
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
(Rm 8.33)
(Rm 8.33)
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA-João 5.24
TERÇA-Romanos 5.20,21
QUARTA - Romanos 6.4-11
QUINTA-Gálatas 2.16
SEXTA-1 Pedro 3.12
SÁBADO-Efésios 2.8-10
TEXTO BÍBLICO BASE
TEXTO BÍBLICO BASE
Romanos 5.6-9 ; 8.1-5
Romanos 5
6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo;
pois poderá ser que pelo bom alguém ouse
morrer.
pois poderá ser que pelo bom alguém ouse
morrer.
8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco em
que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda
pecadores.
9 - Logo, muito mais agora, sendo justificados
pelo seu sangue, seremos por ele sal vos da ira.
que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda
pecadores.
9 - Logo, muito mais agora, sendo justificados
pelo seu sangue, seremos por ele sal vos da ira.
Romanos 8
1 - Portanto, agora, nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o espírito.
os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o espírito.
2 - Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo
Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
3 - Porquanto, o que era impossível à lei, visto
como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne
do pecado, pelo pecado condenou o pecado
na carne,
4 - para que a justiça da lei se cumprisse em nós,
que não andamos segundo a carne, mas
segundo o Espírito.
como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne
do pecado, pelo pecado condenou o pecado
na carne,
4 - para que a justiça da lei se cumprisse em nós,
que não andamos segundo a carne, mas
segundo o Espírito.
5 - Porque os que são segundo a came inclinam-se para as coisas da came; mas os que são
segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.
segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.
INTERAGINDO COM O ALUNO
Na lição anterior estudamos sobre o novo
nascimento, agora trataremos de uma esfera
da vida de quem nasceu de novo, que é a certeza de uma vida livre de condenação ou acusações de seus pecados. Leve em conta que,
não raro, há pessoas que se sentem acusadas
por suas consciências e necessitam entender
que, uma vez já perdoadas por Cristo, a acusação que mais pesava contra elas não está mais
valendo, pois em Cristo foram perdoadas e não
estão mais sob condenação.
nascimento, agora trataremos de uma esfera
da vida de quem nasceu de novo, que é a certeza de uma vida livre de condenação ou acusações de seus pecados. Leve em conta que,
não raro, há pessoas que se sentem acusadas
por suas consciências e necessitam entender
que, uma vez já perdoadas por Cristo, a acusação que mais pesava contra elas não está mais
valendo, pois em Cristo foram perdoadas e não
estão mais sob condenação.
É provável que seus alunos tornem a questionar sobre situações em que determinados
pecados terão consequências mais severas
nesta vida. Explique em seu ensino que há
certos pecados cujas consequências atingem a
esfera social e que podem perdurar na vida de
quem pecou. Mas diga também que o perdão de
Deus é maior que a condenação dos homens,
e que ainda que na esfera terrena uma pessoa
se veja obrigada a cumprir uma penalidade por
um pecado praticado, Deus mantém seu perdão
na esfera espiritual se a pessoa efetivamente
se arrependeu e abandonou aquelas práticas.
pecados terão consequências mais severas
nesta vida. Explique em seu ensino que há
certos pecados cujas consequências atingem a
esfera social e que podem perdurar na vida de
quem pecou. Mas diga também que o perdão de
Deus é maior que a condenação dos homens,
e que ainda que na esfera terrena uma pessoa
se veja obrigada a cumprir uma penalidade por
um pecado praticado, Deus mantém seu perdão
na esfera espiritual se a pessoa efetivamente
se arrependeu e abandonou aquelas práticas.
OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos:
1 Descrever o que o sentimento de culpa
faz na vida de uma pessoa e como ela
2 Explicar os motivos que levam a nossa
consciência a nos acusar de nossos erros;
faz na vida de uma pessoa e como ela
2 Explicar os motivos que levam a nossa
consciência a nos acusar de nossos erros;
3 Valorizar o que a Palavra de Deus nos
diz acerca do perdão de nossos pecados
e da certeza de uma vida sem condenação diante de Deus.
diz acerca do perdão de nossos pecados
e da certeza de uma vida sem condenação diante de Deus.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Comece sua aula pedindo aos seus alunos que apresentem suas definições de sentimento de culpa, de consciência e de condenação. Veja se eles conseguem formar uma
vinculação entre essas palavras, e ajude-os
mostrando que a consciência geralmente nos
mostra que somos culpados quando cometemos algum pecado ou delito, e que existe
uma condenação para qualquer transgressão,
e que mesmo que os homens sejam impunes
nesta terra, um dia serão julgados na eternidade.
vinculação entre essas palavras, e ajude-os
mostrando que a consciência geralmente nos
mostra que somos culpados quando cometemos algum pecado ou delito, e que existe
uma condenação para qualquer transgressão,
e que mesmo que os homens sejam impunes
nesta terra, um dia serão julgados na eternidade.
Apresente a eles também a importância
de confiar não apenas no perdão de Deus,
mas também na certeza de que a Palavra de
Deus acerca da garantia do nosso perdão deve
ser mais forte do que as opiniões humanas e
mesmo da nossa consciência, quando, é claro,
já confessamos nossas faltas e abandonamos
o nosso pecado.
INTRODUÇÃO
de confiar não apenas no perdão de Deus,
mas também na certeza de que a Palavra de
Deus acerca da garantia do nosso perdão deve
ser mais forte do que as opiniões humanas e
mesmo da nossa consciência, quando, é claro,
já confessamos nossas faltas e abandonamos
o nosso pecado.
INTRODUÇÃO
Uma das coisas que a salvação em Cristo
propicia ao pecador arrependido é o perdão
de todos os pecados — isso já vimos na
aula passada. Mas, efetivamente, quais são
as consequências do perdão em nossa vida
espiritual? E, a partir do perdão, quais são as
minhas obrigações para com Deus e o próximo?
Após receber o perdão dos nossos pecados,
precisamos aprender a viver uma existência
livre do senso de acusação e condenação. É
isso que veremos nesta aula.
propicia ao pecador arrependido é o perdão
de todos os pecados — isso já vimos na
aula passada. Mas, efetivamente, quais são
as consequências do perdão em nossa vida
espiritual? E, a partir do perdão, quais são as
minhas obrigações para com Deus e o próximo?
Após receber o perdão dos nossos pecados,
precisamos aprender a viver uma existência
livre do senso de acusação e condenação. É
isso que veremos nesta aula.
1. ALIVIANDO O JUGO DA CULPA
1.1. Definindo a culpa. A culpa é um
sentimento que nos acomete quando pecamos
e praticamos algo que a sociedade entende
ser errado, ou ofendemos as pessoas que nos
cercam com palavras ou atos.
sentimento que nos acomete quando pecamos
e praticamos algo que a sociedade entende
ser errado, ou ofendemos as pessoas que nos
cercam com palavras ou atos.
Quando fazemos algo bom, louvável e
admirável, temos o sentimento de alegria, de
realização, de aceitação. Mas quando fazemos
alguma coisa que prejudica outras pessoas,
ou quando pecamos, nos vem um sentimento
que faz com que nos sintamos responsáveis
pelo que foi feito. E esse sentimento não é
de alegria, nem nos motiva a ficar alegres e
felizes. Esse é o sentimento de culpa, que nos
acusa pelo que fizemos. Naturalmente, uma
acusação é muito diferente de um elogio. Se
neste, temos nossa vida engrandecida, naquele
ficamos envergonhados. Ter a sensação de
culpa é sem dúvida muito ruim, mas não ser
perdoado é bem pior.
admirável, temos o sentimento de alegria, de
realização, de aceitação. Mas quando fazemos
alguma coisa que prejudica outras pessoas,
ou quando pecamos, nos vem um sentimento
que faz com que nos sintamos responsáveis
pelo que foi feito. E esse sentimento não é
de alegria, nem nos motiva a ficar alegres e
felizes. Esse é o sentimento de culpa, que nos
acusa pelo que fizemos. Naturalmente, uma
acusação é muito diferente de um elogio. Se
neste, temos nossa vida engrandecida, naquele
ficamos envergonhados. Ter a sensação de
culpa é sem dúvida muito ruim, mas não ser
perdoado é bem pior.
1.2. O que o sentimento de culpa
pode fazer conosco. O sentimento de culpa
pode nos atingir quando fazemos algo que é
reprovável ou pecaminoso, ou mesmo quando
deixamos de fazer o que sabíamos ser o certo.
Muitas pessoas, quando acometidas por esse
sentimento, tomam uma firme atitude de não
mais fazer o que as deixou naquele estado.
Outras pessoas justificam o que fizeram,
buscando para si argumentos de defesa.
Outras pessoas sentem-se tão culpadas que
são consumidas por esse sentimento, fechando-se para o mundo, para outras pessoas e
até para Deus. Há pessoas que, envolvidas
em sentimentos de culpa, decidem dar cabo
de suas próprias vidas, esquecendo que em
Deus há esperança e perdão.
pode fazer conosco. O sentimento de culpa
pode nos atingir quando fazemos algo que é
reprovável ou pecaminoso, ou mesmo quando
deixamos de fazer o que sabíamos ser o certo.
Muitas pessoas, quando acometidas por esse
sentimento, tomam uma firme atitude de não
mais fazer o que as deixou naquele estado.
Outras pessoas justificam o que fizeram,
buscando para si argumentos de defesa.
Outras pessoas sentem-se tão culpadas que
são consumidas por esse sentimento, fechando-se para o mundo, para outras pessoas e
até para Deus. Há pessoas que, envolvidas
em sentimentos de culpa, decidem dar cabo
de suas próprias vidas, esquecendo que em
Deus há esperança e perdão.
1.3. A atuação do Inimigo de nossas almas. O inimigo de nossas almas, Satanás,
também sabe que podemos sofrer com o
sentimento de culpa. Como se não bastasse
as nossas consciências nos acusando, ele
também nos acusa, e leva suas acusações
diante de Deus: “E ouvi uma grande voz
no céu, que dizia: Agora chegada está a
salvação, e a força, e o reino do nosso Deus,
e o poder do seu Cristo; porque já o acusador
de nossos irmãos é derribado, o qual diante
do nosso Deus os acusava de dia e de noite”
(Ap 12.10). Além de ele nos incentivar ao
pecado, depois que pecamos, ele nos acusa
diante do Senhor. Mas mesmo nesse caso,
podemos contar com o perdão de Deus,
que é maior do que as acusações do Diabo.
Este pode detestar pessoas arrependidas,
mas não pode impedir que Deus nos perdoe
se sinceramente nos arrependermos e
buscarmos a Deus: “Meus filhinhos, estas
coisas vos escrevo para que não pequeis; e,
se alguém pecar, temos um Advogado para
com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a
propiciação pelos nossos pecados e não
somente pelos nossos, mas também pelos
de todo o mundo” (1 Jo 2.1,2). Portanto, ainda que tenhamos um Inimigo que nos
acuse diariamente, temos em Jesus o nosso
advogado, que intercede por nós diante de
Deus. E devemos confiar plenamente de
que Jesus pode nos perdoar os pecados e
restaurar a nossa comunhão com Deus.
também sabe que podemos sofrer com o
sentimento de culpa. Como se não bastasse
as nossas consciências nos acusando, ele
também nos acusa, e leva suas acusações
diante de Deus: “E ouvi uma grande voz
no céu, que dizia: Agora chegada está a
salvação, e a força, e o reino do nosso Deus,
e o poder do seu Cristo; porque já o acusador
de nossos irmãos é derribado, o qual diante
do nosso Deus os acusava de dia e de noite”
(Ap 12.10). Além de ele nos incentivar ao
pecado, depois que pecamos, ele nos acusa
diante do Senhor. Mas mesmo nesse caso,
podemos contar com o perdão de Deus,
que é maior do que as acusações do Diabo.
Este pode detestar pessoas arrependidas,
mas não pode impedir que Deus nos perdoe
se sinceramente nos arrependermos e
buscarmos a Deus: “Meus filhinhos, estas
coisas vos escrevo para que não pequeis; e,
se alguém pecar, temos um Advogado para
com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a
propiciação pelos nossos pecados e não
somente pelos nossos, mas também pelos
de todo o mundo” (1 Jo 2.1,2). Portanto, ainda que tenhamos um Inimigo que nos
acuse diariamente, temos em Jesus o nosso
advogado, que intercede por nós diante de
Deus. E devemos confiar plenamente de
que Jesus pode nos perdoar os pecados e
restaurar a nossa comunhão com Deus.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO 1
A ausência de sentimentos de culpa não
significa falta de culpa. “Então, temeram os
marinheiros, e clamava cada um ao seu deus,
e lançavam no mar as fazendas que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso;
Jonas, porém, desceu aos lugares do porão,
e se deitou, e dormia um profundo sono (Jn
1.5). Embora a tempestade estivesse muito
forte, Jonas dormia profundamente embaixo
do convés. Mesmo fugindo de Deus, as ações
de Jonas não pareciam perturbar sua consciência. Mas a ausência de culpa nem sempre
é um indicativo de que estamos agindo corretamente. Como podemos negar a realidade, não podemos avaliar a obediência pelos
nossos sentimentos. Em vez disso, devemos
comparar o que fazemos com os padrões de
vida que foram estabelecidos por Deus” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2014, p.196).
significa falta de culpa. “Então, temeram os
marinheiros, e clamava cada um ao seu deus,
e lançavam no mar as fazendas que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso;
Jonas, porém, desceu aos lugares do porão,
e se deitou, e dormia um profundo sono (Jn
1.5). Embora a tempestade estivesse muito
forte, Jonas dormia profundamente embaixo
do convés. Mesmo fugindo de Deus, as ações
de Jonas não pareciam perturbar sua consciência. Mas a ausência de culpa nem sempre
é um indicativo de que estamos agindo corretamente. Como podemos negar a realidade, não podemos avaliar a obediência pelos
nossos sentimentos. Em vez disso, devemos
comparar o que fazemos com os padrões de
vida que foram estabelecidos por Deus” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2014, p.196).
A culpa resulta de não se fazer o que
Deus espera. “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” (Rm 2.23). Paulo continua a explicar que todos são culpados perante Deus. Depois de
descrever o destino dos gentios pagãos e
descrentes, ele passa ao destino daqueles
que podem se sentir privilegiados, em termos de religião. Apesar do conhecimento da
vontade de Deus, eles são culpados, porque
eles também se recusaram a viver segundo as
suas crenças. Aqueles que, hoje crescem em
famílias cristãs, são privilegiados, em termos
de religião. A condenação de Paulo se aplica também a nós, se não vivermos de acordo
com o que conhecemos.
Deus espera. “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” (Rm 2.23). Paulo continua a explicar que todos são culpados perante Deus. Depois de
descrever o destino dos gentios pagãos e
descrentes, ele passa ao destino daqueles
que podem se sentir privilegiados, em termos de religião. Apesar do conhecimento da
vontade de Deus, eles são culpados, porque
eles também se recusaram a viver segundo as
suas crenças. Aqueles que, hoje crescem em
famílias cristãs, são privilegiados, em termos
de religião. A condenação de Paulo se aplica também a nós, se não vivermos de acordo
com o que conhecemos.
2. UMA VIDA SEM CONDENAÇÃO
2.1. De que tipo de condenação a
Bíblia trata. A Bíblia descreve que Deus
primeiramente disse a Adão que não o desobedecesse, e Adão fez o que Deus disse que
não deveria ser feito. Por causa de seu pecado,
Adão não apenas ficou sujeito à morte física,
mas também à morte espiritual, ou seja, uma
eternidade afastado da presença de Deus, sem
salvação. Essa foi a condenação aplicada ao
pecado de Adão, e como o pecado dele foi
transmitido a nós, também fomos alcançados
por essa mesma condenação. Paulo explica
isso quando escreve aos Romanos: “Porque,
como, pela desobediência de um só homem,
muitos foram feitos pecadores, assim, pela
obediência de um, muitos serão feitos justos”
(Rm 5.19).
Bíblia trata. A Bíblia descreve que Deus
primeiramente disse a Adão que não o desobedecesse, e Adão fez o que Deus disse que
não deveria ser feito. Por causa de seu pecado,
Adão não apenas ficou sujeito à morte física,
mas também à morte espiritual, ou seja, uma
eternidade afastado da presença de Deus, sem
salvação. Essa foi a condenação aplicada ao
pecado de Adão, e como o pecado dele foi
transmitido a nós, também fomos alcançados
por essa mesma condenação. Paulo explica
isso quando escreve aos Romanos: “Porque,
como, pela desobediência de um só homem,
muitos foram feitos pecadores, assim, pela
obediência de um, muitos serão feitos justos”
(Rm 5.19).
Quando pecamos, caímos na mesma
condenação em que Adão foi penalizado.
É uma condenação que decreta nosso afastamento de Deus, uma vida cheia de pecados
e um destino eterno miserável.
condenação em que Adão foi penalizado.
É uma condenação que decreta nosso afastamento de Deus, uma vida cheia de pecados
e um destino eterno miserável.
2.2-0 que Deus fez por nós. Em
Jesus, seu Filho, Deus perdoou os nossos
pecados, nos trouxe a paz e nos aproximou
dEle: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que
antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo
chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o
qual de ambos os povos fez um” (Ef 2.13,14a).
Paulo escreveu aos crentes de Éfeso informando-os de que apesar de antes eles estarem
afastados de Deus, por terem aceitado o
sacrifício de Jesus, eles agora estavam perto
do Altíssimo. Mas para que pudéssemos gozar
dessa proximidade com Deus, foi necessário
que fôssemos perdoados por Ele, feitos novas
criaturas, com uma nova chance de viver uma
vida plena com Deus.
Jesus, seu Filho, Deus perdoou os nossos
pecados, nos trouxe a paz e nos aproximou
dEle: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que
antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo
chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o
qual de ambos os povos fez um” (Ef 2.13,14a).
Paulo escreveu aos crentes de Éfeso informando-os de que apesar de antes eles estarem
afastados de Deus, por terem aceitado o
sacrifício de Jesus, eles agora estavam perto
do Altíssimo. Mas para que pudéssemos gozar
dessa proximidade com Deus, foi necessário
que fôssemos perdoados por Ele, feitos novas
criaturas, com uma nova chance de viver uma
vida plena com Deus.
2.3 - Devemos andar segundo a lei
do Espírito. Paulo escreveu aos Romanos:
“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são
segundo o Espírito, para as coisas do Espírito”
(Rm 8.5). Isso significa que as pessoas que
não tem a Jesus como seu Salvador e não se
deixam ser trabalhadas pelo Espírito Santo,
colherão um sentimento de culpa constante
por não fazerem o que Deus ordena, pois
são inclinadas para as coisas carnais, para
a prática do pecado. Já os que são segundo
o Espírito e andam de acordo com o Espírito
de Deus, fazendo aquilo que é certo aos olhos
de Deus, mesmo que pequem, sabem que
podem contar com o perdão divino por meio
da confissão de pecados. Por isso, o apóstolo dos gentios escreveu aos Colossenses o
motivo pelo qual não andamos mais pela lei
da carne: “E, quando vós estáveis mortos nos
pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos
vivificou juntamente com ele, perdoando-vos
todas as ofensas, havendo riscado a cédula
que era contra nós nas suas ordenanças, a
qual de alguma maneira nos era contrária, e
a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”
(Cl 2.13,14).
do Espírito. Paulo escreveu aos Romanos:
“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são
segundo o Espírito, para as coisas do Espírito”
(Rm 8.5). Isso significa que as pessoas que
não tem a Jesus como seu Salvador e não se
deixam ser trabalhadas pelo Espírito Santo,
colherão um sentimento de culpa constante
por não fazerem o que Deus ordena, pois
são inclinadas para as coisas carnais, para
a prática do pecado. Já os que são segundo
o Espírito e andam de acordo com o Espírito
de Deus, fazendo aquilo que é certo aos olhos
de Deus, mesmo que pequem, sabem que
podem contar com o perdão divino por meio
da confissão de pecados. Por isso, o apóstolo dos gentios escreveu aos Colossenses o
motivo pelo qual não andamos mais pela lei
da carne: “E, quando vós estáveis mortos nos
pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos
vivificou juntamente com ele, perdoando-vos
todas as ofensas, havendo riscado a cédula
que era contra nós nas suas ordenanças, a
qual de alguma maneira nos era contrária, e
a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”
(Cl 2.13,14).
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO 2
“'0 que é nascido da carne é carne, e
o que é nascido do Espírito é espírito’ (6). 0
gerado sempre é semelhante ao que o gerou. A aliança antiga só pode produzir a vida
antiga. A escuridão gera a escuridão. A lei,
que há para aqueles que estão sem lei, não
pode gerar uma vida boa. Se alguém quer
ter vida, a fonte deve ser o Espírito. A preposição usada nesta última frase é muito clara.
Uma tradução literal seria ‘o que é nascido
a partir do Espírito é espírito’.
‘
o que é nascido do Espírito é espírito’ (6). 0
gerado sempre é semelhante ao que o gerou. A aliança antiga só pode produzir a vida
antiga. A escuridão gera a escuridão. A lei,
que há para aqueles que estão sem lei, não
pode gerar uma vida boa. Se alguém quer
ter vida, a fonte deve ser o Espírito. A preposição usada nesta última frase é muito clara.
Uma tradução literal seria ‘o que é nascido
a partir do Espírito é espírito’.
‘
Não te maravilhes de ter te dito: Necessário vos é nascer de novo. 0 vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas
não sabes donde vem, nem para onde vai;
assim é todo aquele que é nascido do Espírito’ (7,8). Aqui o argumento, por analogia,
é particularmente potente, porque se baseia
em um jogo com a palavra pneuma, que
significa tanto ‘vento’ quanto ‘espírito’. 0
fato do vento ninguém pode negar. 0 seu
comportamento - de onde e para onde - nenhum humano, nem mesmo professor, conhece a sua totalidade. Existe um elemento
de mistério. Então, porque alguém deveria
ser ‘interrompido’ pelo elemento do mistério do novo nascimento? 0 grande mistério
da religião não é a punição, mas o perdão
do pecado; não é a permanência natural de
caráter, mas a regeneração espiritual” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.50).
não sabes donde vem, nem para onde vai;
assim é todo aquele que é nascido do Espírito’ (7,8). Aqui o argumento, por analogia,
é particularmente potente, porque se baseia
em um jogo com a palavra pneuma, que
significa tanto ‘vento’ quanto ‘espírito’. 0
fato do vento ninguém pode negar. 0 seu
comportamento - de onde e para onde - nenhum humano, nem mesmo professor, conhece a sua totalidade. Existe um elemento
de mistério. Então, porque alguém deveria
ser ‘interrompido’ pelo elemento do mistério do novo nascimento? 0 grande mistério
da religião não é a punição, mas o perdão
do pecado; não é a permanência natural de
caráter, mas a regeneração espiritual” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.50).
3. UMA VIDA SEM ACUSAÇÃO
3.1. Acusação de nossos pecados.
Quando cometemos um erro, ou crime, surge
uma acusação contra nós. Diante dos homens,
é possível que um inocente seja acusado
de um crime que não tenha cometido, mas
nenhuma pessoa pode, diante de Deus, ser
acusada de um pecado que realmente não
tenha cometido, pois Ele é o Justo Juiz, e
não apenas sabe de todas as coisas, como
também sabe o propósito de cada coração.
O salmista disse sobre o fato de que Deus
sabe sempre o que fazemos: “ Diante de ti
puseste as nossas iniquidades; os nossos
pecados ocultos, à luz do teu rosto” (SI 90.8).
Deus sabe de tudo o que fazemos, e mesmo
aquilo que imaginamos não ser pecado, Ele
julga da mesma forma.
Quando cometemos um erro, ou crime, surge
uma acusação contra nós. Diante dos homens,
é possível que um inocente seja acusado
de um crime que não tenha cometido, mas
nenhuma pessoa pode, diante de Deus, ser
acusada de um pecado que realmente não
tenha cometido, pois Ele é o Justo Juiz, e
não apenas sabe de todas as coisas, como
também sabe o propósito de cada coração.
O salmista disse sobre o fato de que Deus
sabe sempre o que fazemos: “ Diante de ti
puseste as nossas iniquidades; os nossos
pecados ocultos, à luz do teu rosto” (SI 90.8).
Deus sabe de tudo o que fazemos, e mesmo
aquilo que imaginamos não ser pecado, Ele
julga da mesma forma.
3.2. Acusação de nossa consciência.
Todos os seres humanos possuem um juiz interior, que os acusa de atos praticados
contra Deus e contra o próximo. Esse juiz
é a nossa consciência. Billy Graham, um
famoso evangelista norte-americano, disse
que “os sentimentos de culpa surgem quando
a nossa consciência nos diz que violamos
os padrões de Deus, quando pensamos, de
modo equivocado, ter feito isso ou quando
simplesmente deixamos de satisfazer as
nossas próprias expectativas ou padrões
que outras pessoas definem para nós”. A
nossa consciência pode nos julgar pelas
decisões corretas que tomamos ou pelas
decisões erradas. Uma decisão errada com
certeza anula a certa, e por isso precisamos
refletir bem antes de tomarmos decisões que
venham nos afastar de Deus ou nos trazer
sentimentos de culpa. Como já foi dito, devemos nos lembrar de que temos em Jesus
o nosso defensor, Aquele que intercede por
nós diante de Deus quando nos arrependemos
genuinamente e abandonamos aquilo que nos
induz ao pecado ou à prática pecaminosa.
Não adianta chegarmos ao trono da graça
sem um coração arrependido e desejoso do
perdão divino se ainda mantemos vínculos
com aquilo que Deus condena.
Todos os seres humanos possuem um juiz interior, que os acusa de atos praticados
contra Deus e contra o próximo. Esse juiz
é a nossa consciência. Billy Graham, um
famoso evangelista norte-americano, disse
que “os sentimentos de culpa surgem quando
a nossa consciência nos diz que violamos
os padrões de Deus, quando pensamos, de
modo equivocado, ter feito isso ou quando
simplesmente deixamos de satisfazer as
nossas próprias expectativas ou padrões
que outras pessoas definem para nós”. A
nossa consciência pode nos julgar pelas
decisões corretas que tomamos ou pelas
decisões erradas. Uma decisão errada com
certeza anula a certa, e por isso precisamos
refletir bem antes de tomarmos decisões que
venham nos afastar de Deus ou nos trazer
sentimentos de culpa. Como já foi dito, devemos nos lembrar de que temos em Jesus
o nosso defensor, Aquele que intercede por
nós diante de Deus quando nos arrependemos
genuinamente e abandonamos aquilo que nos
induz ao pecado ou à prática pecaminosa.
Não adianta chegarmos ao trono da graça
sem um coração arrependido e desejoso do
perdão divino se ainda mantemos vínculos
com aquilo que Deus condena.
3.3. Acusação diante dos homens. Má
pessoas que, antes de conhecerem a Jesus
como Salvador, praticaram coisas que ultrapassaram os limites do aceitável na esfera
social. É evidente que tais atos são fruto do
pecado, e há atos cujas consequências transcendem o momento em que foram praticados,
trazendo sequelas para a sociedade. Deus
perdoa tais atos? Sim, se houver um coração
verdadeiramente arrependido e desejoso do
perdão. Entretanto, é possível que tais pessoas
sejam alcançadas pelas consequências de suas
atitudes, e tenham de pagar socialmente pelo
que fizeram. Mesmo nesses casos, o perdão de
Deus não é revogado, apesar da condenação
dos homens. É possível que muitas pessoas,
com base no senso comum de justiça, nunca
se esqueçam de pecados ou crimes praticados
por essas pessoas.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
pessoas que, antes de conhecerem a Jesus
como Salvador, praticaram coisas que ultrapassaram os limites do aceitável na esfera
social. É evidente que tais atos são fruto do
pecado, e há atos cujas consequências transcendem o momento em que foram praticados,
trazendo sequelas para a sociedade. Deus
perdoa tais atos? Sim, se houver um coração
verdadeiramente arrependido e desejoso do
perdão. Entretanto, é possível que tais pessoas
sejam alcançadas pelas consequências de suas
atitudes, e tenham de pagar socialmente pelo
que fizeram. Mesmo nesses casos, o perdão de
Deus não é revogado, apesar da condenação
dos homens. É possível que muitas pessoas,
com base no senso comum de justiça, nunca
se esqueçam de pecados ou crimes praticados
por essas pessoas.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
“Deus nos justificou através do sangue
de Cristo derramado na cruz. Porque Deus é
santo, Ele não podia nos aceitar simplesmente desconsiderando ou ignorando os nossos
pecados. Pelo contrário, esses pecados deviam ser tratados. E Deus fez isso através
da morte sacrificial do seu Filho. Novamente
essa justificação é a aprovação de Deus, que
só nos é dada com base naquilo que Cristo
fez. É um perdão que liberta a todos nós, —
que de outra forma seriamos prisioneiros desesperançados do pecado. Se o sangue de
Cristo foi derramado em nosso favor, então,
por seu sangue, seremos por ele salvos da ira
de Deus” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro CPAD,
Vol.ll, 2001, p-41).
de Cristo derramado na cruz. Porque Deus é
santo, Ele não podia nos aceitar simplesmente desconsiderando ou ignorando os nossos
pecados. Pelo contrário, esses pecados deviam ser tratados. E Deus fez isso através
da morte sacrificial do seu Filho. Novamente
essa justificação é a aprovação de Deus, que
só nos é dada com base naquilo que Cristo
fez. É um perdão que liberta a todos nós, —
que de outra forma seriamos prisioneiros desesperançados do pecado. Se o sangue de
Cristo foi derramado em nosso favor, então,
por seu sangue, seremos por ele salvos da ira
de Deus” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro CPAD,
Vol.ll, 2001, p-41).
CONCLUSÃO
Viver sem acusação nem condenação é viver
baseado nas promessas de Deus em relação ao
perdão de nossos pecados. É a certeza de que
o Senhor é maior do que a nossa consciência.
Isso não é um precedente para que venhamos
a ter uma vida desregrada e que desagrade a
Deus, mas sim ter uma vida como um exemplo
de misericórdia e bondade divinas.
baseado nas promessas de Deus em relação ao
perdão de nossos pecados. É a certeza de que
o Senhor é maior do que a nossa consciência.
Isso não é um precedente para que venhamos
a ter uma vida desregrada e que desagrade a
Deus, mas sim ter uma vida como um exemplo
de misericórdia e bondade divinas.
Lembremo-nos de que o perdão de Deus
é maior do que a condenação que nos foi dada
pelo pecado e suas práticas. O perdão sempre
vem depois de um reconhecimento do pecado
cometido e de um pedido de reconciliação,
tanto com Deus quanto com pessoas que
ofendemos. É possível também que os homens
não perdoem determinados atos cometidos,
mas Deus é poderoso para nos perdoar, e é
esse o perdão que faz diferença em nossas
vidas. Ele é que vai nos garantir a vida eterna.
VERIFIQUE SEU
APRENDIZADO
é maior do que a condenação que nos foi dada
pelo pecado e suas práticas. O perdão sempre
vem depois de um reconhecimento do pecado
cometido e de um pedido de reconciliação,
tanto com Deus quanto com pessoas que
ofendemos. É possível também que os homens
não perdoem determinados atos cometidos,
mas Deus é poderoso para nos perdoar, e é
esse o perdão que faz diferença em nossas
vidas. Ele é que vai nos garantir a vida eterna.
VERIFIQUE SEU
APRENDIZADO
1 . O que o sentimento de culpa pode fazer
conosco?
conosco?
O sentimento de culpa pode nos atingir quando fazemos algo que é reprovável ou
pecaminoso, ou mesmo quando deixamos de
fazer o que sabíamos ser o certo.
pecaminoso, ou mesmo quando deixamos de
fazer o que sabíamos ser o certo.
2 . De que tipo de condenação a Bíblia fala?
De uma condenação que decreta nosso
afastamento de Deus, uma vida cheia de pecados e um destino eterno miserável.
afastamento de Deus, uma vida cheia de pecados e um destino eterno miserável.
3.De que forma nossa consciência pode nos
acusar?
acusar?
A nossa consciência pode nos julgar
pelas decisões corretas que tomamos ou pelas
decisões erradas
pelas decisões corretas que tomamos ou pelas
decisões erradas
4 . Segundo a lição, os seres humanos possuem um juiz interior. Quem é esse juiz?
A nossa consciência.
5 . Deus perdoa atos considerados inaceitáveis
na esfera social? Explique.
na esfera social? Explique.
Sim, se houver um coração verdadeiramente arrependido e desejoso do perdão.
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ciclo 3