Lição 10 - A ambição do discípulo: Não à “segurança” dos bens materiais

DISCIPULADO CICLO 4
DISCIPULADO CICLO 4

MEDITAÇÃO 
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda
espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores. (1 Tm 6.10)  

REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
 SEGUNDA -1 Timóteo 6.6-12 
 TERÇA - Hebreus 13.5 
 QUARTA - Filipenses 4.10-13 
 QUINTA - 1 Pedro 1.3,4 
 SEXTA - Filipenses 4.6-8 
 SÁBADO -1 Timóteo 6.17-19 

TEXTO BÍBLICO BASE 
Mateus 6.24-34 
24 - Ninguém pode servir a dois senhores, porque
ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis
servir a Deus e a Mamom. 
25 - Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos
quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto
ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir.
Não é a vida mais do que o mantimento, e o
corpo, mais do que a vestimenta? 
26 - Olhai para as aves do céu, que não semeiam,
nem segam, nem ajuntam em celeiros; e
vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes
vós muito mais valor do que elas? 
27 - E qual de vós poderá, com todos os seus
cuidados, acrescentar um côvado à sua
estatura? 
28 - E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles
crescem; não trabalham, nem fiam. 
29 - E eu vos digo que nem mesmo Salomão,
em toda a sua glória, se vestiu como qualquer
deles. 
30 - Pois, se Deus assim veste a erva do campo,
que hoje existe e amanhã é lançada no forno,
não vos vestirá muito mais a vós, homens de
pequena fé?
31 - Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que
comeremos ou que beberemos ou com que
nos vestiremos? 
32 - (Porque todas essas coisas os gentios
procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem
sabe que necessitais de todas essas coisas; 
33 - Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a
sua justiça, e todas essas coisas vos serão
acrescentadas.
34 - Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã,
porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Basta a cada dia o seu mal. 

INTERAGINDO GOM O ALUNO
 
Quem nunca esteve ansioso alguma vez
em relação à conquista de algum bem material?
Ainda mais nesta era do consumismo, onde
até mesmo coisas consideradas supérfluas
são tratadas muitas vezes, por muitas pessoas, como se fossem artigos de primeiríssima
necessidade. Aproveite, portanto, o conteúdo
da lição de hoje para conscientizar os seus
alunos a remarem contra a correnteza deste
mundo mais uma vez; a não seguirem o espírito
materialista, cobiçoso e inquieto deste mundo,
mas a aprenderem a priorizar o espiritual, a não
se deixarem ser consumidos pelas ambições
deste mundo e a trabalharem pelo seu sustento
e pela melhoria de suas condições materiais
e sociais sem ansiedade doentia e confiando
sempre e plenamente em Deus, no seu cuidado diário por nós e na sua provisão amorosa.
Estimule os seus alunos também a ajudarem
os mais necessitados e abundarem em boas
obras, lembrando-os que, inclusive, dessa forma, eles estarão amontoando galardão divino
sobre suas vidas na eternidade. Conscientize
-os de que investir no Reino de Deus, nas coisas
espirituais, é o maior e melhor investimento que
alguém pode fazer na existência. 



OBJETIVOS 
Na lição de hoje, sua aula deve
alcançar os seguintes propósitos; 
1 Conscientizar seus alunos de que os
bens materiais são passageiros e nunca
devem ser o centro de nossas vidas;
2 Enfatizar que devemos priorizar as “riquezas espirituais” em nossa vida; 
3 Conscientizar seus alunos a não estarem ansiosos pelas coisas dessa vida,
mas aprenderem a quietude cristã. 

PROPOSTA PEDAGÓGICA 
Em suma, esta lição de hoje enfatiza duas
verdades espirituais que estão entrelaçadas,
que são dois lados de uma mesma moeda: de
um lado, o fato de que não devemos valorizar
os bens materiais mais do que Deus e o seu
Reino em nossas vidas; e de outro, o fato de
que quando fazemos isso, Deus cuida de nós,
suprindo as nossas necessidades materiais. Ou
seja, há uma mensagem de repreensão e de
consolo ao mesmo tempo no texto bíblico que
serve de base para a lição de hoje, e você deve
saber explorar bem isso ao ministrar o conteúdo
dela aos seus alunos na aula de hoje. Enfatize
que o problema não são as coisas materiais,
mas onde colocamos o nosso coração, isto é,
quais são as nossas prioridades; e que quando
priorizamos as coisas certas, as demais coisas
também são acrescentadas pela graça divina
(Mt 6.33).


 INTRODUÇÃO 
Na lição de hoje, estudaremos o ensino
de Jesus contra o materialismo, que sempre
foi um dos principais males para a vida espiritual. Trata-se do apego e da obsessão pelas
coisas materiais, pelos bens terrenos. Jesus
não condenou os bens terrenos, mas, sim, o
apego a eles. Há pessoas que, infelizmente,
vivem mais para amontoar bens na terra do
que para qualquer outra coisa. A finalidade da
vida dessas pessoas é o material; as coisas
espirituais ficam em segundo plano, quando
não em terceiro, no seu dia a dia. Entretanto,
Jesus nos ensina a priorizarmos o espiritual.
Não é negar ou condenar o material. Ele é
importante, só não é o mais importante nem
deve ser o centro da nossa vida. O centro da
nossa vida deve ser Deus. Aliás, Ele é a razão do
nosso viver, o sentido das nossas vidas. Fomos
feitos por Ele e para Ele. Glórias, pois, a Ele! 

1. A RIQUEZA DA TERRA EA
RIQUEZA DO CÉU 
       1.1. A loucura de amontoar riquezas
na terra.
Jesus chamou a atenção dos seus
discípulos para a loucura que é uma pessoa
viver apenas amontoando riquezas na terra.
Ele não está aqui condenando o ser rico, mas,
sim, a obsessão em enriquecer mais e mais, de
maneira a apenas amontoar riquezas em vez
de usá-las de forma sábia. Jesus cita como
exemplos realidades de sua época: quem ajuntava muitas roupas acabava perdendo muitas delas para as traças, que faziam a festa; quem
amontoava metais, fazia com que boa parte
deles, por não estarem em circulação, fossem
acometidos pela ferrugem; e quem guardava
seus bens mais preciosos nas paredes de suas
casas, que geralmente eram feitas de barro,
muitas vezes eram alvos de ladrões, que “minavam” as paredes das casas, cavavam-nas,
para roubar as riquezas dos outros (Mt 6.19).
Claro que muita coisa mudou de lá para cá
na questão dos métodos de preservação das
coisas, mas a principal lição de Jesus aqui, para
as nossas vidas, permanece. O que Jesus quis
dizer nessa passagem é que os bens materiais
são passageiros, razão pela qual não devemos
ficar presos a eles, não devemos permitir que
eles nos dominem, mas devemos ser bons
mordomos, administradores sábios e liberais
dos bens que recebemos. 
     1.2. Riqueza do céu. A única riqueza
que pode ser amontoada sem prejuízo para a
pessoa, enfatiza Jesus, é a riqueza de ordem
espiritual (Mt 6.20), isto é, tudo aquilo que fazemos para Deus aqui na terra e que resultará em
galardão para nós na eternidade. Acumulemos
boas obras, dedicação sincera à obra de Deus,
e seremos grandemente galardoados nos céus. 
    1.3. “Onde estiver o vosso tesouro, ali
estará também o vosso coração”.
Essa frase
lapidar de Cristo quer dizer que se consideramos mais os bens terrenos do que as riquezas
espirituais, então nosso coração está preso às
coisas terrenas; e se valorizamos mais as coisas celestiais do que os bens materiais, então
claramente nosso coração está voltado para
o céu. O que desejamos: ser escravos do que
perece ou servos de um Reino incorruptível?
O que é melhor: servir a Deus ou às riquezas? 

 AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
 ‘“ Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?’ (Mt
6.25). Sim, sem dúvida. Jesus diz que há motivos para entendermos o verdadeiro valor das
coisas presentes, porque Ele as fez, Ele as sustenta, e nos sustenta através delas; e esta
situação fala por si só. Perceba que a nossa
vida é uma bênção maior do que a nossa subsistência. É verdade que a vida não pode subsistir sem o sustento, mas o mantimento e a
vestimenta, que são aqui apresentados como
inferiores à vida e ao corpo, são como o ornamento e o prazer, e temos a tendência de
ser solícitos em relação a estas coisas. O mantimento e a vestimenta são úteis para a vida,
e o seu fim é mais nobre e excelente do que
os meios. A comida mais saborosa e a melhor
roupa são da terra, mas a vida é o sopro de
Deus. A vida é a luz dos homens, o mantimento
é apenas o azeite que alimenta a luz, de forma
que a diferença entre o rico e o pobre é muito
insignificante, visto que, nas maiores coisas,
eles ficam no mesmo nível, e diferem apenas
em algo que tem dimensões menores” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo
Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro:
CPAD, 2010, p.75). 



2. NÃO PODEMOS SERVIR A
DEUS E AO DINHEIRO 
     2.1. Olhos maus, corpo em trevas; olhos
bons, corpo iluminado.
Nos versículos 22 a
24, Jesus fala sobre a necessidade de haver
no cristão uma unidade correta de propósitos.
Para isso, Ele usa mais uma figura de linguagem.
Nesse caso, os olhos e o corpo. Diz Jesus que
se os olhos forem bons, o corpo terá luz; e se
foram mais , o corpo estará em trevas. Olhos
falam de foco, de visão. Ou seja, Jesus está
afirmando que se nosso foco e visão forem
equivocados, toda a nossa vida estará imersa
em trevas; mas se nossos foco e visão forem
acertados, estaremos na luz. Não pode haver
sobre nós luz — que simboliza aqui a presença
de Deus —, se não há um foco acertado, uma
unidade de propósito, uma pureza de intenção
em tudo o que fazemos. Devemos priorizar
a Deus. Não podemos dividir o nosso foco,
dividir a nossa lealdade. Deus tem que reinar
sem rival no trono do nosso coração. Ele é o
nosso foco.
    2.2. “Mamom”: o amor ao dinheiro.
A palavra “Mamom” é a forma aramaica para
dinheiro ou riquezas usada nos dias de Jesus.
Logo, “servir a Mamom” significa “servir às
riquezas”, colocá-las como prioridade em
nossas vidas. A Bíblia classifica como algo
ruim o amor às riquezas, o confiar nelas. Isso
está claro também em várias outras passagens
das Escrituras. A Bíblia nos diz, por exemplo,
que passamos a ser ímpios em relação às
riquezas quando: 
(1) passamos a amar as
riquezas (1 Tm 6.10); 
(2) as riquezas passam
a ser senhor em nossas vidas e não um servo (Mt 6.24); 
(3) tornamo-nos avarentos (Lc12.15 a); 
(4) passamos a medir a qualidade da
nossa vida pela abundância do que possuímos
(Lc 12.15b); 
(5) pomos o coração nas riquezas
(Mt 6.19-21), colocamos nossa esperança
nelas (1 Tm 6.17b); 
(6) tornamo-nos altivos,
soberbos, arrogantes, por causa das riquezas
(1 Tm 6.17a); 
(7) cobiçamos as riquezas (1 Tm6.10), tornamo-las a obsessão da nossa vida
(1 Tm 6.9). Como já disse alguém com grande acerto, “as riquezas são um excelente servo,
mas um péssimo senhor”. Que as riquezas
nos sirvam, e não nós a elas. Afinal, nós não
servimos ao que perece. Servimos a Deus. 
     2.3. Ser pobre ou rico materialmente
não tem, necessariamente, nada a ver com
condição espiritual.
Há casos na Bíblia de
servos de Deus ricos e pobres, de servos de
Deus ricos que empobreceram e de servos de
Deus pobres que enriqueceram. Por exemplo:
Abraão foi rico; Isaque foi rico; Jacó nasceu
em uma família rica, depois foi ganhar a vida
como empregado de seu tio Labão até que
Deus o fez enriquecer sem precisar da ajuda
de seus pais; o rico Jó era um homem justo e
reto diante de Deus, mas se tornou miserável e
voltou a ser rico; o profeta Jeremias era pobre,
permaneceu assim e morreu assim; os profetas
Sofonias e Isaías foram aristocratas palacianos,
mas o profeta Amós foi um simples camponês;
o pobre Lázaro da história contada por Jesus
em Lucas 16, e que morreu pobre e na miséria,
era um homem justo; a Bíblia diz que um profeta
que realmente “temia ao Senhor” e auxiliava
no ministério do profeta Eliseu morreu pobre e
endividado (2 Rs 4.1), mas sua esposa acabou
prosperando após um milagre de Deus (2 Rs 4.7) etc. Deus abençoa, sim, materialmente os
seus filhos, mas bens materiais não podem ser
necessariamente sinal da bênção de Deus, se
não o que dizer de ímpios que são prósperos
financeiramente, mas infelizes por não terem
Jesus em suas vidas? 
    As riquezas não são o mais importante na
vida de um crente. Muito longe disso, podem
se tornar ainda um mal, quando se tornam um
deus na vida da pessoa. Deus nos livre disso! 

 AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
 “O Novo Testamento nos adverte sobre
o perigo da inversão de valores. [...] [Ele] narra o encontro que Jesus Cristo teve com certo
homem (Lc 12.2-5). Nessa passagem, encontramos alguém que está mais preocupado em
‘ter’ do que em ‘ser’. Ele queria ‘ter’, isto é, possuir muitos bens materiais, mas mostrou
total descaso em ‘ser’ alguém zeloso com as
coisas espirituais (Lc 12.21). ‘Ter’ está relacionado com aquilo que possuímos, enquanto
‘ser’ tem a ver com aquilo que somos. De fato,
o relato sagrado diz que quando Deus pediu
conta da alma daquele homem, ele nada tinha preparado (Lc 12.20). Possuir bens e ter
dinheiro é bom, e a riqueza em si não é má. O
que fazemos com ela pode, sim, transformar-se em algo danoso (SI 62.10). De fato, a Bíblia
condena o amor ao dinheiro (1Tm 6.10) e não
a aquisição dele. O Novo Testamento cita cristãos que possuíam bens e não os condena por
isso, como, por exemplo, José de Arimateia
(Mt 27.57), Zaqueu (Lc 19.2) e Dorcas (At 9.36).
Mas quando se trata de riquezas, parece que
há um desequilíbrio crônico entre ‘ser’ e ‘ter’.
Parece que para muitos ter posses é melhor
do que ser amigo de Deus (Lc 18.24). [...] Esse
desejo exacerbado por trás das posses está intimamente relacionado ao exercício do poder.
Queremos ‘ter’, isto é, possuir, para mostrar
quem somos. Alguém já disse que existe muita
gente comprando o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para mostrar o que não é”
(GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da
Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.72-73). 

3. VIVENDO A QUIETUDE DO
REINO DE DEUS 
     3.1. “Não andeis cuidadosos”. Ainda dentro do tema materialismo ou foco ou
obsessão nas coisas terrenas, Jesus fala, na
sequência, nos versículos 25 a 34, sobre a
ansiedade em relação às coisas materiais. E
Ele não está falando mais de amontoar riquezas, mas de necessidades básicas. Jesus diz
a seus discípulos que eles devem aprender a
confiar na providência divina, crer que Deus
haverá de prover todas as nossas necessidades básicas: da alimentação ao vestuário. Ou
seja, o cristão deve fazer a sua parte, que é
trabalhar (1 Ts 4.11,12) - assim como os pássaros são diligentes e as plantas se esforçam
normalmente para crescer e confiar que Deus cuidará dEle (SI 127.1,2). Afinai, como
lembra Jesus, Deus cuida das aves do céu e
dos lírios do campo, que valem menos do que
nós; então como Ele não cuidaria de nós, que
somos os seus filhos amados? 
    Confiemos no Senhor! Não permitamos
que as ansiedades pelas coisas naturais dessa
vida nos levem a um estado desnecessário e
doentio de preocupação. Não devemos ficar
ansiosos pelo que haveremos de comer, beber
ou vestir (v.31), porque nosso Pai Celestial sabe
muito bem do que precisamos (v.32). Apenas
façamos a nossa parte e confiemos em sua
provisão amorosa. 
     3.2. O contentamento cristão - Em
Tiago 1.9-11, Tiago fala que da mesma forma
que o cristão pobre deve alegrar-se em sua
melhora de vida (v,9), o cristão rico também deve
alegrar-se nas circunstâncias difíceis (v.10a),
porque as riquezas terrenas são passageiras,
transitórias, logo não devemos nos apegar a
elas (vv.10b-11). Ou seja, o cristão deve aceitar
as ordens da providência divina com gratidão.

    O cristão transforma a sua provação
em grande alegria quando ele reconhece na
provação uma oportunidade para amadurecer
e fortalecer-se na fé (Tg 1.2-4); quando ele se
aproxima de Deus em oração, pedindo-lhe
sabedoria (Tg 1.5-8); e quando ele aceita com
gratidão a soberania e a providência divinas
em todas as circunstâncias de sua vida (Tg1.9-11), sabendo que Deus está no controle
de tudo e Ele sabe o que faz e o que é melhor
para a sua vida (Rm 8.28; 12.2). 
    O apóstolo Paulo declara: “[...] já aprendi
a contentar-me com o que tenho. Sei estar
abatido, e sei também ter em abundância;
em toda maneira, e em todas as coisas, estou
instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome;
tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me
fortalece” (Fp 4.11-13). Em 1 Timóteo 6.8, ele
ainda diz: “Tendo, porém, sustento, e com que
nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. 0 que Tiago e Paulo estão dizendo é que, rico
ou pobre, o cristão deve ser humilde e temperante. O cristão deve aprender a ser contente
e satisfeito em todas as situações da vida. 

 AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
 “‘Não andeis cuidadosos’ (Mt 6.25). Jesus não está dizendo que é errado o cristão
tomar providências para suprir suas futuras
necessidades materiais (2 Co 12.14; 1 Tm
5.8). O que Ele realmente reprova aqui é a
ansiedade ou a preocupação angustiosa da
pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus (Ez 34.12;
1 Pe 5.7)” (STAMPS, Donald (Ed.). Bíblia de
Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
2005, p. 1397). 



CONCLUSÃO
 A vida cristã não despreza as coisas materiais, muito menos as nossas necessidades
materiais, mas tem como foco o espiritual, e
isso não quer dizer que o material deve ser
anulado pelo espiritual, mas, sim, que deve
estar subordinado ao espiritual. Deus deseja
que sejamos bons mordomos de tudo o que
temos recebido de sua parte, inclusive, as
bênçãos materiais. Quando aprendemos isso,
usufruímos melhor do que temos, somos mais
sábios na administração de nossos recursos,
não ficamos presos às ansiedades consumistas


VERIFIQUE O SEU
APRENDIZADO 
1 . Ao falar contra o amontoar riquezas na
terra, que mensagem Jesus estava querendo
enfatizar aos seus discípulos de ontem e de
hoje? 
Os bens materiais são passageiros,
razão pela qual não devemos ficar presos a
eles, não devemos permitir que eles nos dominem, mas devemos ser bons mordomos,
administradores sábios e liberais dos bens
que recebemos pela graça de Deus.

2 . Quais as únicas riquezas que podem ser
amontoadas sem prejuízo para a pessoa que
as têm? 
 As riquezas espirituais. 

3 . 0 que significa a metáfora usada por Jesus
dos “olhos bons, corpo iluminado; olhos maus,
corpo em trevas”? 
 Se nossos foco e visão forem equivocados, toda a nossa vida estará imersa em trevas;
mas se nossos foco e visão forem acertados,
estaremos na luz. Não pode haver sobre nós
luz, que simboliza aqui a presença de Deus,
se não há um foco acertado, uma unidade de
propósito, uma pureza de intenção em tudo o
que fazemos. 

4. O que significa “Mamom”? 
 É a palavra aramaica usada nos dias
de Jesus para designar o dinheiro e a riqueza. 

5 . 0 que é o contentamento cristão ensinado
na Bíblia? 
 O cristão deve aprender a ser contente
e satisfeito em todas as situações da vida.

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