Lição 6 - A honestidade com as palavras

DISCIPULADO CICLO 4
DISCIPULADO CICLO 4

MEDITAÇÃO
 Pelo que deixai a mentira e falai a verdade
cada um com o seu próximo; porque somos
membros uns dos outros. (Ef 4.25) 

REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
 SEGUNDA - Números 30.2 
 TERÇA - Eclesiastes 5.4,5 
 QUARTA - Tiago 5.12 
 QUINTA - Colossenses 4.6 
 SEXTA - Salmos 24.3-5 
 SÁBADO - Salmos 3.3

TEXTO BÍBLICO BASE 
Mateus 5.33-37 
33 - Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos:
Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. 
34 - Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono
de Deus, 
35 - nem pela terra, porque é o escabelo de seus
pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade
do grande Rei,
36 - nem jurarás pela tua cabeça, porque não
podes tornar um cabelo branco ou preto. 
37 - Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não,
não, porque o que passa disso é de procedência maligna.

INTERAGINDO COM O ALUNO 
O objetivo da lição de hoje é conscientizar
seus alunos sobre a necessidade de falarem
sempre a verdade, negarem a duplicidade, o
engodo e a falsidade em suas ações e afirmações, e serem exemplos de pessoas verdadeiras onde quer que elas estejam. Este é um tema
muito importante porque vai de encontro a um
dos grandes problemas dos nossos dias: a falta de honestidade, de transparência, de se falar
sempre a verdade, de ser verdadeiro sempre, A
própria internet é um exemplo disso. Em 2012,
uma pesquisa feita com milhares de pessoas na
grande rede mundial de computadores mostrou
que 80% das pessoas que usam internet mentem na grande rede. Em 2014, uma pesquisa no
Brasil com 4 mil estudantes revelou que 72,5%
dos jovens admitiam mentir na internet. Essas
pesquisas são apenas uma pequena amostra
de como a prática da mentira está disseminada, e desde cedo, na vida das pessoas como se
fosse algo absolutamente normal. Desafie seus
alunos a serem diferentes, a viverem uma vida
de sinceridade, verdade, transparência, honrando seus compromissos, sendo verdadeiros em
todas as suas declarações e ações. 


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OBJETIVOS 
Na lição de hoje, sua aula deve
alcançar os seguintes objetivos: 
1 Explicar aos seus alunos que o juramento, a não ser em casos especiais, não é
uma prática cristã;
2 Enfatizar a necessidade de o cristão ser
honesto em todas as suas palavras; 
3 Conscientizar seus alunos de que o
cristão deve repudiar a mentira e abraçar
a verdade. 

PROPOSTA PEDAGÓGICA 
Uma vez que o tema desta lição é a honestidade no falar, o que se constitui uma necessidade premente em nossos dias, comece
a sua aula contextualizando esse importante
tema para o dia a dia. Inicie lembrando que,
infelizmente, vivemos em uma sociedade na
qual a desonestidade é quase dominante, onde
as instituições sofrem com casos graves de corrupção e onde muita gente acredita que para “se
dar bem” é preciso ser pelo menos um pouco
desonesto. Em seguida, enfatize que na época
de Jesus também havia uma crise de honestidade, com as pessoas quebrando seus juramentos
e achando isso nada demais. As próprias autoridades religiosas dos dias de Cristo haviam
aberto brechas para que se utilizassem certos
tipos de juramentos que não seriam considerados como de cumprimento obrigatório. Explique
que foi em resposta a tudo isso que Jesus falou
sobre o terceiro mandamento.


 INTRODUÇÃO 
Hoje, estudaremos, sob a perspectiva
da justiça mais elevada pregada por Cristo, o
terceiro mandamento do Decálogo (Êx 20.7a),
que é o que proíbe o perjúrio. Esse mandamento
divino fala originalmente de não tomar o nome
de Deus em vão, isto é, levianamente, hipocritamente, e isso incluía, claro, o falso juramento
usando o nome de Deus. Esse mandamento
era levado tão a sério no Antigo Testamento
que o próprio Deus, no Decálogo, afirmava que
não tomaria por inocente quem tomasse “o
seu nome em vão” (Êx 20.7b). Aliás, naquela
época, quem blasfemasse e amaldiçoasse a
Deus publicamente no meio do seu povo era
punido com a morte (Lv 24.15,16). Em o Novo
Testamento, não há mais punição com morte
para esse tipo de pecado, como também não
há para o descumprimento de qualquer outro
mandamento divino, mas isso não significa
que tal pecado seja considerado por Deus
agora de pouca importância. Ele ofende hoje
a Deus tanto quanto ofendia antes, e todo
aquele que o comete se não arrepender-se,
haverá de dar contas um dia diante de Deus
pela sua atitude blasfema tomada em vida.
Atentemos, pois, para o que Jesus fala sobre
esse mandamento. 

1. NÃO JUREIS NEM PELO CÉU
NEM PELA TERRA 
   1.1. De maneira nenhuma jureis. Ao
apresentar mais um exemplo da justiça mais elevada do Reino de Deus, Jesus foi além do
senso comum em sua época na exposição
das verdades divinas que estavam implícitas
no terceiro mandamento. Ele afirmou que o
homem e a mulher não apenas pecam quando
proferem falso juramento; eles, na verdade,
nem deveriam jurar por nada. Deveriam tão
somente serem sempre verdadeiros e honestos
em suas afirmações e promessas. O cristão só
deve proferir juramento nos casos em que é
obrigado a isso por força dos magistrados civis,
pois tal medida é necessária para fins legais
no que diz respeito ao julgamento de causas
seculares (Hb 6.16), Os votos de casamento
e os chamados “juramentos profissionais”,
que também têm força legal, também não se
aplicam ao caso do juramento proibido. São
condenados por Jesus apenas os juramentos
desnecessários e os irreverentes, isto é, aqueles
juramentos que não são obrigados por força
da lei e aqueles feitos por brincadeira ou por
falsidade, hipocrisia e manipulação. 
  1.2. Honestidade o tempo todo. Ao
afirmar que seus discípulos não deveriam jurar
“de maneira nenhuma” (Mt 5.34), Jesus estava
frisando o fato de que é da natureza humana
não cumprir promessas, mentir ou relaxar
no cumprimento total de um compromisso
assumido publicamente. Sabendo disso,
Jesus, que conhecia muito bem a natureza
humana, vai direto ao âmago da questão; Ele
proíbe a prática do juramento ordinário, o
juramento comum, do dia a dia, para propor
algo muito mais importante: o ser honesto
todo tempo e o tempo todo, estejamos sob
juramento ou não. 
     1.3. Nem pelo céu, nem pela terra.
Essa orientação de Jesus de não jurar nem
pelo céu e nem pela terra nos remete a duas
coisas: primeiro, a uma prática muito comum
em seus dias de se fazer juramentos invocando
entidades genéricas, como o céu e a terra,
como uma forma de subterfúgio para poder
mentir. Um ditado rabino antigo afirmava:
“Como o céu e a terra passarão, assim também o juramento passará, pois os conclamou como testemunhas". Assim pensavam os que
usavam desse expediente. Entretanto, Jesus
afirma que quem usasse desse subterfúgio se
equivocava em seu objetivo, porque esquecia
que jurar pelos céus é jurar “pelo trono de Deus”,
e jurar pela terra é jurar “pelo estrado dos seus
pés”. Mas, em segundo lugar, quando Jesus se
refere a jurar pelo céu e pela terra Ele também
estava, implicitamente, se referindo ao jurar de
forma geral, seja invocando coisas da terra, seja
invocando coisas do céu como garantia de que
se está proferindo a verdade ao prometer ou
afirmar alguma coisa. Jesus rompeu com isso
ao dizer que não se deve jurar por nada na terra
e por nada no céu, porque, além de ser algo
muito sério, é absolutamente desnecessário,
uma vez que o cristão não precisa jurar para dizer
a verdade. Ele sempre deverá dizer a verdade. 
     1.4. A verdade deve ser a regra. Jesus
cita ainda o caso específico daqueles que juravam por Jerusalém, por ser um local sagrado
para os judeus, ou pelas suas próprias cabeças
(Mt 5.35,36). Era outra prática muito comum
em seus dias, e que, como no caso anterior,
eram juramentos muito sérios e absolutamente
desnecessários, uma vez que, como filhos de
Deus, não precisamos proferir juramentos para
dizer a verdade. A verdade deve ser o nosso
“dia a dia” como cristãos. 
      1.5. As duas categorias de juramentos usadas nos dias de Jesus. Um detalhe
importante é que, na época de Jesus, as
autoridades religiosas em Israel haviam
classificado os juramentos em dois grupos: o
grupo daqueles juramentos que não poderiam
ser descumpridos de maneira nenhuma, e o
grupo daqueles juramentos que poderiam
ser descumpridos à vontade, sem prejuízo
espiritual para quem descumprisse esses
juramentos. Uma lista trazendo essas duas
categorias de juramentos aparece no contundente discurso de Jesus contra os escribas e
fariseus registrado em Mateus 23. A lista se
encontra mais precisamente nos versículos de
16 a 22 do referido capítulo. De forma geral, os
juramentos que invocassem o nome de Deus eram de cumprimento obrigatório. Entretanto,
Jesus ensina o contrário: um juramento deve
ter cumprimento obrigatório independentemente se foi realizado invocando o nome de
Deus ou não. E mais: o uso de um juramento
é uma desnecessidade quando a palavra da
pessoa já é normalmente confiável - é “sim,
sim” ou “não, não”. Aliás, fazer juramento é
uma confissão implícita de que nem sempre
estamos falando a verdade. 

 AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
 '“ De maneira nenhuma jureis’ (Mt 5.34).
[...] Claro que Jesus não proíbe juramentos
em tribunais, porque Ele mesmo respondeu a
Caifás sob juramento (Mt 26.63,64). Paulo fez
apelos solenes a Deus (1Co 15.31; 1Ts 5.27).
Jesus proíbe todas as formas de profanação.
Os judeus eram mestres na arte de perder-se
em minúcias sobre juramentos permissíveis ou formas de profanação” (ROBERTSON, A.
T., Comentário Mateus & Marcos à Luz do
Novo Testamento Grego. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p.74). 


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2. AS PALAVRAS DO DISCÍPULO
DEVEM SER “SIM, SIM”
E “ NÃO, NÃO” 
       2.1. A pessoa honesta. A essência
do ensino de Jesus sobre essa questão dos
juramentos é que quem é verdadeiramente
honesto não precisa fazer juramento. Basta um
simples “sim” ou “não”. Sua simples palavra já
é suficiente. Tiago, o irmão do Senhor, reforça
mais à frente esse importante ensino de Jesus,
inclusive citando quase que com 100% de
fidelidade as palavras de Jesus registradas
pelo apóstolo Mateus (Tg 5.12). 
       2,2. “Sim, sim” e “não, não”. As expressões “sim, sim” e “não, não” denotam uma
ênfase. É como se Jesus estivesse dizendo
aos seus discípulos: “Se é sim, é sim mesmo!
E quando for não, é não mesmo!”. Ou seja, não
há duplo padrão para o verdadeiro cristão. O
padrão para este é um só. Nada de coxear
entre dois pensamentos. 

AUXÍLIO TEOLÓGICO 2 
“Debaixo da pressão das circunstâncias,
há uma tendência de se falar explosivamente
e se usar o nome de Deus em vão com juramentos precipitados e irreverentes. [...] Nem Tiago [Tg 5.12] nem Jesus [Mt 5.33-37] tinham
a intenção de proibir o juramento sério e oficial ordenado nas Escrituras (Dt 6.13; 10.20; Is
65.16; Jr 4.2; 12.16). Ambos estavam preocupados com o uso irreverente do nome de Deus
e advertiam contra o falar desonesto que requeria um juramento para apoiar cada afirmação. O caminho para evitar ofensa desse tipo
é fazer uso da linguagem simples e sincera:
‘Que a vossa palavra seja sim, sim e não, não’”
(Comentário Bíblico Beacon. Vol. 10. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, p.193).


3. SEJAMOS HONESTOS COM
AS NOSSAS PALAVRAS 
     3.1. Palavras e ações. Deus quer que
sejamos honestos não apenas em nossas
atitudes, mas também em nossas palavras.
Ele deseja que falemos sempre a verdade uns
com os outros (Ef 4.25). O verdadeiro cristão
não vive em duplicidade, e muito menos em
falsidade. Muito pelo contrário: as suas ações
sempre condizem com as suas afirmações e
vice-versa. As suas palavras sempre significam
um forte compromisso. 
      3.2. Procedência maligna. A Bíblia Sagrada afirma que o Diabo é o “pai da mentira”
(Jo 8.44) - ou seja, a mentira faz parte de sua
essência. Fazer juramentos falsos é, portanto,
tomar o partido dele. Esse é o significado da
expressão “de procedência maligna” (Mt 5.37).
A mentira não faz parte da vida do seguidor
de Cristo. Jesus é a verdade (Jo 8.32,36; 14.6).
“Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1Jo 1.5). 
      3.3. Sendo verdadeiros. Deus é o
Deus da verdade e fomos chamados para
pregarmos a verdade, vivermos a verdade e
sermos verdadeiros em tudo. Como ressalta
o pastor Elienai Cabral, “vivemos em um
mundo de mentiras que influencia a vida da
humanidade. O papel do cristão é não só
proclamar a verdade, mas viver a verdade
no seu comportamento cotidiano. [...] A
mentira [...] vem maquiada de falsa imagem da verdade, escondendo a realidade moral
e espiritual por baixo dessa maquiagem.
Deus sempre abominou a mentira. A Igreja
de Jesus Cristo não pode e não deve permitir
que o espírito de mentira domine a sua mente
(Cl 3.9). Mentes dominadas por sentimentos
carnais fantasiam seus pensamentos com
mentiras. Deus abomina a mentira e a sua
Palavra diz em Salmos 119.163: ‘Abomino e
aborreço a falsidade’. É verdadeiro aquilo que
é autêntico e não se baseia em suposições,
boatos, mentiras e coisas sem comprovação,
f...] Atitudes verdadeiras têm a ver com o
caráter de quem as pratica” (Filipenses - A
humildade de Cristo como exemplo para a
Igreja, CPAD, pp.135-36). 

 AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
 “ Portanto, em todas as nossas comunicações, devemos nos contentar com ‘sim,
sim’ e ‘não, não’ (Mt 5.37). Nas conversas
normais, se afirmamos alguma coisa, devemos somente dizer: 'Sim, é assim’; e se for
necessário, para evidenciar a nossa certeza
de alguma coisa, podemos nos manifestar
dizendo: ‘Sim, sim, realmente é assim’. ‘Na
verdade, na verdade’ era o ‘sim, sim’ do nosso Salvador. Da mesma forma, para negar
uma coisa, é suficiente dizer: ‘Não’; ou se
for necessário repetir a negação, dizer ‘Não,
não’; e se a nossa fidelidade for conhecida,
que isto seja suficiente para termos crédito;
e se ela for questionada, reforçar o que dizemos com juramentos não será nada além de
torná-lo mais duvidoso. Aquele que é capaz
de engolir um juramento profano não conseguirá discernir uma mentira. É uma pena
que isto que Cristo coloca na boca de todos os seus discípulos precise ser fortalecido, segundo alguns, por outras maneiras,
quando qualquer coisa além de sim e não
nos é proibido, e não somos orientados a
fazer uso de outras palavras. É fácil perceber a razão: porque o que passa disso é de
procedência maligna. [...] ‘Todo homem é mentiroso’ (Rm 3.4) e, consequentemente,
os homens usam estas declarações porque
desconfiam uns dos outros e pensam que
sem estas palavras não se pode acreditar
neles” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a João.
Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.57). 

CONCLUSÃO
 Cada ensino de Jesus traz consigo muitas
reflexões enriquecedoras sobre as nossas
vidas. Neste caso em particular, este seu
ensino que apreciamos na lição de hoje, em
resumo, revela a importância que a palavra
tem ou deve ter na vida das pessoas, e que,
infelizmente, tem sido muito esquecida em
nossos dias. Que sejamos colunas de integridade, verdade e honestidade neste mundo
onde a mentira se tornou o “pão de cada dia”
de muitas pessoas. Lembremo-nos que Deus
nos chamou para sermos “sal da terra” e “luz
do mundo” (Mt 5.13-16).


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VERIFIQUE O SEU
APRENDIZADO 
1 . Apresente um resumo do ensino de Jesus
sobre os juramentos. 
As pessoas não apenas pecam quando
proferem falso juramento; elas, na verdade, nem
deveriam jurar por nada. Deveriam tão somente
serem sempre verdadeiras e honestas em suas
afirmações e promessas.

2 . Em que casos o juramento não é proibido
por Jesus? 
Nos casos em que a pessoa é obrigada a
isso por força dos magistrados civis, pois tal
medida é necessária para fins legais no que diz
respeito ao julgamento de causas seculares (Hb6.16). Nos votos de casamento e os chamados
“juramentos profissionais”, que também têm
força legal, também não se aplica a condenação
de Jesus em relação aos juramentos. 

3 . Por que os judeus juravam até pela cidade de Jerusalém? 
Por considerarem-na uma cidade sagrada. 

4 . Quantas e quais eram as categorias de juramento estabelecidas pelos fariseus na época
de Jesus?
Eram duas: os julgamentos que a pessoa
não era obrigada a cumprir e aqueles que as
pessoas eram obrigadas a cumprir. 

5. 0 que significam as expressões “sim, sim”
e “não, não” 
As expressões “sim, sim” e “não, não” denotam uma ênfase. É como se Jesus estivesse
dizendo aos seus discípulos: “Se é sim, é sim
mesmo! E quando for não, é não mesmo!”.

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