Lucas 7.
11: E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
12: E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
13: E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
14: E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar.
15: E entregou-o a sua mãe.
Introdução à História
No Evangelho de Lucas, capítulo 7, versículos 11 a 15, encontramos uma das narrativas mais emotivas e impactantes da vida de Jesus: a ressurreição do filho da viúva de Naim. Esta história não apenas revela o poder sobrenatural de Cristo, mas também oferece uma profunda reflexão sobre a esperança e a compaixão nas nossas vidas.
O Contexto da Ressurreição
A viúva de Naim se encontra em uma situação desgastante: perdida em seu luto, ela apenas acompanhava o cortejo fúnebre de seu único filho. É neste momento de despeito e tristeza que Jesus, ao avistar a cena, manifesta sua compaixão. O Evangelho relata que Ele se aproximou e, tocando o féretro, disse: “Jovem, eu te digo: levanta-te!” Essa afirmação não era apenas um ato de poder, mas um gesto de amor que acomoda a dor humana.
Reflexões sobre a Compaixão
A resposta imediata do jovem foi surpreendente: ele se levantou e começou a falar. Este milagre nos ensina que, mesmo nas situações mais sombrias, a intervenção divina pode trazer renovação. A história destaca a natureza de Jesus como alguém que não só restaura a vida, mas também devolve a esperança àqueles que sofrem. Assim, a ressurreição do filho da viúva de Naim é um lembrete de que a fé pode atuar como um poderoso antídoto contra o desespero.