Essa é uma pergunta que muitas pessoas podem se fazer ao ouvir falar dessa doutrina religiosa que surgiu no século IV e que causou muita controvérsia na história do cristianismo. Neste artigo, vamos explicar o que é o arianismo, quais são as suas principais características, como ele se difere da ortodoxia cristã e quais foram as consequências históricas dessa heresia.
O arianismo foi uma corrente teológica que negava a divindade de Jesus Cristo, afirmando que ele era uma criatura inferior a Deus Pai e que não existia desde a eternidade, mas foi gerado pelo Pai em um determinado momento da história. O nome arianismo vem de Ário, um presbítero de Alexandria que foi o principal expoente dessa doutrina.
Ário baseava-se em uma interpretação literal de alguns versículos bíblicos, como Provérbios 8:22, onde se diz que a Sabedoria foi criada por Deus antes de todas as coisas, e João 14:28, onde Jesus diz que o Pai é maior do que ele. Ário entendia que esses textos provavam que Jesus era uma criatura subordinada ao Pai e que não possuía a mesma natureza divina.
O arianismo causou uma grande divisão na Igreja cristã, pois muitos bispos e imperadores romanos aderiram a essa doutrina ou a apoiaram politicamente. O principal opositor do arianismo foi Atanásio, bispo de Alexandria, que defendia a doutrina da Trindade, ou seja, que Deus é um só em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, e que essas três pessoas são coeternas e consubstanciais, isto é, têm a mesma essência divina.
A controvérsia ariana foi o tema central do Primeiro Concílio de Niceia, convocado pelo imperador Constantino em 325 d.C., onde se formulou o Credo Niceno, uma declaração de fé que rejeitava o arianismo e afirmava a divindade de Cristo. No entanto, o conflito não se encerrou com esse concílio, mas continuou por mais de um século, até que o Segundo Concílio de Constantinopla, em 381 d.C., confirmou definitivamente a ortodoxia trinitária.
O arianismo teve consequências históricas importantes, pois influenciou vários povos germânicos que se converteram ao cristianismo, como os godos, os vândalos e os lombardos. Esses povos eram considerados hereges pelos cristãos romanos e bizantinos, o que dificultou a integração política e cultural entre eles. Além disso, o arianismo também foi combatido pelos muçulmanos, que invadiram as terras dos godos na Espanha e no norte da África.
Hoje em dia, o arianismo é considerado uma heresia extinta, mas existem alguns grupos religiosos que ainda defendem ideias semelhantes, como as Testemunhas de Jeová e os mórmons. Esses grupos negam a doutrina da Trindade e afirmam que Jesus é uma criatura inferior ao Pai ou um ser distinto de Deus.
O arianismo foi uma corrente teológica que negava a divindade de Jesus Cristo, afirmando que ele era uma criatura inferior a Deus Pai e que não existia desde a eternidade, mas foi gerado pelo Pai em um determinado momento da história. O nome arianismo vem de Ário, um presbítero de Alexandria que foi o principal expoente dessa doutrina.
Ário baseava-se em uma interpretação literal de alguns versículos bíblicos, como Provérbios 8:22, onde se diz que a Sabedoria foi criada por Deus antes de todas as coisas, e João 14:28, onde Jesus diz que o Pai é maior do que ele. Ário entendia que esses textos provavam que Jesus era uma criatura subordinada ao Pai e que não possuía a mesma natureza divina.
O arianismo causou uma grande divisão na Igreja cristã, pois muitos bispos e imperadores romanos aderiram a essa doutrina ou a apoiaram politicamente. O principal opositor do arianismo foi Atanásio, bispo de Alexandria, que defendia a doutrina da Trindade, ou seja, que Deus é um só em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, e que essas três pessoas são coeternas e consubstanciais, isto é, têm a mesma essência divina.
A controvérsia ariana foi o tema central do Primeiro Concílio de Niceia, convocado pelo imperador Constantino em 325 d.C., onde se formulou o Credo Niceno, uma declaração de fé que rejeitava o arianismo e afirmava a divindade de Cristo. No entanto, o conflito não se encerrou com esse concílio, mas continuou por mais de um século, até que o Segundo Concílio de Constantinopla, em 381 d.C., confirmou definitivamente a ortodoxia trinitária.
O arianismo teve consequências históricas importantes, pois influenciou vários povos germânicos que se converteram ao cristianismo, como os godos, os vândalos e os lombardos. Esses povos eram considerados hereges pelos cristãos romanos e bizantinos, o que dificultou a integração política e cultural entre eles. Além disso, o arianismo também foi combatido pelos muçulmanos, que invadiram as terras dos godos na Espanha e no norte da África.
Hoje em dia, o arianismo é considerado uma heresia extinta, mas existem alguns grupos religiosos que ainda defendem ideias semelhantes, como as Testemunhas de Jeová e os mórmons. Esses grupos negam a doutrina da Trindade e afirmam que Jesus é uma criatura inferior ao Pai ou um ser distinto de Deus.
por: pb ivaldo fernandes
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teologia