
E buscar-me-eis e me achareis quando
me buscardes de todo o i/osso coração.
(Jr 29.13)
me buscardes de todo o i/osso coração.
(Jr 29.13)
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA - Romanos 12.12
TERÇA - Lucas 18.1-8
QUARTA - Colossenses 4.2
QUINTA - Lucas 18.9-14
SEXTA - Marcos 9.25-29
SÁBADO - Lucas 21.36
TEXTO BÍBLICO BASE
TEXTO BÍBLICO BASE
Mateus 6.5-18
5 - E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas
sinagogas e às esquinas das ruas, para serem
vistos pelos homens. Em verdade vos digo
que já receberam o seu galardão.
sinagogas e às esquinas das ruas, para serem
vistos pelos homens. Em verdade vos digo
que já receberam o seu galardão.
6 - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento
e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê
o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará.
e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê
o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará.
7 - E, orando, não useis de vãs repetições, como
os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 - Não vos assemelheis, pois, a eles, porque
vosso Pai sabe o que vos é necessário antes
de vós lho pedirdes.
vosso Pai sabe o que vos é necessário antes
de vós lho pedirdes.
9 - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que
estás nos céus, santificado seja o teu nome.
estás nos céus, santificado seja o teu nome.
10 - Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade,
tanto na terra como no céu.
tanto na terra como no céu.
11-0 pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 - Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como
nós perdoamos aos nossos devedores.
nós perdoamos aos nossos devedores.
13 - E não nos induzas à tentação, mas livra-nos
do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a
glória, para sempre. Amém!
do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a
glória, para sempre. Amém!
14 - Porque, se perdoardes aos homens as suas
ofensas, também vosso Pai celestial vos
perdoará a vós.
15 - Se, porém, não perdoardes aos homens as
suas ofensas, também vosso Pai vos não
perdoará as vossas ofensas.
ofensas, também vosso Pai celestial vos
perdoará a vós.
15 - Se, porém, não perdoardes aos homens as
suas ofensas, também vosso Pai vos não
perdoará as vossas ofensas.
16 - E, quando jejuardes, não vos mostreis
contristados como os hipócritas, porque
desfiguram o rosto, para que aos homens
pareça que jejuam. Em verdade vos digo que
já receberam o seu galardão.
contristados como os hipócritas, porque
desfiguram o rosto, para que aos homens
pareça que jejuam. Em verdade vos digo que
já receberam o seu galardão.
17 - Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça
e lava o rosto,
e lava o rosto,
18 - para não pareceres aos homens que jejuas,
mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai,
que vê o que está oculto, te recompensará.
INTERAGINDO COM O ALUNO
mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai,
que vê o que está oculto, te recompensará.
INTERAGINDO COM O ALUNO
A lição de hoje é uma oportunidade para
falar aos seus alunos sobre dois temas muito
importantes para a vida do cristão: a oração e o
jejum. Seu objetivo será explicar do que se trata a
oração, qual o seu propósito e importância na vida
do crente; o que é o jejum e como ele é importante
para o cristão em momentos específicos da sua
vida; e apresentar de forma didática a Oração do
Pai Nosso.
Estimule os seus alunos a jejuarem e a se
tornarem homens e mulheres de oração. Para
inspirá-los a isso, você pode incrementar sua
aula com histórias inspiradoras sobre oração.
Mas tenha cuidado para que tais histórias não
ocupem muito tempo em sua aula ao ponto de
a exposição de todo o conteúdo da lição ser
comprometida. Use sabiamente o tempo que
você tem de aula.
falar aos seus alunos sobre dois temas muito
importantes para a vida do cristão: a oração e o
jejum. Seu objetivo será explicar do que se trata a
oração, qual o seu propósito e importância na vida
do crente; o que é o jejum e como ele é importante
para o cristão em momentos específicos da sua
vida; e apresentar de forma didática a Oração do
Pai Nosso.
Estimule os seus alunos a jejuarem e a se
tornarem homens e mulheres de oração. Para
inspirá-los a isso, você pode incrementar sua
aula com histórias inspiradoras sobre oração.
Mas tenha cuidado para que tais histórias não
ocupem muito tempo em sua aula ao ponto de
a exposição de todo o conteúdo da lição ser
comprometida. Use sabiamente o tempo que
você tem de aula.
Lembre-se que as funções principais do
discipulador são esclarecer e orientar seus alunos
quanto às verdades da Palavra de Deus, e inspirá-los a viverem uma vida cristã piedosa, santa,
madura e fervorosa. Não se esqueça de orar
sempre pelos seus alunos e pelo conteúdo a ser
ministrado. Afinal, sua responsabilidade é muito
grande, mas também igualmente prazerosa.
discipulador são esclarecer e orientar seus alunos
quanto às verdades da Palavra de Deus, e inspirá-los a viverem uma vida cristã piedosa, santa,
madura e fervorosa. Não se esqueça de orar
sempre pelos seus alunos e pelo conteúdo a ser
ministrado. Afinal, sua responsabilidade é muito
grande, mas também igualmente prazerosa.
OBJETIVOS
Na lição de hoje, sua aula deve
a t e r alcançar os seguintes objetivos:
a t e r alcançar os seguintes objetivos:
1 Explicar do que se trata realmente 0
momento da oração, qual 0 seu caráter
e importância para a vida do cristão;
momento da oração, qual 0 seu caráter
e importância para a vida do cristão;
2 Apresentar didaticamente a oração modelo ensinada por Jesus, chamada
“Oração do Pai Nosso”;
3 Conscientizar seus alunos sobre a importância do jejum e diferenciá-lo do jejum hipócrita.
“Oração do Pai Nosso”;
3 Conscientizar seus alunos sobre a importância do jejum e diferenciá-lo do jejum hipócrita.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Um dos pontos altos da lição de hoje é a
Oração do Pai Nosso, a oração-modelo ensinada por Jesus aos seus discípulos e que resume
todos os aspectos de uma oração ideal. Logo,
para apresentar didaticamente aos seus alunos
o significado de cada expressão dessa prece
para 0 entendimento do caráter e do propósito
da oração, coloque no quadro e separe aos
poucos cada frase dessa oração à medida que
você for explicando cada uma delas, para que
0 conteúdo fique muito bem fixado na mente
e no coração dos seus alunos. Aproveite para
estimular seus alunos a, nos seus próximos momentos de oração, seguirem esse “roteiro” ideal
de oração ensinado por Jesus. Com certeza,
isso vai enriquecer ainda mais a vida de oração
e de comunhão com Deus de seus alunos.
INTRODUÇÃO
Oração do Pai Nosso, a oração-modelo ensinada por Jesus aos seus discípulos e que resume
todos os aspectos de uma oração ideal. Logo,
para apresentar didaticamente aos seus alunos
o significado de cada expressão dessa prece
para 0 entendimento do caráter e do propósito
da oração, coloque no quadro e separe aos
poucos cada frase dessa oração à medida que
você for explicando cada uma delas, para que
0 conteúdo fique muito bem fixado na mente
e no coração dos seus alunos. Aproveite para
estimular seus alunos a, nos seus próximos momentos de oração, seguirem esse “roteiro” ideal
de oração ensinado por Jesus. Com certeza,
isso vai enriquecer ainda mais a vida de oração
e de comunhão com Deus de seus alunos.
INTRODUÇÃO
Assim como é possível dar esmolas pelas
motivações erradas, é possível orar e jejuar dominado por motivações erradas. E assim como
é possível realizar boas obras como fruto de
uma religião meramente mecânica e ativista, é
possível também orar e jejuar de forma mecânica
e meramente ritualística. É o que Jesus alerta na
passagem em apreço do Sermão da Montanha
que estudaremos na lição de hoje. Nela, Cristo
ensina que a oração é, na verdade, uma conversa
com o Pai Celestial e apresenta um modelo de
oração para inspirar os seus discípulos a orarem
de forma correta. Na chamada “Oração do Pai
Nosso”, encontramos, resumidamente, tudo
aquilo que deve haver em uma oração. E Jesus
ainda ensina aos seus discípulos sobre como
deve se dar o momento de oração. Aprendamos
a orar com Jesus!
motivações erradas, é possível orar e jejuar dominado por motivações erradas. E assim como
é possível realizar boas obras como fruto de
uma religião meramente mecânica e ativista, é
possível também orar e jejuar de forma mecânica
e meramente ritualística. É o que Jesus alerta na
passagem em apreço do Sermão da Montanha
que estudaremos na lição de hoje. Nela, Cristo
ensina que a oração é, na verdade, uma conversa
com o Pai Celestial e apresenta um modelo de
oração para inspirar os seus discípulos a orarem
de forma correta. Na chamada “Oração do Pai
Nosso”, encontramos, resumidamente, tudo
aquilo que deve haver em uma oração. E Jesus
ainda ensina aos seus discípulos sobre como
deve se dar o momento de oração. Aprendamos
a orar com Jesus!
1. A ORAÇÃO É UMA CONVERSA
COM O PAI
COM O PAI
1.1. A falsa oração: uma forma de
aparentar piedade. Jesus inicia sua exposição
sobre o importante tema da oração condenando
mais uma vez a ostentação de “piedade” dos
fariseus, desta vez manifestada nas orações
públicas que realizavam nas sinagogas e nas
esquinas das ruas (Mt 6.5). Tudo isso eles faziam
“para serem vistos pelos homens”, assim como
no caso das esmolas (Mt 6.1,2). Eles chegavam
a orar em pé nas esquinas só para parecerem
piedosos diante dos demais judeus.
aparentar piedade. Jesus inicia sua exposição
sobre o importante tema da oração condenando
mais uma vez a ostentação de “piedade” dos
fariseus, desta vez manifestada nas orações
públicas que realizavam nas sinagogas e nas
esquinas das ruas (Mt 6.5). Tudo isso eles faziam
“para serem vistos pelos homens”, assim como
no caso das esmolas (Mt 6.1,2). Eles chegavam
a orar em pé nas esquinas só para parecerem
piedosos diante dos demais judeus.
1.2. A oração deve ser um momento
particular de intimidade com Deus. Jesus nunca
condenou a oração coletiva no Templo ou nas
casas, mas reprovou, sim, as orações públicas
nas sinagogas e nas ruas com objetivos exibicionistas. Ele mesmo participava das reuniões das
sinagogas (Lc 4.16 - “segundo o seu costume”),
que incluíam momentos de oração coletiva, e
instou com seus discípulos Pedro, Tiago e João
certa vez para que orassem juntamente com Ele,
fazendo-lhe companhia na oração e nas súplicas
que derramou diante do Pai no momento tão
intenso do Getsêmani (Mt 26.36-38,40).
A ênfase de Jesus, porém, sempre foi na
oração em particular, individual, na vida privada,
realizada individualmente entre o cristão e o
seu Pai Celestial (Mt 6.6). Mesmo na oração do
Getsêmani Jesus chegou a ficar só em alguns
momentos (Mt 26.39). A oração em privado é
muito importante. É necessário orar com os
nossos irmãos, com nossos familiares, com
nosso cônjuge, com nossos filhos etc., mas
devemos, sobretudo, ter momentos particulares de oração. Devemos valorizar muito os
momentos a sós com Deus. Devemos valorizar
muito as experiências particulares com Deus
em oração, porque são parte importante e
imprescindível do nosso crescimento e amadurecimento espirituais, e do aprofundamento
da nossa comunhão com o nosso Pai Celestial.
particular de intimidade com Deus. Jesus nunca
condenou a oração coletiva no Templo ou nas
casas, mas reprovou, sim, as orações públicas
nas sinagogas e nas ruas com objetivos exibicionistas. Ele mesmo participava das reuniões das
sinagogas (Lc 4.16 - “segundo o seu costume”),
que incluíam momentos de oração coletiva, e
instou com seus discípulos Pedro, Tiago e João
certa vez para que orassem juntamente com Ele,
fazendo-lhe companhia na oração e nas súplicas
que derramou diante do Pai no momento tão
intenso do Getsêmani (Mt 26.36-38,40).
A ênfase de Jesus, porém, sempre foi na
oração em particular, individual, na vida privada,
realizada individualmente entre o cristão e o
seu Pai Celestial (Mt 6.6). Mesmo na oração do
Getsêmani Jesus chegou a ficar só em alguns
momentos (Mt 26.39). A oração em privado é
muito importante. É necessário orar com os
nossos irmãos, com nossos familiares, com
nosso cônjuge, com nossos filhos etc., mas
devemos, sobretudo, ter momentos particulares de oração. Devemos valorizar muito os
momentos a sós com Deus. Devemos valorizar
muito as experiências particulares com Deus
em oração, porque são parte importante e
imprescindível do nosso crescimento e amadurecimento espirituais, e do aprofundamento
da nossa comunhão com o nosso Pai Celestial.
1.3. Respostas de Deus. Jesus afirma que
o Pai recompensará os filhos que o buscam “em
oculto” (Mt 6.6), isto é, em particular, na intimidade,
em suas orações. Essa “recompensa” a que se
refere Jesus é a resposta de Deus às nossas
petições feitas em oração (Mt 6.8). O Senhor é
galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). Deus
tem prazer em abençoar os seus filhos.
o Pai recompensará os filhos que o buscam “em
oculto” (Mt 6.6), isto é, em particular, na intimidade,
em suas orações. Essa “recompensa” a que se
refere Jesus é a resposta de Deus às nossas
petições feitas em oração (Mt 6.8). O Senhor é
galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). Deus
tem prazer em abençoar os seus filhos.
1.4. “Vãs repetições”. Ao reprovar
as “vãs repetições” (Mt 6.7), Jesus não está
condenando todo tipo de repetição na oração.
Ele mesmo, em seu momento de angústia no
Getsêmani, passou horas em oração “dizendo
as mesmas palavras" (Mt 26.44). Jesus se refere
claramente a repetições que, com Ele mesmo
designa, são “vãs”, isto é, vazias, mecânicas, e
deixa claro ainda que se refere a um hábito dos
gentios (“...como os gentios...”, Mt 6.7), isto é, a
um costume dos pagãos que provavelmente era
imitado pelos fariseus para chamar a atenção
das pessoas que presenciavam as suas orações
públicas. Possivelmente, esses judeus religiosos
imitavam tal prática porque achavam que ela
denotava espiritualidade, Como bem explica o
teólogo A. T. Robertson, os pagãos da antiguidade “pensavam que por meio de repetições
infinitas e muitas palavras eles informariam os
deuses sobre o que estivessem precisando e
os cansariam para que lhes concedessem os
pedidos, mas a intenção dos fariseus não era
ganhar os ouvidos de Deus, mas os olhos dos homens" (Comentário Mateus & Marcos à Luz
do Novo Testamento Grego. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p.81).
as “vãs repetições” (Mt 6.7), Jesus não está
condenando todo tipo de repetição na oração.
Ele mesmo, em seu momento de angústia no
Getsêmani, passou horas em oração “dizendo
as mesmas palavras" (Mt 26.44). Jesus se refere
claramente a repetições que, com Ele mesmo
designa, são “vãs”, isto é, vazias, mecânicas, e
deixa claro ainda que se refere a um hábito dos
gentios (“...como os gentios...”, Mt 6.7), isto é, a
um costume dos pagãos que provavelmente era
imitado pelos fariseus para chamar a atenção
das pessoas que presenciavam as suas orações
públicas. Possivelmente, esses judeus religiosos
imitavam tal prática porque achavam que ela
denotava espiritualidade, Como bem explica o
teólogo A. T. Robertson, os pagãos da antiguidade “pensavam que por meio de repetições
infinitas e muitas palavras eles informariam os
deuses sobre o que estivessem precisando e
os cansariam para que lhes concedessem os
pedidos, mas a intenção dos fariseus não era
ganhar os ouvidos de Deus, mas os olhos dos homens" (Comentário Mateus & Marcos à Luz
do Novo Testamento Grego. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p.81).
1.5. “Blá, blá, blá”. Não precisamos
ficar repetindo informações para Deus em
oração, como se Ele dependesse que essas
informações fossem repetidas por nós para
então saber - ou não se esquecer - delas;
nem precisamos orar em público floreando as
nossas palavras, pavoneando nossas preces,
como se quiséssemos impressionar as pessoas
à nossa volta com a nossa “bela oratória” de
oração. Tudo isso para Deus é, literalmente, o
que chamamos de “Blá-blá-blá”. O vocábulo
traduzido por “vãs repetições” nessa passagem
do ensino de Jesus é battalogeõ, que, segundo
obras especializadas, como o Dicionário Vine,
que traz o significado exegético e expositivo
das palavras do Antigo e do Novo Testamentos,
é uma palavra “provavelmente advinda de uma
frase aramaica e de caráter onomatopeico”
(Dicionário Vine, CPAD, p. 1049). Ou seja,
battalogeõ é uma onomatopéia como o nosso
“Blá, blá, blá”, e com o mesmo significado
deste: palavras sem sentido e mecanicamente
repetidas. Orações mecânicas, empavonadas
para impressionar as pessoas, são para Deus
mero “Blá, blá, blá” para os seus ouvidos.
ficar repetindo informações para Deus em
oração, como se Ele dependesse que essas
informações fossem repetidas por nós para
então saber - ou não se esquecer - delas;
nem precisamos orar em público floreando as
nossas palavras, pavoneando nossas preces,
como se quiséssemos impressionar as pessoas
à nossa volta com a nossa “bela oratória” de
oração. Tudo isso para Deus é, literalmente, o
que chamamos de “Blá-blá-blá”. O vocábulo
traduzido por “vãs repetições” nessa passagem
do ensino de Jesus é battalogeõ, que, segundo
obras especializadas, como o Dicionário Vine,
que traz o significado exegético e expositivo
das palavras do Antigo e do Novo Testamentos,
é uma palavra “provavelmente advinda de uma
frase aramaica e de caráter onomatopeico”
(Dicionário Vine, CPAD, p. 1049). Ou seja,
battalogeõ é uma onomatopéia como o nosso
“Blá, blá, blá”, e com o mesmo significado
deste: palavras sem sentido e mecanicamente
repetidas. Orações mecânicas, empavonadas
para impressionar as pessoas, são para Deus
mero “Blá, blá, blá” para os seus ouvidos.
1.6. Uma relação de amor sincero
entre um Pai e seus filhos. Jesus orientou
seus discípulos a se dirigirem a Deus em
oração chamando-o de “Pai”. Tal prática não
era comum na cultura judaica da época. O
uso que Jesus faz dessa expressão para se
referir a Primeira Pessoa da Trindade, e o fato
de ensinar seus discípulos a se dirigirem assim
a Ela, demonstra o desejo que Cristo tinha de
seus discípulos entenderem que o momento
da oração era um momento de intimidade, de
comunhão, de relação sincera e aberta entre
Pai e filho. E, numa relação assim, a conversa é
sempre de respeito, reverência, mas também,
e sobretudo, amorosa, sincera.
entre um Pai e seus filhos. Jesus orientou
seus discípulos a se dirigirem a Deus em
oração chamando-o de “Pai”. Tal prática não
era comum na cultura judaica da época. O
uso que Jesus faz dessa expressão para se
referir a Primeira Pessoa da Trindade, e o fato
de ensinar seus discípulos a se dirigirem assim
a Ela, demonstra o desejo que Cristo tinha de
seus discípulos entenderem que o momento
da oração era um momento de intimidade, de
comunhão, de relação sincera e aberta entre
Pai e filho. E, numa relação assim, a conversa é
sempre de respeito, reverência, mas também,
e sobretudo, amorosa, sincera.
Deus quer que os nossos momentos de
oração sejam corretamente entendidos como
momentos em que os filhos de Deus se lançam
nos braços de seu Pai celestial para abrirem seus
corações para Ele, terem comunhão com Ele, gozarem de sua presença, ouvirem a sua voz e
receberem toda força e consolo de que precisam.
oração sejam corretamente entendidos como
momentos em que os filhos de Deus se lançam
nos braços de seu Pai celestial para abrirem seus
corações para Ele, terem comunhão com Ele, gozarem de sua presença, ouvirem a sua voz e
receberem toda força e consolo de que precisam.
AUXÍLIO DIDÁTICO 1
‘“ E não nos induzas à tentação’ (Mt 6.13).
‘Induzir’ é uma palavra que aborrece muitas
pessoas. Parece que apresenta Deus como
agente ativo em nos sujeitar à tentação, uma
ação especificamente negada em Tiago 1.13.
A palavra grega aqui traduzida por tentação
significa ‘tentativa’, ‘experiência’ ou ‘teste’,
como em Tiago 1.2. É como [o teólogo Martin
Richardson] Vincent a considera nesse trecho.
Deus realmente nos testa ou nos peneira,
ainda que não nos tente para o mal. Ninguém
entendeu a tentação tão bem como Jesus,
porque o Diabo o tentou usando toda forma
de abordagem e todos os tipos de pecado,
mas sem sucesso. No jardim do Getsêmani,
Jesus diz a Pedro, Tiago e João: ‘Orai, para
que não entreis em tentação’ (Lc 22.40). Esta
é a ideia desse excerto. Nessa passagem, temos o que os gramáticos chamam ‘imperativo
permissivo’. A ideia é: ‘Não nos permitas ser
induzidos à tentação’. Há um escape (1Co
10.31), mas é um risco terrível” (ROBERTSON,
A. T. Comentário Mateus & Marcos à Luz
do Novo Testamento Grego. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p.84).
‘Induzir’ é uma palavra que aborrece muitas
pessoas. Parece que apresenta Deus como
agente ativo em nos sujeitar à tentação, uma
ação especificamente negada em Tiago 1.13.
A palavra grega aqui traduzida por tentação
significa ‘tentativa’, ‘experiência’ ou ‘teste’,
como em Tiago 1.2. É como [o teólogo Martin
Richardson] Vincent a considera nesse trecho.
Deus realmente nos testa ou nos peneira,
ainda que não nos tente para o mal. Ninguém
entendeu a tentação tão bem como Jesus,
porque o Diabo o tentou usando toda forma
de abordagem e todos os tipos de pecado,
mas sem sucesso. No jardim do Getsêmani,
Jesus diz a Pedro, Tiago e João: ‘Orai, para
que não entreis em tentação’ (Lc 22.40). Esta
é a ideia desse excerto. Nessa passagem, temos o que os gramáticos chamam ‘imperativo
permissivo’. A ideia é: ‘Não nos permitas ser
induzidos à tentação’. Há um escape (1Co
10.31), mas é um risco terrível” (ROBERTSON,
A. T. Comentário Mateus & Marcos à Luz
do Novo Testamento Grego. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p.84).
2. A ORAÇÃO QUE JESUS
ENSINOU
ENSINOU
2.1.0 propósito da Oração do Pai Nosso.
A Oração do Pai Nosso (Mt 6.9-13) não trata de
uma oração para ser repetida mecanicamente.
Ela é apenas um modelo de oração ensinado
por Jesus aos seus discípulos resumindo tudo o
que uma oração deve ter; é um esboço didático
da oração ideal. Erra, portanto, quem faz dessa
oração apenas mais uma oração mecânica. Isso
é tudo o que Jesus não queria que ela fosse.
Analisemos a seguir cada trecho dessa oração modelo e o que basicamente ela nos ensina.
A Oração do Pai Nosso (Mt 6.9-13) não trata de
uma oração para ser repetida mecanicamente.
Ela é apenas um modelo de oração ensinado
por Jesus aos seus discípulos resumindo tudo o
que uma oração deve ter; é um esboço didático
da oração ideal. Erra, portanto, quem faz dessa
oração apenas mais uma oração mecânica. Isso
é tudo o que Jesus não queria que ela fosse.
Analisemos a seguir cada trecho dessa oração modelo e o que basicamente ela nos ensina.
2.2. “Pai nosso”. O termo “nosso”
denota intimidade. Na abertura desse modelo
de oração ideal, mais uma vez Jesus enfatiza a intimidade reverente que deve haver entre
os filhos do Reino e o seu Paí Celestial. Ele
não é simplesmente “o Pai”. Ele é o “nosso
Pai”! Aleluia!
denota intimidade. Na abertura desse modelo
de oração ideal, mais uma vez Jesus enfatiza a intimidade reverente que deve haver entre
os filhos do Reino e o seu Paí Celestial. Ele
não é simplesmente “o Pai”. Ele é o “nosso
Pai”! Aleluia!
2.3. “Santificado seja o teu nome”.
Essa expressão significa “Que teu nome seja
santificado em minha vida!”. O cristão deve ter
como objetivo principal de sua vida exaltar e
glorificar a Deus. E ele faz isso quando escolhe
encarnar os princípios do Evangelho em sua
vida, quando decide honrar a Deus em seus
pensamentos, palavras e ações. Essa expressão significa também que a oração ideal deve
não apenas ser um momento de intimidade,
reverência, sinceridade e amor (“Paí nosso”),
mas deve também começar com adoração
(“Santificado seja o teu nome”).
Essa expressão significa “Que teu nome seja
santificado em minha vida!”. O cristão deve ter
como objetivo principal de sua vida exaltar e
glorificar a Deus. E ele faz isso quando escolhe
encarnar os princípios do Evangelho em sua
vida, quando decide honrar a Deus em seus
pensamentos, palavras e ações. Essa expressão significa também que a oração ideal deve
não apenas ser um momento de intimidade,
reverência, sinceridade e amor (“Paí nosso”),
mas deve também começar com adoração
(“Santificado seja o teu nome”).
2.4. “Venha o teu reino”. Trata-se de
um pedido para que Deus reine sobre nós; ou
melhor, para que seu senhorio esteja não apenas
sobre nós, mas que alcance todo o mundo. Essa
expressão demonstra a preocupação que o filho
de Deus deve ter em ver a expansão do Reino de
Cristo na terra. Devemos orar pela conversão de
vidas, pela obra de Deus, pelos nossos irmãos,
pela causa divina na terra, e não apenas por
nossas questões pessoais. Elas vêm depois.
um pedido para que Deus reine sobre nós; ou
melhor, para que seu senhorio esteja não apenas
sobre nós, mas que alcance todo o mundo. Essa
expressão demonstra a preocupação que o filho
de Deus deve ter em ver a expansão do Reino de
Cristo na terra. Devemos orar pela conversão de
vidas, pela obra de Deus, pelos nossos irmãos,
pela causa divina na terra, e não apenas por
nossas questões pessoais. Elas vêm depois.
2.5. “Seja feita a tua vontade”. Aqui
vemos uma petição específica para que a vontade divina seja cumprida em nossa vida, na
vida de nossos familiares, na vida de nossos
irmãos. A expressão “Tanto na terra como no
céu” (Mt 6.10b) significa que da mesma forma
que a vontade de Deus é cumprida no céu - e
lá ela é cumprida de forma plena - ela seja
cumprida em nossas vidas aqui na terra.
vemos uma petição específica para que a vontade divina seja cumprida em nossa vida, na
vida de nossos familiares, na vida de nossos
irmãos. A expressão “Tanto na terra como no
céu” (Mt 6.10b) significa que da mesma forma
que a vontade de Deus é cumprida no céu - e
lá ela é cumprida de forma plena - ela seja
cumprida em nossas vidas aqui na terra.
2.6. “O pão nosso de cada dia dá-nos
hoje". Finalmente, vemos a petição por necessidades pessoais, particulares e do nosso próximo
(“pão nosso”). Essas petições devem fazer parte
das nossas orações. Deus nos estimula a orar
pedindo a sua ajuda, graça, força e intervenções
em nosso favor e em favor dos nossos entes
queridos, suprindo as nossas necessidades
(Mt 7.7-11). Entretanto, a oração, como já vimos
até aqui, não é constituída apenas de petições
por questões pessoais. Em primeiro plano está a nossa comunhão com Deus, a adoração, a
glória de Deus, a expansão do Reino de Deus,
a vontade de Deus para nossas vidas, e logo
depois vêm as nossas necessidades pessoais.
Em primeiro lugar está “o Reino de Deus e a
sua justiça”, e “Todas essas coisas vos serão
acrescentadas” (Mt 6.33). Primeiro vem o “Pai
nosso”, depois o “pão nosso”.
hoje". Finalmente, vemos a petição por necessidades pessoais, particulares e do nosso próximo
(“pão nosso”). Essas petições devem fazer parte
das nossas orações. Deus nos estimula a orar
pedindo a sua ajuda, graça, força e intervenções
em nosso favor e em favor dos nossos entes
queridos, suprindo as nossas necessidades
(Mt 7.7-11). Entretanto, a oração, como já vimos
até aqui, não é constituída apenas de petições
por questões pessoais. Em primeiro plano está a nossa comunhão com Deus, a adoração, a
glória de Deus, a expansão do Reino de Deus,
a vontade de Deus para nossas vidas, e logo
depois vêm as nossas necessidades pessoais.
Em primeiro lugar está “o Reino de Deus e a
sua justiça”, e “Todas essas coisas vos serão
acrescentadas” (Mt 6.33). Primeiro vem o “Pai
nosso”, depois o “pão nosso”.
2.7. “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos”. Na oração, precisamos tratar também, arrependidos, dos nossos
pecados, das nossas falhas diárias. Mas, não
só isso: devemos também ter disposição para
perdoar os nossos ofensores.
pecados, das nossas falhas diárias. Mas, não
só isso: devemos também ter disposição para
perdoar os nossos ofensores.
2.8. “E não nos induzas à tentação,
mas livra-nos do mal”. Devemos orar para
que Deus nos livre de toda artimanha do Maligno contra as nossas vidas. Se quisermos
proteção divina, devemos buscar a presença
de Deus. Não podemos querer a proteção
divina se não buscamos a sua presença. Deus
promete livrar aqueles que “habitam” em sua
presença (SI 91.1). Isso não significa dizer que
quem busca a Deus está isento de aflições,
mas sim, que quando elas nos sobrevierem,
Deus, com certeza, nos dará vitória em todas
elas (SI 34.19). Quanto à expressão “E não
nos induzas à tentação”, ela significa “E não
permita que sejamos provados de tal forma
que não suportemos”, pois o termo traduzido
por “tentação” aqui quer dizer “provação”.
-
mas livra-nos do mal”. Devemos orar para
que Deus nos livre de toda artimanha do Maligno contra as nossas vidas. Se quisermos
proteção divina, devemos buscar a presença
de Deus. Não podemos querer a proteção
divina se não buscamos a sua presença. Deus
promete livrar aqueles que “habitam” em sua
presença (SI 91.1). Isso não significa dizer que
quem busca a Deus está isento de aflições,
mas sim, que quando elas nos sobrevierem,
Deus, com certeza, nos dará vitória em todas
elas (SI 34.19). Quanto à expressão “E não
nos induzas à tentação”, ela significa “E não
permita que sejamos provados de tal forma
que não suportemos”, pois o termo traduzido
por “tentação” aqui quer dizer “provação”.
-
2.9. “Porque teu é o Reino, o poder e
a glória para sempre”. A oração ideal começa
com adoração e termina com adoração. Ela é um momento especial de comunhão com o
nosso Pai Celestial, com o Deus do universo.
Portanto, a nossa oração deve começar e terminar com um momento especial de devoção,
de adoração sincera e fervorosa à glória dEle.
a glória para sempre”. A oração ideal começa
com adoração e termina com adoração. Ela é um momento especial de comunhão com o
nosso Pai Celestial, com o Deus do universo.
Portanto, a nossa oração deve começar e terminar com um momento especial de devoção,
de adoração sincera e fervorosa à glória dEle.
2.10. “Amém!” A expressão “Amém!”
significa literalmente “Assim seja!”. Quando
concluímos nossas orações com “Amém!”,
estamos dizendo a Deus: “Senhor, te peço
que tudo o que coloquei diante de ti seja uma
realidade”, “Peço que seja assim”. E quando
acrescentamos “Em nome de Jesus” ao “Amém”,
estamos dizendo “Pedimos-te que seja assim
em nome de Jesus”, isto é, “por Jesus”, “pelos
méritos de Jesus”. Esta é uma bela forma de
concluir nossas orações, reconhecendo que
tudo o que somos e temos o são por intermédio de Jesus.
significa literalmente “Assim seja!”. Quando
concluímos nossas orações com “Amém!”,
estamos dizendo a Deus: “Senhor, te peço
que tudo o que coloquei diante de ti seja uma
realidade”, “Peço que seja assim”. E quando
acrescentamos “Em nome de Jesus” ao “Amém”,
estamos dizendo “Pedimos-te que seja assim
em nome de Jesus”, isto é, “por Jesus”, “pelos
méritos de Jesus”. Esta é uma bela forma de
concluir nossas orações, reconhecendo que
tudo o que somos e temos o são por intermédio de Jesus.
AUXÍLIO DIDÁTICO 2
“O significado exato das palavras ‘de
cada dia’ (Mt 6.11) - encontrada apenas na
oração do Pai Nosso - é incerta. A palavra
grega epiousion tem sido traduzida como ‘o
necessário para a existência’, ‘para o dia de
hoje’, ‘para amanhã’, ‘para o futuro’. A expressão ‘de cada dia’ é melhor. Uma necessidade
mais urgente é o perdão: ‘Perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós perdoamos
aos nossos devedores’ (Mt 6.12). Aquele que
carrega um espírito que não perdoa os outros
deve parar antes de oferecer esta oração.
Suponha que Deus o tome por sua palavra:
que esperança haveria para ele? A versão de
Lucas da Oração do Pai Nosso apresenta ‘pecados’ em vez de ‘dívidas’ (Lc 11.4). Todo ser
humano está em dívida, pois ‘todos pecaram’
(Rm 3.23)” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.
10. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.64).
cada dia’ (Mt 6.11) - encontrada apenas na
oração do Pai Nosso - é incerta. A palavra
grega epiousion tem sido traduzida como ‘o
necessário para a existência’, ‘para o dia de
hoje’, ‘para amanhã’, ‘para o futuro’. A expressão ‘de cada dia’ é melhor. Uma necessidade
mais urgente é o perdão: ‘Perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós perdoamos
aos nossos devedores’ (Mt 6.12). Aquele que
carrega um espírito que não perdoa os outros
deve parar antes de oferecer esta oração.
Suponha que Deus o tome por sua palavra:
que esperança haveria para ele? A versão de
Lucas da Oração do Pai Nosso apresenta ‘pecados’ em vez de ‘dívidas’ (Lc 11.4). Todo ser
humano está em dívida, pois ‘todos pecaram’
(Rm 3.23)” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.
10. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.64).
3. ORAÇÃO E JEJUM
3.1. 0 jejum espiritual e o jejum hipócrita. Nos dias de Jesus, havia religiosos que,
infelizmente, fingiam-se contritos e jejuavam só
para parecerem espirituais e ganharem a honra
do povo pela sua “consagração”. Entretanto,
esse jejum não era recebido por Deus. O jejum verdadeiro é abstinência de alimentos como um
desprendimento espontâneo das coisas terrenas
para se focar nas coisas espirituais. Ele é algo
pessoal, intimo, que você faz para Deus e não
para aparecer para os outros. Esse jejum, que
é de ordem espiritual, é recebido por Deus.
infelizmente, fingiam-se contritos e jejuavam só
para parecerem espirituais e ganharem a honra
do povo pela sua “consagração”. Entretanto,
esse jejum não era recebido por Deus. O jejum verdadeiro é abstinência de alimentos como um
desprendimento espontâneo das coisas terrenas
para se focar nas coisas espirituais. Ele é algo
pessoal, intimo, que você faz para Deus e não
para aparecer para os outros. Esse jejum, que
é de ordem espiritual, é recebido por Deus.
AUXÍLIO DIDÁTICO 3
“Há três formas principais de jejum vistas
na Bíblia: (a) Jejum normal - a abstenção de
todos os alimentos, sólidos ou líquidos, mas
não de água (Mt 4.2); (b) Jejum absoluto - a
abstenção tanto de alimentos como de água (Ef
4.16; At 9.9). Normalmente, este tipo de jejum
não deve ir além de três dias, pois a partir daí
o organismo se desidrata, o que é muito nocivo
à saúde. Moisés e Elias fizeram jejum absoluto
por 40 dias, mas sob condições sobrenaturais
(Dt 9.9,18; Êx 34.28; 1Rs 19.8); (c) Jejum parcial
- uma restrição alimentar, e não uma abstenção
total dos alimentos (Dn 10.3)” (STAMPS, Donald
(Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2005, pp. 1396-97).
na Bíblia: (a) Jejum normal - a abstenção de
todos os alimentos, sólidos ou líquidos, mas
não de água (Mt 4.2); (b) Jejum absoluto - a
abstenção tanto de alimentos como de água (Ef
4.16; At 9.9). Normalmente, este tipo de jejum
não deve ir além de três dias, pois a partir daí
o organismo se desidrata, o que é muito nocivo
à saúde. Moisés e Elias fizeram jejum absoluto
por 40 dias, mas sob condições sobrenaturais
(Dt 9.9,18; Êx 34.28; 1Rs 19.8); (c) Jejum parcial
- uma restrição alimentar, e não uma abstenção
total dos alimentos (Dn 10.3)” (STAMPS, Donald
(Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2005, pp. 1396-97).
CONCLUSÃO
Que todos os nossos “atos de justiça” -
como eram chamadas as práticas das esmolas,
da oração e do jejum nos dias de Jesus - sejam
realizados cumprindo o propósito pelo qual
existem: glorificar a Deus, e não aos homens.
como eram chamadas as práticas das esmolas,
da oração e do jejum nos dias de Jesus - sejam
realizados cumprindo o propósito pelo qual
existem: glorificar a Deus, e não aos homens.
VERIFIQUE O SEU
APRENDIZADO
I . Como deve se dar a oração?
Deve ser um momento sincero e particular
de intimidade com Deus.
2. O que são as “vãs repetições" que Jesus
condenou?
de intimidade com Deus.
2. O que são as “vãs repetições" que Jesus
condenou?
São palavras vazias e mecânicas que
destoam do caráter do momento da oração.
destoam do caráter do momento da oração.
3 . Qual o propósito da Oração do Pai Nosso?
Ser um modelo de oração resumindo
tudo o que uma oração deve ter; é um esboço
didático da oração ideal.
tudo o que uma oração deve ter; é um esboço
didático da oração ideal.
4. O que quer dizer “Venha o teu reino”?
Trata-se de um pedido para que Deus
reine sobre nós; ou melhor, para que seu senhorio
esteja não apenas sobre nós, mas que alcance
todo o mundo. Essa expressão demonstra a
preocupação que o filho de Deus deve ter em
ver a expansão do Reino de Cristo na terra.
reine sobre nós; ou melhor, para que seu senhorio
esteja não apenas sobre nós, mas que alcance
todo o mundo. Essa expressão demonstra a
preocupação que o filho de Deus deve ter em
ver a expansão do Reino de Cristo na terra.
5 . Qual a diferença entre o jejum espiritual e
o hipócrita?
o hipócrita?
No jejum hipócrita, fingia-se contrição e
se jejuava só para parecer espiritual e ganhar a
honra do povo pela sua “consagração”. O jejum
verdadeiro é abstinência de alimentos como um
desprendimento espontâneo das coisas terrenas
para se focar nas coisas espirituais. Ele é algo
pessoal, íntimo, que você faz para Deus e não
para aparecer para os outros.
se jejuava só para parecer espiritual e ganhar a
honra do povo pela sua “consagração”. O jejum
verdadeiro é abstinência de alimentos como um
desprendimento espontâneo das coisas terrenas
para se focar nas coisas espirituais. Ele é algo
pessoal, íntimo, que você faz para Deus e não
para aparecer para os outros.
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ciclo 4