Lição 1 - Um novo caráter: A lei do reino de Deus

 

DISCIPULADO CICLO 4
DISCIPULADO CICLO 4

MEDITAÇÃO 
Porque o Reino de Deus não é comida nem
bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo. (Rm 14.17) 

REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
 SEGUNDA - Romanos 14.17-19 
 TERÇA-  Salmos 51.17 
 QUARTA - Apocalipse 21.4 
 QUINTA-Hebreus 12.14 
 SEXTA - Mateus 6.33 
 SÁBADO - Míqueias 6.8

TEXTO BÍBLICO BASE 
Mateus 5.1-12 
1 - Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte,
e, assentando-se, aproximaram-se dele os
seus discípulos; 
2 - e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 - Bem-aventurados os pobres de espírito,
porque deles é o Reino dos céus; 
4 - bem-aventurados os que choram, porque
eles serão consolados; 
5 - bem-aventurados os mansos, porque eles
herdarão a terra; 
6 - bem-aventurados os que têm fome e sede
de justiça, porque eles serão fartos; 
7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; 
8 - bem-aventurados os limpos de coração,
porque eles verão a Deus; 
9 - bem-aventurados os pacificadores, porque
eles serão chamados filhos de Deus; 
10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles
é o Reino dos céus; 
11 - bem-aventurados sois vós quando vos
injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha
causa. 
12 - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o
vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

INTERAGINDO COM O ALUNO 
O Sermão da Montanha é um dos textos
mais importantes da Bíblia para o cristão, porque nele Jesus apresenta aos seus discípulos
o alto padrão pelo qual eles devem se conduzir na vida. Esse padrão se choca frontalmente com o estilo de vida pregado pelo mundo.
Por isso, a lição deste trimestre se constitui
numa excelente oportunidade para incutir na
mente e no coração dos seus alunos o estilo
de vida do discípulo do Senhor no mundo. 
  Na lição de hoje, enfoque as qualidades
que o cristão deve manifestar em seu caráter,
e que são apresentadas por Jesus nas oito
beatitudes que abrem o seu célebre sermão.
Aproveite para ressaltar como elas se diferenciam dos valores apreciados pelo mundo. 
   Em contraste com a autossuficiência,
Jesus ensina a humildade de coração; em
contraste com a indiferença, Jesus ensina a
importância da sensibilidade espiritual; em
contraste com o orgulho e a arrogância, Ele
ensina a mansidão; em contraste com uma
vida acomodada, Ele nos ensina a termos
fome e sede pelas coisas espirituais; em contraste com o egoísmo, a misericórdia; em contraste com a malícia, a pureza de coração; em
contraste com uma conduta situacionista, a
fidelidade ao que é certo mesmo no momento
de dificuldade. 
   Destaque essas diferenças e inspire seus
alunos a viverem o padrão do Reino de Deus
em suas vidas.



OBJETIVOS 
Sua aula deverá alcançar os
seguintes objetivos: 
1  Conscientizar seus alunos sobre o que é
a verdadeira felicidade segundo a Bíblia; 
2 Diferençar o padrão moral do Reino de
Deus do estilo de vida do mundo; 
3 Inspirar seus alunos a viverem o padrão
estabelecido por Jesus no Sermão do
Monte. 

PROPOSTA PEDAGÓGICA 
Para introduzir a lição, proponha a seguinte reflexão aos seus alunos: “Afinal de
contas, o que é felicidade? Ela está relacionada a coisas ou a um modo de vida?”. Em
seguida, explique-lhes que Jesus se importava com esse tema porque, depois de escolher os seus primeiros discípulos, Ele pregou
o Sermão da Montanha, cujo objetivo era o de
ensiná-los a viver e se conduzir.
Conscientize os seus alunos sobre a
importância de, como filhos de Deus, desenvolvermos em nossas vidas as qualidades
apresentadas por Jesus nas oito beatitudes
expostas no Sermão do Monte. 

INTRODUÇÃO 
No primeiro ciclo do nosso curso, estudamos
sobre o Reino de Deus e a pessoa de Jesus Cristo.
Neste trimestre, o último, desta série de quatro
ciclos de estudos, estudaremos o caráter dos
filhos deste Reino, ou seja, os valores que devem
orientar e caracterizar a vida de todos aqueles
que um dia entregaram as suas vidas a Jesus,
tomando-se filhos, membros e embaixadores
do Reino de Deus. Como membros deste Reino, temos a responsabilidade de viver de forma
condizente com ele, e essa nova forma de viver
encontra-se resumida no chamado Sermão da
Montanha, proferido por Jesus no início do seu
ministério terreno. Esse célebre sermão de Jesus
encontra-se, em sua totalidade, nos capítulos 5 a
7 do Evangelho de Mateus, cujos textos servirão
de base para o nosso estudo neste ciclo. 

1. O SERMÃO DA MONTANHA E O
CARÁTER DOS FILHOS DO REINO
    1.1. 0 Sermão da Montanha. O “Sermão
da Montanha” ou “Sermão do Monte” é a mais
célebre mensagem de Jesus registrada na
Bíblia. Ele recebeu esse nome porque Jesus
o proferiu quando estava assentado sobre um
monte, rodeado por seus discípulos e tendo
uma multidão na planície a ouvi-lo (Mt 5.1,2;
Lc 6.17-20). Originalmente, Jesus proferiu esse
ensino para os seus discípulos. Mas a multidão
na planície, ao pé daquela elevação, também
acabou desfrutando do seu ensinamento nesse
dia (Mt 7.28). Quando proferiu esse sermão, o
Mestre havia escolhido, não fazia muito tempo,
os seus primeiros discípulos (Mt 4.12-25) e os
doze apóstolos (Lc 6.12-16), e desejava agora,
por meio desse sermão, ensiná-los sobre o
verdadeiro discipulado, sobre como seus discípulos deveriam viver e se conduzir. O Sermão
da Montanha apresenta, portanto, o padrão
de vida e de comportamento estabelecido por
Deus para os seus filhos. 
     1.2. 0 caráter dos filhos do Reino. Jesus
abre o Sermão da Montanha falando aos seus
discípulos sobre um assunto muito importante: a relação entre o caráter e a felicidade. Ora, sabemos que o objetivo de vida do ser humano é
buscar a felicidade. Não há dúvida de que todas as
pessoas, de alguma forma, procuram ser felizes.
Entretanto, nem todas realmente conseguem
isso. O máximo que a maioria consegue são
momentos passageiros de euforia, não poucas
vezes seguidos por momentos de depressão.
No entanto, felicidade, tem a ver com o estilo
de vida, ou seja, não tem nada a ver com “ter”,
mas, sim, com “ser”. Mais especificamente, tem
a ver com o que chamamos de “caráter”. É o
que Jesus ensina em seu Sermão da Montanha.
   No texto bíblico que serve de base para
a lição de hoje, vemos Jesus chamando de
“bem-aventuradas” - ou “felizes” - pessoas que
apresentam determinadas qualidades em seu
caráter que são manifestadas no seu dia a dia.
Ele não está falando, aqui, de temperamentos,
mas de caráter que se manifesta em atitudes
concretas, um caráter que é fruto da ação do
Espírito de Deus em nossas vidas. Qualquer
pessoa, não importa seu temperamento, uma
vez que se submeta a essa ação divina, pode
manifestar esse novo caráter em sua vida e,
consequentemente, novas atitudes. 
    Ao afirmar que felizes são os humildes, os
mansos, os misericordiosos e os pacificadores,
Jesus está dizendo que a verdadeira felicidade
é uma consequência natural na vida daqueles
que manifestam no seu dia a dia um estilo de
vida baseado nos valores divinos. Somente esse
estilo de vida, produzido pela transformação que o Evangelho de Cristo opera em nossas
vidas, pelo poder do Espírito Santo, poderá
proporcionar a verdadeira felicidade. 
   As qualidades desse novo estilo de vida
são as marcas distintivas dos filhos do Reino,
são marcas identificadoras dos verdadeiros
filhos de Deus. Quando buscamos diariamente
a Deus e permitimos Ele agir em nossas vidas,
por intermédio da sua Palavra e da oração, o
Espírito de Deus produz essas qualidades em
nossa vida cotidiana (Gl 5.22). E entre os frutos
por Ele produzidos em nós estão uma paz e uma
alegria novas, diferentes e especiais.

   Essa alegria é de ordem espiritual, é um
prazer e uma satisfação em servir a Deus e
às pessoas, uma sensação de realização e
de preenchimento de alma que nada neste
mundo pode proporcionar. O amor de Deus
é derramado em nosso coração (Rm 5.5), a
presença divina se torna patente em nossa
vida, animando-nos. E a paz que passamos a
experimentar, a paz que vem de Cristo (Jo 14.27),
é do tipo que “excede todo entendimento” (Fp 4.7), porque, diferentemente da paz mundana,
ela não é sentida apenas nos momentos de
bonança, o que é natural, mas também nos
momentos de dificuldade, nos fazendo vencer
o desespero e o medo nas situações difíceis.
O filho de Deus consegue alegrar-se e exultar
até mesmo na - e apesar da - perseguição,
porque o Deus de paz guarda o seu coração
em meio às dificuldades mais intensas. 
    Por fim, é importante frisar ainda que
quando Jesus diz que os filhos do Reino são
bem-aventurados, Ele não se refere a uma
realidade apenas presente da vida, mas também ao que lhes reserva a eternidade. Logo,
os filhos do Reino ganharão benesses eternas
que nenhum outro ser humano poderá gozar:
“herdarão a terra”, “serão fartos”, “verão a
Deus”, receberão “grande galardão nos céus”
(Mateus 5.5,6,8,12) etc. 
    Sob qualquer perspectiva, seja a do presente
ou a do futuro, os filhos do Reino são felizes.


AUXÍLIO DEVOCIONAL 1 
“O rei Herodes estabeleceu muitas novas
cidades durante os quarenta anos do seu reinado. Em cada ocasião, ele recrutou cidadãos,
prometendo-lhes muitos benefícios especiais,
incluindo cidadania, redução de impostos, terras etc. Este era um costume comum no Império Romano durante a era de Augusto, quando
muitas cidades novas foram fundadas. Mas é
difícil imaginar um governante convocando cidadãos e anunciando que no seu reino os recrutados receberão pobreza de espírito, mansidão, choro, fome e sede, e até mesmo perseguição. No entanto, essas são as bênçãos
que Jesus oferece àqueles que reivindicam a
cidadania que Ele descrevia. Além disso, o Rei
Jesus disse que os pobres de espírito, os mansos e os que choram são bem-aventurados!
Ele não oferece uma mudança nas condições,
mas a bênção nas condições que desgostam
os cidadãos deste mundo. As Bem-Aventuranças permanecerão um mistério, a menos que
nos demos conta de que Jesus está falando
de atitudes básicas e valores que produzem
frutos espirituais” (RICHARDS, Lawrence. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.556). 


2. AS BEM-AVENTURANÇAS 
   2.1. “Bem-aventurados os pobres de espírito”. A expressão “pobres de espírito” se
refere àqueles que são humildes de coração.
Lucas 6.20 diz apenas “Bem-aventurados os
pobres”, em vez de “Bem-aventurados os pobres
de espírito”. Mas isso ocorre porque, na cultura
judaica da época de Jesus, mais especificamente
desde o fim do cativeiro babilônico, os judeus
passaram a usar muitas vezes o termo “pobres”
para se referir “aos piedosos, em contraste
com os opressores ricos, ímpios e mundanos
dos pobres”; logo, “as afirmações em (Mateus 5.3) e (Lucas 6.20) significam a mesma coisa”
(Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol. 6, p.54). 
  Os pobres de espírito são aqueles que
reconhecem a sua necessidade espiritual, a sua dependência de Deus; são aqueles que
destronam o orgulho. Jesus diz que somente
os que manifestam essa disposição em seus
corações “herdarão o Reino de Deus”. 
    2.2. “Bem-aventurados os que choram”. Jesus refere-se aqui àqueles que são
quebrantados de coração, sensíveis para as
coisas de Deus, para o que é certo, para as
coisas espirituais. São aqueles que choram,
em primeiro lugar, arrependidos, em reconhecimento pelos seus pecados - estes alcançarão
consolo através do perdão divino. Mas eles
também são aqueles que choram sinceramente pelo seu próximo, sensibilizados pelo
sofrimento e o estado espiritual dos outros,
e intercedendo por estes com confiança no
Senhor. São ainda aqueles que choram por
mais de Deus para suas vidas. Todos estes
“serão consolados”, abençoados pelo Senhor. 
    2.3. “Bem-aventurados os mansos”.
Mansidão, aqui, não é uma aparência de modéstia, nem é também uma referência a apenas
ser paciente com as pessoas. O termo aqui
refere-se a mais do que isso. Ele significa,
sim, não ser arrogante, mas é, sobretudo,
uma referência à submissão sincera a Deus, a
uma atitude constante de submissão à vontade
divina. É não exasperar-se, mas confiar em
Deus, entregar sua vida totalmente a Ele e
seguir plenamente a vontade divina para sua
vida, não importando as circunstâncias. Os
que assim procedem “herdarão a terra”, isto
é, reinarão com Cristo na terra futura. 
  2.4. “Bem-aventurados os que têm
fome e sede de justiça”.
A expressão "justiça”
aqui é tanto uma alusão às bênçãos espirituais
quanto à conduta ética; ela é tanto dotação
graciosa da parte de Deus a ser experimentada
quanto exigência ética a ser vivenciada. Uma
coisa está intimamente relacionada à outra.  
   Fome e sede de justiça” é uma referência
à busca ávida, prazerosa e constante pelo
exercício da justiça divina em nossas vidas
como uma forma de nos aprofundarmos mais
na maravilhosa graça que recebemos do Senhor. Ou seja, se alguém tem mesmo fome
pelas coisas de Deus, sede por mais da sua
presença sobre sua vida, então deve ter ao
mesmo tempo fome e sede de buscar a sua
vontade em obediência. Aqueles que buscam
mais da vontade de Deus para as suas vidas
recebem mais dEle. Eles serão “fartos”, isto
é, plenamente satisfeitos em Deus. 
    2.5. “Bem-aventurados os misericordiosos”. Misericórdia é a bondade em ação.
Quem recebeu a misericórdia de Deus tem
a obrigação de ser misericordioso para com
os outros. O cristão que não é misericordioso
está, na prática, desprezando a misericórdia
de Deus em sua vida, pela qual foi salvo.
Jesus é claro: somente os misericordiosos
“alcançarão misericórdia”. 
     2.6. “Bem-aventurados os limpos de
coração”.
Ser limpo de coração é ser puro de
coração, é ter um coração santificado, o que
só é possível quando permitimos que o amor
de Deus seja derramado em nosso coração
pelo Espírito Santo (Rm 5.5). Somente um coração puro poderá ver Deus, no sentido tanto
de usufruir da sua presença gloriosa aqui na
terra quanto de um dia vê-lo face a face na
eternidade. A Bíblia é clara: sem santificação,
ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). 
     2.7. “Bem-aventurados os pacificadores”. Aqueles que foram salvos em Cristo
têm paz com Deus (Rm 5.1) e são chamados
para serem pacificadores, promotores da paz.
Jesus apresenta o ser pacificador como uma
característica marcante da identidade do cristão, isto é, do caráter que ele deve manifestar
como filho de Deus (Mt 5.9). Alguém que se diz
cristão e semeia contendas, ou é do tipo que
não está nem aí se “o circo pegar fogo”, não
é um cristão verdadeiro. Pois um verdadeiro
cristão faz tudo o que estiver ao seu alcance
para promover a paz entre as pessoas. 
    2.8. “Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por causa da justiça”.
Este
texto não se aplica àqueles que se fazem de
vítimas ou que deliberadamente provocam situações de conflito, mas àqueles que, por
fazerem o que é certo, por cumprirem a vontade de Deus, são perseguidos pelo mundo.
Estes são bem-aventurados, porque Deus os
galardoará grandemente nos céus pela sua
fidelidade em melo às provações.

AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
 “A palavra ‘bem-aventurados’ refere-se ao
estado abençoado daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e
sua presença diária. Há certas condições necessárias para recebermos as bênçãos do Reino de
Deus. Para recebê-las, devemos viver segundo
os padrões revelados por Deus nas Escrituras, e
nunca pelos do mundo. A primeira destas condições é ser ‘pobre de espírito’, o que significa
reconhecermos que não temos qualquer autossuficiência espiritual; que dependemos da vida
do Espírito, do poder e da graça divinos para
podermos herdar o Reino de Deus” (STAMPS,
Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, p.1392). 

3. NÓS SOMOS
BEM-AVENTURADOS 
Os filhos de Deus são bem-aventurados,
felizes, porque eles rejeitaram os valores do
mundo e abraçaram os valores eternos do
Reino de Deus, sem os quais é impossível
alguém ser feliz neste mundo perdido. Ao
final do Sermão do Monte, Jesus é claro:
somente aqueles que praticam os valores
ensinados por Ele em seu sermão, dentre
eles, aqueles valores apresentados nas oito
bem-aventuranças, não serão abalados espiritualmente, mas permanecerão firmes para
sempre (Mt 7.24,25). 

 AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
 “A justiça é mencionada aqui representando todas as bênçãos espirituais (SI 24.5;
Mt 6.33). Elas nos são compradas pela justiça de Cristo, transmitidas e asseguradas pela imputação dessa justiça a nós, e confirmadas
pela fidelidade de Deus. Vários fatos definem
o que é essa justiça: o fato de Cristo ter sido
feito a justiça de Deus por nós; o fato da justiça de Deus ter sido feita nEle; e o fato de todo
homem ter sido renovado na justiça, tornando-se um novo homem, trazendo em si mesmo a
imagem de Deus, passando a ter um interesse
em Cristo e nas suas promessas. Destas coisas devemos ter fome e sede. Nós verdadeiramente devemos desejá-las, como alguém que
tem fome e sede deseja beber e comer e não
consegue ficar satisfeito com nenhuma coisa, a
não ser alimento e bebida; e será satisfeito com
estas coisas, embora sinta necessidade de outras. Os nossos desejos de bênçãos espirituais
devem ser fervorosos e importunos” (HENRY,
Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD,
2010, p.45). 

CONCLUSÃO 
A verdadeira bem-aventurança está em
Cristo. Em meio às tensões deste mundo, não
há como se conduzir de forma melhor e mais
abençoada se não seguindo às diretrizes de
Jesus para a nossa forma de viver. Sejamos,
pois, humildes de coração; sensíveis às
coisas de Deus, sensíveis ao que é correto;
sejamos submissos à vontade divina; sejamos
pessoas que não se acomodam em sua vida
espiritual, mas que buscam sempre mais de
Deus; sejamos misericordiosos; pacificadores;
puros de coração; sempre fiéis, mesmo em
meio às provações. Somente assim seremos,
de fato, bem-aventurados!


VERIFIQUE SEU
APRENDIZADO 
1 . Qual o propósito do Sermão da Montanha? 
 Ensinar sobre o verdadeiro discipulado,
sobre como os discípulos de Cristo deveriam
viver e se conduzir. 

2 . O que é a verdadeira felicidade? 
 A verdadeira felicidade é uma consequência natural na vida daqueles que manifestam
em seu caráter um estilo de vida baseado nos
valores divinos. 

3. Qual o significado da expressão “pobre
de espírito”? 
 Refere-se àqueles que são humildes
de coração. 

4. Quando Jesus falou dos “mansos” , Ele
estava se referindo apenas àqueles que não
são arrogantes com os outros? 
 Não. Ele se referia também e principalmente à submissão sincera a Deus, a uma atitude
constante de submissão à vontade divina. 

5.0 que significa ter “fome e sede de justiça”? 
 Se refere à conduta ética, isto é, a exigência ética a ser vivenciada, quanto a fome
pelas coisas de Deus, sede por mais da sua
presença sobre nossas vidas.

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