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Um contexto de resistência à verdade


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Leitura Diária 

2° Timóteo 3.
8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
Êxodo 7.
11 E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos.

Reflexão

Em 2 Timóteo 3.8, o apóstolo Paulo faz uma analogia entre os falsos mestres de sua época e Janes e Jambres, os mágicos do Egito que se opuseram a Moisés. Este versículo é crucial para compreender o contexto de resistência à verdade que permeava a igreja primitiva. Paulo escreve esta carta a Timóteo durante um período de crescente apostasia e proliferação de falsos ensinamentos. Ele adverte Timóteo sobre indivíduos que 'resistem à verdade', descrevendo-os como homens de mente corrupta e réprobos quanto à fé.

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A resistência à verdade, como descrita por Paulo, não é meramente uma rejeição intelectual, mas uma oposição ativa e deliberada à mensagem do evangelho. Janes e Jambres são mencionados como exemplos históricos de tal resistência, demonstrando como, desde tempos antigos, houve aqueles que se levantaram contra os mensageiros de Deus. Da mesma forma, os falsos mestres contemporâneos a Paulo estavam empenhados em distorcer a verdade e desviar os fiéis, criando um ambiente de confusão e engano.

Os indivíduos que resistem à verdade são caracterizados por Paulo como tendo uma mente corrompida. Isto indica uma disposição moral e espiritual profundamente comprometida, incapaz de discernir ou aceitar a verdade divina. Além disso, serem chamados de réprobos quanto à fé sugere um estado de rejeição total da fé genuína, possivelmente irremediável. Essa resistência à verdade tem sérias consequências tanto espirituais quanto sociais. Espiritualmente, esses indivíduos estão afastados da salvação e da comunhão com Deus. Socialmente, eles semeiam divisão e heresia dentro da comunidade de fé, comprometendo a integridade da igreja.

Nos tempos modernos, a resistência à verdade pode se manifestar de várias maneiras, desde ataques diretos à doutrina cristã até a disseminação de ideologias que contradizem os ensinamentos bíblicos. A advertência de Paulo a Timóteo permanece relevante, lembrando-nos da importância de vigilância e fidelidade à verdade do evangelho, especialmente em um mundo onde a verdade é frequentemente relativizada e distorcida.

Paralelos Entre Êxodo 7.11 e 2 Timóteo 3.8

O estudo dos textos bíblicos muitas vezes revela conexões profundas entre o Antigo e o Novo Testamento, fornecendo uma compreensão mais rica e completa da mensagem divina. Êxodo 7.11 e 2 Timóteo 3.8 são exemplos notáveis dessa interconexão. No contexto de Êxodo 7.11, somos apresentados a um cenário onde o faraó do Egito, ao presenciar os milagres realizados por Moisés e Arão, convoca seus magos e encantadores para replicar esses sinais. Esses magos, identificados tradicionalmente como Janes e Jambres, conseguem imitar os milagres iniciais, incluindo a transformação de varas em serpentes e a conversão da água em sangue. No entanto, essa imitação não passa de uma resistência à autoridade divina.

Em 2 Timóteo 3.8, Paulo faz referência direta a Janes e Jambres para ilustrar a persistência da resistência à verdade ao longo da história. Ele menciona que, assim como esses magos se opuseram a Moisés, da mesma forma, certos indivíduos resistem à verdade nos tempos atuais, com mente corrompida e reprovados na fé. Essa analogia serve para alertar sobre a presença contínua de falsos ensinamentos e práticas enganosas que desafiam a verdade divina. Paulo utiliza essa referência histórica para enfatizar que a resistência não é um fenômeno novo, mas uma constante batalha espiritual que precisa ser reconhecida e combatida.

A natureza da resistência dos magos no Egito pode ser vista como uma forma de oposição direta à verdade divina. Ao tentar replicar os milagres de Moisés, eles não apenas procuraram desacreditar a autoridade de Moisés, mas também estabelecer uma falsa equivalência entre o poder de Deus e suas próprias habilidades mágicas. Este ato de engano e falsidade é um tema recorrente que Paulo destaca para os cristãos, advertindo-os sobre os perigos de serem desviados por ensinamentos que parecem verdadeiros, mas que na realidade são enganosos.

Portanto, a ligação entre Êxodo 7.11 e 2 Timóteo 3.8 proporciona uma reflexão profunda sobre a importância de discernir a verdade e resistir às falsidades que tentam se infiltrar na fé cristã. A resistência à verdade, exemplificada pelos magos egípcios, continua a ser um desafio enfrentado pelos cristãos, exigindo vigilância e firmeza na defesa da fé verdadeira.

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