Atendendo ao chamado universal da evangelização

Ivaldo Fernandes
leitura diária Atendendo ao chamado universal da evangelização


Leitura Diária Mateus 28
19. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20. Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Reflexão

Atendendo ao chamado universal da evangelização, quero compartilhar com vocês algumas reflexões sobre o que significa ser um discípulo missionário de Jesus Cristo no mundo de hoje. A evangelização é a missão essencial da Igreja, que recebeu do Senhor o mandato de anunciar o Evangelho a todas as nações. Mas como podemos cumprir essa tarefa em um contexto de pluralismo religioso, secularização, indiferença e hostilidade à fé? Como podemos testemunhar a alegria do Evangelho com autenticidade, coerência e criatividade?

Em primeiro lugar, é preciso reconhecer que a evangelização não é uma atividade humana, mas uma obra do Espírito Santo. Somos apenas instrumentos nas mãos de Deus, que é o verdadeiro protagonista da história da salvação. Por isso, precisamos estar sempre abertos à sua ação, à sua inspiração, à sua graça. Precisamos cultivar uma vida de oração, de escuta da Palavra de Deus, de participação nos mandamentos, especialmente na obediência e na Reconciliação. Precisamos pedir ao Espírito Santo que nos dê os dons e os frutos necessários para sermos testemunhas eficazes do Evangelho.

Em segundo lugar, é preciso ter consciência de que a evangelização é um processo dinâmico, que envolve o anúncio explícito da mensagem salvífica de Jesus Cristo, o diálogo respeitoso com as pessoas e as culturas, o serviço generoso aos mais pobres e necessitados, a promoção da justiça e da paz, a transformação das estruturas sociais e eclesiais. Não se trata de impor uma doutrina ou uma moral, mas de propor um encontro pessoal e comunitário com Cristo, que muda a vida e dá sentido à existência. Não se trata de fazer proselitismo ou de competir com outras religiões, mas de dialogar com elas em busca da verdade e do bem comum. Não se trata de ignorar ou desprezar o mundo, mas de iluminá-lo com a luz do Evangelho.

Em terceiro lugar, é preciso ter paixão pela evangelização, que nasce do amor a Deus e ao próximo. A evangelização não é uma obrigação ou um fardo, mas uma resposta livre e alegre ao chamado universal da evangelização. Quem experimenta o amor de Deus em sua vida não pode ficar indiferente ou silencioso diante da situação de tantas pessoas que não conhecem ou não vivem esse amor. Quem se sente amado por Deus quer compartilhar esse amor com os outros, especialmente com os mais afastados, os mais sofridos, os mais esquecidos. Quem é salvo por Cristo quer anunciar essa salvação a todos, sem distinção ou discriminação.

Portanto, ser um discípulo missionário de Jesus Cristo significa viver em comunhão com Ele e com a sua Igreja, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo e colaborar com a sua obra no mundo. Significa também assumir os desafios e as oportunidades que o nosso tempo nos apresenta, com coragem e criatividade. Significa ainda testemunhar com a palavra e com a vida a beleza, a bondade e a verdade do Evangelho. Que Jesus Cristo o pai da Igreja e Estrela da Evangelização, nos ajude nessa missão!

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