Na obra missionária quem planta com lágrimas colhe com alegria

Ivaldo Fernandes
leitura diária Na obra missionária quem planta com lágrimas colhe com alegria

 Leitura Diária Salmos 126

5. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
6 Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.
Reflexão

Esse é um princípio bíblico que nos encoraja a perseverar na pregação do evangelho, mesmo diante das dificuldades e dos desafios. A missão de Deus é uma missão de amor, mas também de sacrifício e renúncia. Por isso, muitos missionários enfrentam situações de perseguição, rejeição, pobreza, doença e até morte. Mas eles não desanimam, pois sabem que o seu trabalho não é em vão. Eles têm a certeza de que Deus está com eles e que um dia verão os frutos da sua semeadura.

Neste post, vamos compartilhar alguns testemunhos de missionários que plantaram com lágrimas e colheram com alegria. São histórias reais de pessoas que dedicaram suas vidas ao serviço do Reino de Deus e que experimentaram o poder transformador do evangelho em diferentes contextos e culturas. Esperamos que esses relatos inspirem você a se envolver mais com a obra missionária e a orar pelos nossos irmãos que estão na linha de frente da missão.

 

O missionário que evangelizou uma tribo canibal

Um dos casos mais impressionantes de plantar com lágrimas e colher com alegria é o do missionário norte-americano Jim Elliot, que foi martirizado em 1956 por uma tribo indígena no Equador. Jim Elliot tinha um chamado para levar o evangelho aos povos não alcançados da América do Sul. Ele se juntou a outros quatro missionários e iniciou um contato pacífico com os auca, uma tribo conhecida por sua violência e canibalismo. Os missionários usaram um avião para sobrevoar a aldeia dos auca e lançar presentes, como roupas, panelas e machados. Depois de alguns meses, eles decidiram pousar na praia de um rio próximo à tribo e montar um acampamento.

No dia 8 de janeiro de 1956, os missionários receberam a visita de três índios aucas, que pareciam amigáveis. Eles conversaram por meio de gestos e trocaram alguns presentes. Os missionários ficaram animados com a possibilidade de estabelecer uma relação de confiança com os nativos. No entanto, no dia seguinte, eles foram surpreendidos por um grupo de cerca de dez guerreiros aucas, que os atacaram com lanças e machetes. Os cinco missionários foram mortos brutalmente na praia do rio.

A notícia do massacre chocou o mundo e causou grande tristeza entre os familiares e amigos dos missionários. Mas o que parecia o fim de uma história trágica foi apenas o começo de uma história maravilhosa. As viúvas dos missionários decidiram permanecer no Equador e continuar o trabalho evangelístico entre os povos indígenas. Uma delas, Elisabeth Elliot, esposa de Jim Elliot, teve a coragem de ir morar com os próprios assassinos do seu marido. Ela aprendeu a língua dos aucas e lhes pregou o evangelho. Com o tempo, muitos índios se converteram a Cristo e abandonaram a violência e o canibalismo. A tribo passou a ser chamada de waorani, que significa “homens verdadeiros”.

O sacrifício dos cinco missionários não foi em vão. Eles plantaram com lágrimas e colheram com alegria. Eles deram suas vidas por amor a Cristo e aos perdidos. Eles cumpriram o seu chamado e deixaram um legado de fé, coragem e graça.

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