Leitura Diária Lucas 22
19 E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
A ceia do Senhor é uma ordenança que Jesus instituiu na noite em que foi traído, pouco antes de sua morte na cruz. Ele reuniu seus discípulos para celebrar a Páscoa, uma festa judaica que lembrava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Nessa ocasião, Jesus tomou o pão e o vinho, símbolos do seu corpo e do seu sangue, e os entregou aos seus discípulos, dizendo: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22.19).
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Ao fazer isso, Jesus estava estabelecendo uma nova aliança entre Deus e os homens, baseada no seu sacrifício expiatório. Ele estava antecipando o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, que anunciavam a vinda de um Messias que salvaria o seu povo dos seus pecados (Isaías 53.4-6; Jeremias 31.31-34). Ele estava também preparando os seus discípulos para a sua ausência física, mas prometendo a sua presença espiritual até a sua volta (Mateus 26.29; João 14.18-20).
A ceia do Senhor é, portanto, uma ordenança de Jesus que deve ser observada por todos os seus seguidores até que ele venha. Ela é um ato de obediência, de gratidão, de comunhão e de esperança. Ela é um meio de graça, pelo qual somos fortalecidos na nossa fé e na nossa união com Cristo e com os outros membros do seu corpo, a igreja. Ela é um testemunho público da nossa identidade cristã e da nossa participação nos benefícios da nova aliança.
Para celebrar a ceia do Senhor de forma digna, é preciso examinar-se a si mesmo, confessar os seus pecados, reconciliar-se com Deus e com o próximo, e reconhecer o significado dos elementos e das palavras de Jesus. A ceia do Senhor não é um ritual vazio ou uma mera formalidade, mas uma celebração solene e alegre da obra redentora de Cristo e da sua vitória sobre a morte e o pecado.