A glorificação final após a jornada da vida cristã

Ivaldo Fernandes

 

Leitura Diária 

1 Tessalonicenses.
13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

Reflexão

Em 1 Tessalonicenses 4.13-18, o apóstolo Paulo aborda um tema central da fé cristã: a esperança da ressurreição. Este trecho das Escrituras foi escrito para confortar os crentes de Tessalônica, que estavam entristecidos pela morte de seus entes queridos. Paulo, com sabedoria pastoral, começa assegurando aos irmãos que a morte não é o fim para os que estão em Cristo. Ele esclarece que os crentes falecidos não perderão a glorificação prometida, mas, ao contrário, participarão plenamente dela.

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Paulo utiliza a imagem poderosa da ressurreição para transmitir esta mensagem de esperança. Ele afirma que tanto os que estão vivos quanto os que já morreram em Cristo serão reunidos com Ele na Sua vinda. Esta promessa da ressurreição proporciona um fundamento sólido para a esperança cristã, destacando a certeza de que a morte não tem a palavra final. Ao garantir que os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, Paulo não apenas conforta os crentes em luto, mas também reafirma a realidade da vida eterna.

A ênfase de Paulo na ressurreição e na reunião com Cristo serve como um poderoso incentivo para os cristãos viverem uma vida santa e piedosa. A perspectiva da glorificação final deve motivar os crentes a perseverarem na fé e a manterem-se firmes em sua caminhada com Deus. Além disso, esta esperança da ressurreição reforça a importância da comunidade cristã, onde o consolo e o encorajamento mútuo são essenciais.

Portanto, 1 Tessalonicenses 4.13-18 não apenas oferece conforto aos que sofrem com a perda, mas também inspira uma vida de preparação e santidade. A promessa da ressurreição e da reunião com Cristo no final dos tempos é um lembrete constante de que a nossa esperança está firmemente ancorada na fidelidade de Deus. A certeza da vida eterna deve moldar a maneira como vivemos, promovendo uma existência marcada pela esperança, pela fé e pelo compromisso com os princípios do Evangelho.

O Encontro com o Senhor nos Céus

Em 1 Tessalonicenses 4.13-18, o apóstolo Paulo oferece uma descrição detalhada dos eventos que caracterizam a segunda vinda de Cristo e o subsequente encontro dos crentes com o Senhor nos céus. Este trecho começa com a promessa de que "o Senhor mesmo descerá do céu". Este evento é marcado por três sinais específicos: um brado, a voz do arcanjo e o som da trombeta de Deus. Esses sinais servem para anunciar a chegada triunfante de Cristo, que não será um evento secreto, mas sim uma manifestação gloriosa e pública.

Paulo prossegue explicando a ordem dos acontecimentos: "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro". Esta ressurreição dos crentes falecidos é um evento de suma importância, pois marca o início da glorificação final. Aqueles que morreram na fé em Cristo serão os primeiros a experimentar a ressurreição dos corpos, sendo transformados para encontrar o Senhor nos ares. Em seguida, "nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens". Este arrebatamento dos crentes vivos significa que todos os fiéis, tanto os ressuscitados quanto os vivos, se encontrarão com Cristo simultaneamente, indicando uma união completa e eterna com o Senhor.

A natureza dessa glorificação final é tanto física quanto espiritual. Os corpos ressuscitados serão transformados para serem semelhantes ao corpo glorificado de Cristo, livres da corrupção e da mortalidade. Este estado final de glorificação é o cumprimento das promessas divinas de redenção total e restauração, proporcionando aos crentes uma esperança inabalável.

A expectativa deste encontro com o Senhor nos céus deve impactar profundamente a vida diária dos cristãos. Paulo exorta os crentes a viverem vigilantes e preparados para a volta de Cristo, mantendo uma vida de santidade e devoção. A promessa da glorificação final serve como um incentivo para perseverar na fé, sabendo que a recompensa eterna é certa e gloriosa. Portanto, viver com a expectativa da segunda vinda de Cristo não é apenas um exercício de esperança, mas uma motivação para uma vida cristã autêntica e dedicada.

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