, além de instruí-los sobre como viver em diferentes contextos sociais, enquanto cidadãos, empregados, membros de uma família e da Igreja de Cristo. As duas cartas, portanto, completam-se de uma forma extraordinária, pois formam um todo coerente. Numa, somos instruídos a viver com esperança, alegria e santidade em tempos de provação; na outra, advertidos a não esquecer a vocação e as verdades da Palavra de Deus numa época de falsidade religiosa. Uma prepara e inspira, a outra diz: 'Agarre-se à verdade e mantenha-se firme nela'. Juntas, elas ensinam que esperança sem a verdade é mero otimismo humano, e verdade sem esperança é religiosidade vazia, É exatamente essa junção que faz com que tenham um propósito comum: despertar o ânimo sincero dos crentes." (NASCIMENTO, Vatmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 13,14)
II, ASANTIFICAÇÃO RECEBIDA NA
JUSTIFICAÇÃO DEVESER MANTIDA
1. Uma santidade que traz esperança (1 Ts 4-17)- O texto que estamos
estudando (1 Pe 1.13-21) faz parte de
uma seção maior que fala sobre o novo
status do cristão e suas consequências.
Esta seção é construída por uma sequência de indicativos e imperativos,
sendo que os primeiros servem como
fundamentação para os imperativos.
Após a indicação das bênçãos da
salvação e o louvor prestado a Deus
pela sua bondade e misericórdia em
conceder sua graça, vemos os imperativos que alertam para o desenvolvimento de uma santidade continua
e progressiva, que liberta o cristão da
antiga vida de escravidão do pecado.
A justificação e regeneração que são
acompanhadas da santificação inicial,
devem levar o cristão salvo a uma
conduta santa, contínua e progressiva.
Esta é a santidade que liberta da vã
maneira de viver e conduz à redenção
definitiva (santificação final).
2. Deus é santo (1 Pe 1.15,16). O intelecto limitado do ser humano não consegue entendera santidade de Deus na sua plenitude, pois esse entendimento transcende tudo 0 que Lhe é possível conhecer e compreender. Dessa forma, a compreensão possível ao ser humano foi sendo revelada, ao longo da história, por meio da Palavra de Deus, registrada na Bíblia Sagrada, sendo a maior revelação por meio do seu próprio Filho encarnado (Hb 1.1-3), Assim, a melhor forma de entender a santidade de Deus é observando a vida e obra de Jesus.
2. Deus é santo (1 Pe 1.15,16). O intelecto limitado do ser humano não consegue entendera santidade de Deus na sua plenitude, pois esse entendimento transcende tudo 0 que Lhe é possível conhecer e compreender. Dessa forma, a compreensão possível ao ser humano foi sendo revelada, ao longo da história, por meio da Palavra de Deus, registrada na Bíblia Sagrada, sendo a maior revelação por meio do seu próprio Filho encarnado (Hb 1.1-3), Assim, a melhor forma de entender a santidade de Deus é observando a vida e obra de Jesus.
A santidade faz parte da essência de
Deus de forma que o distingue totalmente
da criação, no sentido de perfeição. Todavia, essa distinção devido à sua transcendência não o torna inacessível, pois
Ele também é imanente, ou seja, mesmo
sendo santo na plenitude do termo, se
comunica com as suas criaturas por amor
e por misericórdia. Por isso, convida-as
para também serem separadas, buscarem
a pureza de uma vida santa, fazendo a
diferença na sociedade.
3. Deus é 0 único juiz justo e imparcial
(1 Pe 1.17). A santidade de Deus está diretamente relacionada com a sua própria
justiça, em que Ele é o único juiz que
julga de forma plenamente justa e julgará
todos os seres humanos. O julgamento
de Deus tem a garantia da justiça plena
porque será de acordo com 0 seu padrão
de santidade (Mt 7.21-23). Deus conhece
todas as coisas, inclusive as intenções e
motivações de cada pessoa, por isso Ele
pode tomar decisões justas e imparciais.
O julgamento de Deus não tem somente 0 sentido escatológico. Ele constantemente, por meio do Espírito Santo
e sua Palavra, esquadrinha o coração do
ser humano para que haja consciência dos pecados cometidos, com vistas ao
arrependimento, à mudança de comportamento e ao crescimento da vida
em santidade.
PENSE!
Deus sabe e conhece as intenções
do coração do homem.
PONTO IMPORTANTE!
Deus é o único que pode julgar
as pessoas, pois somente Ele
conhece, verdadeiramente, as
intenções do coração.
SUBSÍDIO 2
Professor(a) enfatize que “depois de
falar sobre a esperança da salvação, Pedro
exorta os leitores da sua carta para uma
vida santa. Ele havia destacado a importância de caminhar em esperança; agora
sua ênfase é caminhar em santidade. As
duas coisas andam juntas. O apóstolo
estava preocupado com a salvação dos
crentes, mas também com a integridade
moral deles. Afinal, fomos salvos 'de',
como também 'para' alguma coisa. Por
essa razão, para muitos estudiosos, a
primeira carta de Pedro também poderia
ser chamada de 'Epístola da Vida Santa',
pois enfatiza a importância da santidade
após 0 novo nascimento."
(NASCIMENTO. Valmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas
Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 35.37.)
III. A SANTIDADE QUE LIBERTA
1.0 preço do resgate pela liberdade
em Cristo (1 Pe 1.18,19). O fundamento
para a liberdade é o resgate. Esse processo de resgate de alguém que não
tinha liberdade era muito comum na
época da escrita dos livros bíblicos, A
escravidão e a servidão eram práticas comuns havendo várias formas para
uma pessoa se tornar um escravo. O
escravo ficava submetido ao controle
de outra pessoa e não tinha nenhuma
liberdade para fazer uso de sua vontade
ou tomar uma decisão. Quem decidia
por ele era seu dono. Isso ocorria porque o escravo não possuía recursos
adequados para comprar sua liberdade,
o que seria possível somente mediante
a intervenção de um terceiro por meio
do pagamento do resgate.
No Novo Testamento esse fato é
comparado com a posição do ser humano sem Deus. A grande novidade do
Evangelho é a apresentação de Cristo
como o único que teria condições de
pagar pelo resgate de toda humanidade,
não com coisas corruptíveis, mas com
seu sangue vertido na cruz (i Pe 1.18,19).
Os destinatários da Carta não tinham
recursos e ninguém para defendê-los
nos tribunais romanos, mas no tribunal de
Deus eles tinham um sublime advogado.
2. O cristão é resgatado para ser
livre (1 Pe 1.20). Jesus, o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo (Jo1.29), surge na plenitude dos tempos, no
momento exato planejado por Deus. O
cristão é redimido, por meio do sacrifício
de Cristo, para uma vida de santidade
que liberta da escravidão do pecado.
Todavia, a liberdade que Cristo nos dá
não é para fazermos o que quisermos,
mas para viver uma vida genuinamente
cristã, como parte da nova natureza,
Paulo exortou os cristãos da igreja
da Galácia por desprezarem 0 sacrifício
de Cristo e confundir a justificação com
a santificação contínua e progressiva,
confiando nas obras de justiça, o que
Paulo chama de "outro evangelho" (GL1.6,9). A nova vida do regenerado o conduz na caminhada da santidade. O plano de Deus é tornar as pessoas íntegras e
santas pelo seu amor.
3. A libertação plena se dará somente
com a glorificação. Avida em santidade,
além da gratidão, é movida pela fé e pela
esperança (1 Pe 1.21). O autor aponta para
a ressurreição de Cristo e sua glorificação.
O pleno descanso eterno com Deus, após
uma vida de santidade. A graça tem muito
a oferecer, o tempo da graça é eterno,
portanto, infinitamente maior do que 0 da
escravidão do pecado e morte espiritual
A participação na morte (justificação) e na
ressurreição de Cristo (glorificação)faz-nos
passar da morte para a vida.
Uma vez justificado e participante
do processo de santificação, o cristão
já está no caminho da vida eterna com
Deus. Por isso, a insistência do autor (1 Pe1.13-21) em exortar aquele povo sofrido
a fim de manter a santidade adquirida
na sua justificação e regeneração, com
Liberdade em Cristo, reconhecendo o
valor do resgate de suas almas.
PENSE!
Você já está no caminho da vida
eterna?
PONTO IMPORTANTE!
Aqueles que foram justificados pela
fé em Jesus Cristo estão livres da
condenação do pecado.
SUBSÍDIO 3
"Deixando, pois, toda malícia, e todo
engano, e fingimentos, e invejas, e todas
as murmurações” (1 Pe 1.1). A palavra
“pois” remete ao mandamento “amais uns
aos outros” do versículo 22, explicando
com mais detalhes o sentido de “amar
ardentemente."
(NASCIMENTO. Valmir. A Razão da Nossa
Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas
Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, p. 41.)
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Aprendemos que Pedro, em sua primeira Carta, escreveu para pessoas
que na sua maioria, eram estrangeiras. Por isso, elas não dispunham de
poder para participar da vida pública,
possuir terras ou receber heranças.
Todavia, sentiam alegria por participarem do sacrifício de Cristo, que
pagou 0 resgate delas com algo mais
valioso que toda a riqueza da terra.
Elas foram libertas para viver em
santidade apesar do sofrimento que
enfrentavam em seus dias.
HORA DA REVISÃO
HORA DA REVISÃO
1. Quem eram os destinatários da
Primeira Carta de Pedro?
Eram pessoas na sua maioria estrangeiras e sem poder participar
da vida pública’, possuir terras e
receber herança,
2. Segundo a lição, quais as perseguições enfrentadas pelos crentes
que Pedro descreveu?
Eles enfrentavam três tipos de
perseguições: pelos romanos,
pelos judeus e pela própria população local.
3. De acordo com a lição, qual o tema
central da Primeira Carta de Pedro?
O problema do sofrimento é o tema
central da Epístola,
4. Como deve ser a nossa santificação?
Uma santificação progressiva e que
traz esperança.
5. Quem é o únicojuiz imparcial?
Deus é o único juiz justo e imparcial
(1 Pe 1.17).
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jovens