
Porque o fim da lei é Cristo para justiça
de todo aquele que crê. (Rm 10.4)
de todo aquele que crê. (Rm 10.4)
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA - Gálatas 4.4
TERÇA - Lucas 24.25-27,44
QUARTA - Hebreus 4.14-16
QUINTA - Mateus 15.1-9
SEXTA - Lucas 18.9-14
SÁBADO - 1 Coríntios 13.1-7
TEXTO BÍBLICO BASE
TEXTO BÍBLICO BASE
Mateus 5.17-20
17 - Não cuideis que vim destruir a iei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
18 - Porque em verdade vos digo que, até que o
céu e a terra passem, nem um jota ou um til
se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
céu e a terra passem, nem um jota ou um til
se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
19 - Qualquer, pois, que violar um destes menores
mandamentos e assim ensinar aos homens
será chamado o menor no Reino dos céus;
aquele, porém, que os cumprir e ensinar será
chamado grande no Reino dos céus.
mandamentos e assim ensinar aos homens
será chamado o menor no Reino dos céus;
aquele, porém, que os cumprir e ensinar será
chamado grande no Reino dos céus.
20 - Porque vos digo que, se a vossa justiça não
exceder a dos escribas e fariseus, de modo
nenhum entrareis no Reino dos céus.
INTERAGINDO COM O ALUNO
exceder a dos escribas e fariseus, de modo
nenhum entrareis no Reino dos céus.
INTERAGINDO COM O ALUNO
O objetivo da lição de hoje é fazer com que
seus alunos entendam a relação que o discípulo
de Cristo deve ter com a lei de Deus e também
levá-los a compreender que não basta observar
os mandamentos divinos - é preciso praticá-los
com as motivações corretas.
seus alunos entendam a relação que o discípulo
de Cristo deve ter com a lei de Deus e também
levá-los a compreender que não basta observar
os mandamentos divinos - é preciso praticá-los
com as motivações corretas.
Será importante lembrar aos seus alunos
também as diferenças entre a Antiga e a Nova
Aliança, entre o Antigo e o Novo Testamentos,
deixando claro, porém, que os preceitos morais
e as lições espirituais da Velha Aliança e dos
homens de Deus que viveram sob ela são válidos ainda hoje para o cristão, razão pela qual o
Antigo Testamento é ainda muito importante para
o cristão. O Novo Testamento não aboliu o Antigo, mas o completou, tornando desnecessários
apenas os seus ritos externos.
Ao falar sobre a verdadeira vida de piedade
em contraste com a religiosidade meramente
mecânica, aproveite para contextualizar o assunto, frisando que hoje em dia há muitos cristãos
que, infelizmente, acabaram caindo nesse tipo
de mecanicismo e orgulho religioso, e que devemos ter muito cuidado para que isso nunca
aconteça conosco também em nossa caminhada
de vida espiritual.
também as diferenças entre a Antiga e a Nova
Aliança, entre o Antigo e o Novo Testamentos,
deixando claro, porém, que os preceitos morais
e as lições espirituais da Velha Aliança e dos
homens de Deus que viveram sob ela são válidos ainda hoje para o cristão, razão pela qual o
Antigo Testamento é ainda muito importante para
o cristão. O Novo Testamento não aboliu o Antigo, mas o completou, tornando desnecessários
apenas os seus ritos externos.
Ao falar sobre a verdadeira vida de piedade
em contraste com a religiosidade meramente
mecânica, aproveite para contextualizar o assunto, frisando que hoje em dia há muitos cristãos
que, infelizmente, acabaram caindo nesse tipo
de mecanicismo e orgulho religioso, e que devemos ter muito cuidado para que isso nunca
aconteça conosco também em nossa caminhada
de vida espiritual.
style="display:inline-block;width:300px;height:250px"
data-ad-client="ca-pub-4610790883957362"
data-ad-slot="2080340186">
0BJETIV0S
Sua aula de hoje deve alcançar
os seguintes alvos:
os seguintes alvos:
1 Explicar como Cristo cumpriu toda a lei
e os profetas, e que lugar o Antigo Testamento tem na vida do crente hoje;
2 Diferençar a religião meramente mecânica da justiça do Reino de Deus;
e os profetas, e que lugar o Antigo Testamento tem na vida do crente hoje;
2 Diferençar a religião meramente mecânica da justiça do Reino de Deus;
3 Despertar seus alunos a viverem um
cristianismo autêntico, que não consista apenas em mera aparência religiosa,
mas numa religião do coração.
cristianismo autêntico, que não consista apenas em mera aparência religiosa,
mas numa religião do coração.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Uma boa sugestão para esta aula, a fim
de despertar já de início a interação dos alunos
com o conteúdo a ser ministrado, é começar
sua exposição listando uma série de atitudes
corretas que podemos e devemos tomar em
determinadas situações da nossa vida e, em
seguida, perguntar aos seus alunos se é possível alguém realizar todas essas coisas com uma
motivação absolutamente errada dominando o
seu coração. Leve-os a refletir um pouco sobre
essa possibilidade e, já na sequência, apresente-lhes o texto da lição de hoje, ressaltando que
ela fala inclusive, e essencialmente, sobre esse
assunto. Por fim, ao encerrar a exposição da
lição de hoje, certifique-se de que seus alunos
estejam diferençando bem a falsa piedade da
verdadeira piedade cristã à luz do ensino de
Jesus no Sermão da Montanha, e incentive-os
a viverem um cristianismo genuíno em todos
os dias de suas vidas.
INTRODUÇÃO
de despertar já de início a interação dos alunos
com o conteúdo a ser ministrado, é começar
sua exposição listando uma série de atitudes
corretas que podemos e devemos tomar em
determinadas situações da nossa vida e, em
seguida, perguntar aos seus alunos se é possível alguém realizar todas essas coisas com uma
motivação absolutamente errada dominando o
seu coração. Leve-os a refletir um pouco sobre
essa possibilidade e, já na sequência, apresente-lhes o texto da lição de hoje, ressaltando que
ela fala inclusive, e essencialmente, sobre esse
assunto. Por fim, ao encerrar a exposição da
lição de hoje, certifique-se de que seus alunos
estejam diferençando bem a falsa piedade da
verdadeira piedade cristã à luz do ensino de
Jesus no Sermão da Montanha, e incentive-os
a viverem um cristianismo genuíno em todos
os dias de suas vidas.
INTRODUÇÃO
Depois de tudo o que foi apresentado por
Jesus no início do seu Sermão da Montanha,
era natural que muitos dos seus ouvintes o
vissem como um revolucionário religioso, como
alguém que queria destruir “a lei e os profetas”
- isto é, que queria romper com todo o Antigo
Testamento. Entretanto, Jesus faz questão
de deixar claro que seu posicionamento era
exatamente o oposto do que estavam supondo
naquele momento. Na verdade, Ele não viera
destruir a lei e os profetas, mas, sim, cumprir
o que diziam a lei e os profetas: “Não cuideis
que vim destruir a lei ou os profetas; não vim
ab-rogar, mas cumprir” (Mt 5.17). Mas, o que
significa “cumprir a lei e os profetas”? O que
Jesus queria dizer com isso exatamente? E
qual a relação entre a vida e o ensino de Jesus
e o Antigo Testamento?
Jesus no início do seu Sermão da Montanha,
era natural que muitos dos seus ouvintes o
vissem como um revolucionário religioso, como
alguém que queria destruir “a lei e os profetas”
- isto é, que queria romper com todo o Antigo
Testamento. Entretanto, Jesus faz questão
de deixar claro que seu posicionamento era
exatamente o oposto do que estavam supondo
naquele momento. Na verdade, Ele não viera
destruir a lei e os profetas, mas, sim, cumprir
o que diziam a lei e os profetas: “Não cuideis
que vim destruir a lei ou os profetas; não vim
ab-rogar, mas cumprir” (Mt 5.17). Mas, o que
significa “cumprir a lei e os profetas”? O que
Jesus queria dizer com isso exatamente? E
qual a relação entre a vida e o ensino de Jesus
e o Antigo Testamento?
1. CRISTO CUMPRIU TODA A LEI
1.1. 0 que significa “cumprir a lei e os
profetas”? Ao afirmar que viera “cumprir a lei
e os profetas”, Jesus estava asseverando que
Ele viera para cumprir os mandamentos e as
promessas do Antigo Testamento, isto é, “seus
preceitos e profecias”, além de “seus símbolos
e tipos” (Comentário Bíblico Beacon, volume
6, CPAD, p.58). Sobre símbolos e tipos, basta
lembrar que muito do que vemos nos cerimoniais litúrgicos judaicos registrados no Antigo
Testamento, na Lei de Moisés, e mesmo em
alguns episódios vividos por homens de Deus
do passado, registrados também no Antigo
Testamento, simbolizavam claramente Jesus
e seu sacrifício na cruz por nós para remissão
de nossos pecados.
A Epístola aos Hebreus, por exemplo, é
dedicada quase que totalmente a demonstrar
como a pessoa e a obra de Jesus (sua vida,
ministério, morte e ressurreição) estavam simbolizadas e tipificadas no Antigo Testamento
(Exemplos: os capítulos 7 a 10 de Hebreus).
Um detalhe importante aqui é que Jesus está
reconhecendo nessa passagem que as Escrituras do Antigo Testamento são divinamente
inspiradas, porque, inclusive, apontam para Ele.
profetas”? Ao afirmar que viera “cumprir a lei
e os profetas”, Jesus estava asseverando que
Ele viera para cumprir os mandamentos e as
promessas do Antigo Testamento, isto é, “seus
preceitos e profecias”, além de “seus símbolos
e tipos” (Comentário Bíblico Beacon, volume
6, CPAD, p.58). Sobre símbolos e tipos, basta
lembrar que muito do que vemos nos cerimoniais litúrgicos judaicos registrados no Antigo
Testamento, na Lei de Moisés, e mesmo em
alguns episódios vividos por homens de Deus
do passado, registrados também no Antigo
Testamento, simbolizavam claramente Jesus
e seu sacrifício na cruz por nós para remissão
de nossos pecados.
A Epístola aos Hebreus, por exemplo, é
dedicada quase que totalmente a demonstrar
como a pessoa e a obra de Jesus (sua vida,
ministério, morte e ressurreição) estavam simbolizadas e tipificadas no Antigo Testamento
(Exemplos: os capítulos 7 a 10 de Hebreus).
Um detalhe importante aqui é que Jesus está
reconhecendo nessa passagem que as Escrituras do Antigo Testamento são divinamente
inspiradas, porque, inclusive, apontam para Ele.
1.2. Profecias cumpridas. No Antigo Testamento, encontramos várias promessas e
profecias sobre o Messias; em o Novo Testamento, vemos o Messias - Jesus - cumprindo
cada uma delas (Lc 24.44). A título de amostra,
vejamos alguns desses cumprimentos:
a) Ele nasceu de uma virgem (Mt 1.18ss),
como profetizado (Is 7.14);
profecias sobre o Messias; em o Novo Testamento, vemos o Messias - Jesus - cumprindo
cada uma delas (Lc 24.44). A título de amostra,
vejamos alguns desses cumprimentos:
a) Ele nasceu de uma virgem (Mt 1.18ss),
como profetizado (Is 7.14);
b) Ele nasceu em Belém (Lc 2.4ss), como
profetizado (Mq 5.2);
profetizado (Mq 5.2);
c) Ele é Deus encarnado (Is 7.14; 9.6; Mt1.18ss);
d) Ele entrou em Jerusalém sobre um
jumento (Zc 9.9; Mc 11.1-10);
e) Ele foi traído por um amigo (Mt 26.47-50;
Jo 13.21-30), como profetizado (SI 41.9);
jumento (Zc 9.9; Mc 11.1-10);
e) Ele foi traído por um amigo (Mt 26.47-50;
Jo 13.21-30), como profetizado (SI 41.9);
f) Ele foi vendido por 30 moedas de prata
(Mt 26.15), como profetizado (Zc 11.12);
(Mt 26.15), como profetizado (Zc 11.12);
g) O dinheiro da sua venda, depois de
atirado fora (Mt 27.3-7), foi para o oleiro,
como profetizado (Zc 11.13);
atirado fora (Mt 27.3-7), foi para o oleiro,
como profetizado (Zc 11.13);
h) Bateram e cuspiram nele em sua morte
(Mt 26.67,68), como profetizado (Is 50.6);
(Mt 26.67,68), como profetizado (Is 50.6);
i) Ficou mudo diante de seus acusadores
(Mt 27.13,14), como profetizado (Is 53.7);
(Mt 27.13,14), como profetizado (Is 53.7);
j) Mesmo inocente, Ele seria morto, para se
entregar como sacrifício pelos nossos
pecados (Is 53.1-12) Tiraram sorte de suas vestes (Jo 19.23,24),
como profetizado (SI 22.18);
entregar como sacrifício pelos nossos
pecados (Is 53.1-12) Tiraram sorte de suas vestes (Jo 19.23,24),
como profetizado (SI 22.18);
m) Ele foi traspassado nas mãos e nos
pés (Lc 23.33; Jo 20.25-27), como
profetizado (SI 22.16);
n) Foi crucificado juntamente com malfeitores (Mc 15.27,28) e intercedeu por eles
(Lc 23.34), como profetizado (Is 53.12);
pés (Lc 23.33; Jo 20.25-27), como
profetizado (SI 22.16);
n) Foi crucificado juntamente com malfeitores (Mc 15.27,28) e intercedeu por eles
(Lc 23.34), como profetizado (Is 53.12);
o) Seus ossos não foram quebrados (Jo19.33-36), como profetizado (SI 34.20);
p) Seu lado foi traspassado (Jo 19.34),
como profetizado (Zc 12.10);
como profetizado (Zc 12.10);
q) Foi sepultado no túmulo de um rico (Mt27.57-60), como profetizado (Is 53.9).
1.3. Jesus cumpriu todos os ritos da
Lei de Moisés. Tudo aquilo que a Lei de Moisés
exigia, Jesus cumpriu (Mt 8.4; 26.19; Lc 4.16; Jo7.10; Gl 4.4). Inclusive, Ele condenou os fariseus
de seus dias porque criavam tradições para
descumprir a lei (Mt 15.6). Jesus se submeteu
até mesmo ao ritual do batismo em águas, criado
e ministrado em sua época por João Batista
(Mt 3.13-17). Ele cumpriu toda a Lei por nós,
viveu sem pecado, mas, mesmo sem pecado,
se fez pecado por nós, levando toda a nossa
culpa sobre si no madeiro (Is 53.5), para hoje oferecer perdão e salvação pelo seu sangue, e
interceder de forma perfeita por nós (Hb 4.14-16).
Lei de Moisés. Tudo aquilo que a Lei de Moisés
exigia, Jesus cumpriu (Mt 8.4; 26.19; Lc 4.16; Jo7.10; Gl 4.4). Inclusive, Ele condenou os fariseus
de seus dias porque criavam tradições para
descumprir a lei (Mt 15.6). Jesus se submeteu
até mesmo ao ritual do batismo em águas, criado
e ministrado em sua época por João Batista
(Mt 3.13-17). Ele cumpriu toda a Lei por nós,
viveu sem pecado, mas, mesmo sem pecado,
se fez pecado por nós, levando toda a nossa
culpa sobre si no madeiro (Is 53.5), para hoje oferecer perdão e salvação pelo seu sangue, e
interceder de forma perfeita por nós (Hb 4.14-16).
1.4. Em Cristo, a Lei Mosaica cumpre
o seu objetivo. A Bíblia afirma que “o fim da
Lei é Cristo” (Rm 10.4). A Lei apontava para
Jesus e Ele a cumpriu cabalmente por nós. O
que isso significa? Significa que não estamos
sujeitos mais àquelas cerimônias e àqueles
rituais litúrgicos do Antigo Testamento, que
eram apenas símbolos da vida, pessoa e obra
de Jesus (Cl 2.16,17; Hb 9.7-10). O próprio Jesus
considerou as leis dietéticas já cumpridas (Mc7.19), o que foi corroborado pelos seus discípulos
(At 10.10-16; Gl 2.11-14). Entretanto, os aspectos
morais da Lei, os princípios morais subjacentes
em suas ordenanças e implícitos em seus ritos,
ainda são válidos para nós hoje em dia: honrar
a Deus acima de todas as coisas; a prática
do amor; a condenação da mentira; o amor à
verdade; a fidelidade conjugal etc. O próprio
Jesus reiterou muitos desses mandamentos do
Antigo Testamento, e ainda aprofundou o seu
significado em Mateus 5.21-48. Outro detalhe
é que, como disse Jesus, muitas das profecias
do Antigo Testamento ainda hão de se cumprir
(Mt 5.18). Ou seja, o Antigo Testamento ainda
é muito importante para nós hoje (Rm 15.4).
o seu objetivo. A Bíblia afirma que “o fim da
Lei é Cristo” (Rm 10.4). A Lei apontava para
Jesus e Ele a cumpriu cabalmente por nós. O
que isso significa? Significa que não estamos
sujeitos mais àquelas cerimônias e àqueles
rituais litúrgicos do Antigo Testamento, que
eram apenas símbolos da vida, pessoa e obra
de Jesus (Cl 2.16,17; Hb 9.7-10). O próprio Jesus
considerou as leis dietéticas já cumpridas (Mc7.19), o que foi corroborado pelos seus discípulos
(At 10.10-16; Gl 2.11-14). Entretanto, os aspectos
morais da Lei, os princípios morais subjacentes
em suas ordenanças e implícitos em seus ritos,
ainda são válidos para nós hoje em dia: honrar
a Deus acima de todas as coisas; a prática
do amor; a condenação da mentira; o amor à
verdade; a fidelidade conjugal etc. O próprio
Jesus reiterou muitos desses mandamentos do
Antigo Testamento, e ainda aprofundou o seu
significado em Mateus 5.21-48. Outro detalhe
é que, como disse Jesus, muitas das profecias
do Antigo Testamento ainda hão de se cumprir
(Mt 5.18). Ou seja, o Antigo Testamento ainda
é muito importante para nós hoje (Rm 15.4).
1.5. O maior e o menor no Reino de
Deus. Jesus apresenta nessa passagem um
teste de grandeza. Ele deixa claro que aqueles
que violam os mandamentos - os preceitos
morais da Lei - e ainda criam ensinos e tradições para justificar tal conduta (Mt 15.6) são
insignificantes em obras e vida, em relação ao
Reino de Deus (Mt 5.19). Note que Jesus fala de
“menores mandamentos” - ou seja, no Reino
de Deus, mesmo os mandamentos divinos
considerados “menores” são importantes.
Na sequência, Jesus afirma que “grande no
Reino de Deus” é quem não apenas cumpre
os mandamentos divinos, mas quem também
ensina-os - e vice-versa: e também quem não
apenas ensina-os, mas vive-os. Entretanto,
é importante entender aqui que Jesus não
estava falando de mero legalismo. Ele deixa
isso claro no versículo seguinte (Mt 5.20), onde, como veremos a seguir, enfatizou que
alguém pode ser minucioso no cumprimento
de cada mandamento divino e mesmo assim
estar longe do Reino, quando sua obediência
é meramente formal, mecânica e orgulhosa.
Deus. Jesus apresenta nessa passagem um
teste de grandeza. Ele deixa claro que aqueles
que violam os mandamentos - os preceitos
morais da Lei - e ainda criam ensinos e tradições para justificar tal conduta (Mt 15.6) são
insignificantes em obras e vida, em relação ao
Reino de Deus (Mt 5.19). Note que Jesus fala de
“menores mandamentos” - ou seja, no Reino
de Deus, mesmo os mandamentos divinos
considerados “menores” são importantes.
Na sequência, Jesus afirma que “grande no
Reino de Deus” é quem não apenas cumpre
os mandamentos divinos, mas quem também
ensina-os - e vice-versa: e também quem não
apenas ensina-os, mas vive-os. Entretanto,
é importante entender aqui que Jesus não
estava falando de mero legalismo. Ele deixa
isso claro no versículo seguinte (Mt 5.20), onde, como veremos a seguir, enfatizou que
alguém pode ser minucioso no cumprimento
de cada mandamento divino e mesmo assim
estar longe do Reino, quando sua obediência
é meramente formal, mecânica e orgulhosa.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
“‘Não vim ab-rogar, mas cumprir’ (Mt
5.17). O verbo ‘ab-rogar’ significa ‘soltar’,
‘desatar’, ‘desprender’ como se faz com uma
casa ou tenda (2Co 5.1). ‘Cumprir’ significa
[no original grego dessa passagem] ‘encher
por completo’ ou ‘completar’. Foi o que Jesus
fez com a lei cerimonial, que apontava para
Ele. Ele também guardou a lei moral. Ele veio
completar a lei, revelar a total profundidade
do significado que estava ligado a quem a
guardava. [...] ‘Aquele, porém, que os cumprir e ensinar...’ (Mt 5.19). Jesus põe a prática
antes da pregação. O professor tem de viver
a doutrina antes de ensiná-la aos outros. Os
escribas e fariseus eram homens que ‘dizem
e não praticam’ (Mt 23.3), que pregam e não
fazem. Este é o teste de grandeza que Cristo
faz” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus
& Marcos à Luz do Novo Testamento Grego.
Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.70).
5.17). O verbo ‘ab-rogar’ significa ‘soltar’,
‘desatar’, ‘desprender’ como se faz com uma
casa ou tenda (2Co 5.1). ‘Cumprir’ significa
[no original grego dessa passagem] ‘encher
por completo’ ou ‘completar’. Foi o que Jesus
fez com a lei cerimonial, que apontava para
Ele. Ele também guardou a lei moral. Ele veio
completar a lei, revelar a total profundidade
do significado que estava ligado a quem a
guardava. [...] ‘Aquele, porém, que os cumprir e ensinar...’ (Mt 5.19). Jesus põe a prática
antes da pregação. O professor tem de viver
a doutrina antes de ensiná-la aos outros. Os
escribas e fariseus eram homens que ‘dizem
e não praticam’ (Mt 23.3), que pregam e não
fazem. Este é o teste de grandeza que Cristo
faz” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus
& Marcos à Luz do Novo Testamento Grego.
Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.70).
style="display:inline-block;width:300px;height:250px"
data-ad-client="ca-pub-4610790883957362"
data-ad-slot="2080340186">
2. O PERIGO DE SE FAZER
DA LETRA UMA RELIGIÃO
MECÂNICA
DA LETRA UMA RELIGIÃO
MECÂNICA
2.1. Uma religião voltada só para o
exterior. Ao contrastar a justiça dos escribas
e fariseus com a justiça dos filhos do Reino,
Jesus deixa claro que esta excede àquela (Mt5.19,20). Mas, em que sentido? Em primeiro
lugar, no sentido de que a justiça dos escribas e
fariseus era preocupada apenas com o exterior
(Mt 6.1-8,16-18). Seus corações continuavam
sujos, porque procuravam apenas a aprovação e
o elogio dos homens. Jesus afirma que devemos
fazer o que é certo por temor e amor a Deus,
e não para receber o aplauso dos homens.
2.2. Uma religião voltada para o orgulho pessoal e o aplauso dos homens. Em
segundo lugar, os escribas e fariseus confiavam
que eram salvos apenas pelo que faziam exteriormente na religião, quando na verdade Deus
olha, não apenas para nossos atos, mas para
o nosso coração, para a intenção com a qual
fazemos as coisas (1 Co 13.1-7). A Parábola do
Fariseu e do Publicano, contada por Jesus, é
bem didática quanto a isso (Lc 18.9-14). Não
basta seguir à risca as normas e os mandamentos bíblicos, se os obedecemos de forma
mecânica e orgulhosa, para sermos louvados
pelos homens ou achando que somos salvos
e abençoados pelas nossas boas ações. Não
somos salvos pelas nossas boas obras; estas
são apenas o nosso dever e devem ser também
o nosso prazer. Somos salvos pela graça de
Deus, mediante a fé na obra de Cristo na cruz
do Calvário por nós (Ef 2.8-10).
exterior. Ao contrastar a justiça dos escribas
e fariseus com a justiça dos filhos do Reino,
Jesus deixa claro que esta excede àquela (Mt5.19,20). Mas, em que sentido? Em primeiro
lugar, no sentido de que a justiça dos escribas e
fariseus era preocupada apenas com o exterior
(Mt 6.1-8,16-18). Seus corações continuavam
sujos, porque procuravam apenas a aprovação e
o elogio dos homens. Jesus afirma que devemos
fazer o que é certo por temor e amor a Deus,
e não para receber o aplauso dos homens.
2.2. Uma religião voltada para o orgulho pessoal e o aplauso dos homens. Em
segundo lugar, os escribas e fariseus confiavam
que eram salvos apenas pelo que faziam exteriormente na religião, quando na verdade Deus
olha, não apenas para nossos atos, mas para
o nosso coração, para a intenção com a qual
fazemos as coisas (1 Co 13.1-7). A Parábola do
Fariseu e do Publicano, contada por Jesus, é
bem didática quanto a isso (Lc 18.9-14). Não
basta seguir à risca as normas e os mandamentos bíblicos, se os obedecemos de forma
mecânica e orgulhosa, para sermos louvados
pelos homens ou achando que somos salvos
e abençoados pelas nossas boas ações. Não
somos salvos pelas nossas boas obras; estas
são apenas o nosso dever e devem ser também
o nosso prazer. Somos salvos pela graça de
Deus, mediante a fé na obra de Cristo na cruz
do Calvário por nós (Ef 2.8-10).
AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
“Muitos ficam confusos com a afirmação de Jesus de que veio cumprir a Lei
e os profetas. [Em primeiro lugar,] Cristo fala
aqui como um judeu dedicado, como outros
rabinos do século I, a uma única tarefa: explicar o verdadeiro significado das palavras
de Deus e, assim, ‘cumpri-las’. Mas [não só
isto:] Cristo imediatamente se distingue de
outros mestres. Os fariseus eram zelosos
em guardar tanto a lei escrita quanto a oral,
mas, ao explicar o verdadeiro significado
da Palavra de Deus, Cristo estava prestes a revelar uma justiça que ultrapassava
qualquer justiça que os fariseus imaginassem possuir guardando os mandamentos.
Como cidadãos do Reino de Jesus, você e
eu somos chamados para viver uma vida
justa. Mas devemos evitar o engano dos fariseus. Não devemos confundir a verdadeira
justiça com - ou supor que por - fazermos
determinadas coisas e evitarmos outras alcançamos elevada espiritualidade. O que
fazemos é importante, é verdade, mas Deus
está mais interessado no que somos” (RICH ARDS, Lawrence, Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012,
p.557).
e os profetas. [Em primeiro lugar,] Cristo fala
aqui como um judeu dedicado, como outros
rabinos do século I, a uma única tarefa: explicar o verdadeiro significado das palavras
de Deus e, assim, ‘cumpri-las’. Mas [não só
isto:] Cristo imediatamente se distingue de
outros mestres. Os fariseus eram zelosos
em guardar tanto a lei escrita quanto a oral,
mas, ao explicar o verdadeiro significado
da Palavra de Deus, Cristo estava prestes a revelar uma justiça que ultrapassava
qualquer justiça que os fariseus imaginassem possuir guardando os mandamentos.
Como cidadãos do Reino de Jesus, você e
eu somos chamados para viver uma vida
justa. Mas devemos evitar o engano dos fariseus. Não devemos confundir a verdadeira
justiça com - ou supor que por - fazermos
determinadas coisas e evitarmos outras alcançamos elevada espiritualidade. O que
fazemos é importante, é verdade, mas Deus
está mais interessado no que somos” (RICH ARDS, Lawrence, Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012,
p.557).
3. A JUSTIÇA DO
REINO DE DEUS
REINO DE DEUS
3.1. Uma religião do coração. Devemos
sobejar em boas obras, mas como consequência
da nossa salvação (Tt 2.12-14), como dever
natural de filhos de Deus (2 Pe 1.3-10), como
expressão real de nossa fé em Cristo (Tg 2.14-17), como manifestação da graça divina
em nossas vidas (2 Co 9.8) e como gratidão
e louvor por aquilo que Cristo fez por nós (Cl 1.10-12; 1 Co 10.31). Jamais como base para
a nossa salvação (Ef 2.8,9).
sobejar em boas obras, mas como consequência
da nossa salvação (Tt 2.12-14), como dever
natural de filhos de Deus (2 Pe 1.3-10), como
expressão real de nossa fé em Cristo (Tg 2.14-17), como manifestação da graça divina
em nossas vidas (2 Co 9.8) e como gratidão
e louvor por aquilo que Cristo fez por nós (Cl 1.10-12; 1 Co 10.31). Jamais como base para
a nossa salvação (Ef 2.8,9).
3.2. Mais do que observâncias.
Em suma, como lembra o teólogo Donald
Stamps, os escribas e fariseus “observavam
muitas regras, oravam, cantavam, jejuavam,
liam as Escrituras e frequentavam os cultos
nas sinagogas”; porém, eles “substituíam as
atitudes interiores corretas pelas aparências
externas”. Por isso, Jesus afirma em Mateus 5.20 que a justiça que Deus deseja de seus
filhos transcende a justiça dos escribas e
fariseus, vai muito além da justiça deles. Mais
precisamente, Ele está dizendo que “o coração
e o espírito, e não somente os atos externos,
devem conformar-se com a vontade de Deus,
na fé e no amor” (Bíblia de Estudo Pentecostal,
CPAD, p.1394). Essa é a verdadeira vida de
piedade para o cristão.
Em suma, como lembra o teólogo Donald
Stamps, os escribas e fariseus “observavam
muitas regras, oravam, cantavam, jejuavam,
liam as Escrituras e frequentavam os cultos
nas sinagogas”; porém, eles “substituíam as
atitudes interiores corretas pelas aparências
externas”. Por isso, Jesus afirma em Mateus 5.20 que a justiça que Deus deseja de seus
filhos transcende a justiça dos escribas e
fariseus, vai muito além da justiça deles. Mais
precisamente, Ele está dizendo que “o coração
e o espírito, e não somente os atos externos,
devem conformar-se com a vontade de Deus,
na fé e no amor” (Bíblia de Estudo Pentecostal,
CPAD, p.1394). Essa é a verdadeira vida de
piedade para o cristão.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
‘“ ...será chamado grande no Reino dos
Céus’ (Mt 5.19). A posição do crente no Reino
dos Céus dependerá da sua atitude aqui, para
com a lei de Deus, e da sua prática e ensino.
A medida da fidelidade a Deus aqui determinará a medida da nossa grandeza no céu. [...]
A justiça dos escribas e fariseus era exclusivamente exterior. [...] Jesus declara aqui que
a justiça que Deus requer do crente vai além
disso. O coração e o espírito, e não somente os atos externos, devem conformar-se com a
vontade de Deus, na fé e no amor” (STAMPS,
Donald (Ed.), Bíblia de Estudo Pentecostal.
Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 1393-94).
Céus’ (Mt 5.19). A posição do crente no Reino
dos Céus dependerá da sua atitude aqui, para
com a lei de Deus, e da sua prática e ensino.
A medida da fidelidade a Deus aqui determinará a medida da nossa grandeza no céu. [...]
A justiça dos escribas e fariseus era exclusivamente exterior. [...] Jesus declara aqui que
a justiça que Deus requer do crente vai além
disso. O coração e o espírito, e não somente os atos externos, devem conformar-se com a
vontade de Deus, na fé e no amor” (STAMPS,
Donald (Ed.), Bíblia de Estudo Pentecostal.
Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 1393-94).
CONCLUSÃO
Que possamos sempre avaliar não apenas
as nossas ações, mas também as nossas intenções. Pois, como aprendemos hoje, não basta
fazer o que deve ser feito; é preciso também
fazê-lo com as motivações certas: nunca com
orgulho, nunca almejando os aplausos das
pessoas, mas sempre pelo dever e pelo prazer
de fazer o que é justo, e sempre apoiados na
graça de Deus.
style="display:inline-block;width:300px;height:250px"
data-ad-client="ca-pub-4610790883957362"
data-ad-slot="2080340186">
VERIFIQUE SEU
APRENDIZADO
as nossas ações, mas também as nossas intenções. Pois, como aprendemos hoje, não basta
fazer o que deve ser feito; é preciso também
fazê-lo com as motivações certas: nunca com
orgulho, nunca almejando os aplausos das
pessoas, mas sempre pelo dever e pelo prazer
de fazer o que é justo, e sempre apoiados na
graça de Deus.
style="display:inline-block;width:300px;height:250px"
data-ad-client="ca-pub-4610790883957362"
data-ad-slot="2080340186">
VERIFIQUE SEU
APRENDIZADO
1 . O que significa “cumprir a lei e os profetas”?
Cumprir os mandamentos e as promessas do Antigo Testamento, isto é, seus preceitos
e profecias, além de seus símbolos e tipos.
e profecias, além de seus símbolos e tipos.
2. O que é o aspecto moral da Lei? E ele é
válido ainda hoje?
válido ainda hoje?
São os princípios morais subjacentes
nas ordenanças e implícitos nos ritos do Antigo
Testamento. Eles ainda são válidos para nós hoje.
nas ordenanças e implícitos nos ritos do Antigo
Testamento. Eles ainda são válidos para nós hoje.
3. Quem é o “menor” em relação ao Reino
de Deus?
de Deus?
Aqueles que violam os mandamentos
- os preceitos morais da Lei - e ainda criam
ensinos e tradições para justificar tal conduta.
- os preceitos morais da Lei - e ainda criam
ensinos e tradições para justificar tal conduta.
4. Quem é o “maior” no Reino de Deus?
É quem cumpre e ensina os mandamentos divinos.
5. Em que a justiça do Reino de Deus se
diferencia da justiça dos escribas e fariseus?
diferencia da justiça dos escribas e fariseus?
A justiça dos escribas e fariseus era preocupada apenas com o exterior. Seus corações
continuavam sujos porque procuravam apenas
a aprovação e o elogio dos homens.
continuavam sujos porque procuravam apenas
a aprovação e o elogio dos homens.
Tags:
ciclo 4