Jovens 3° Trimestre de 2025
7 de Setembro de 2025
TEXTO PRINCIPAL
“Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.” (Gl 5.2).
RESUMO DA LIÇÃO
O abandono da liberdade que Cristo nos deu tem causas desastrosas.
LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA - At 15.10 A Lei era difícil de ser guardada
TERÇA - Gl 5.9 O “fermento” judaizante
QUARTA - Hb 12.1 Temos uma carreira proposta
QUINTA - Gl 5.4 Quem se justifica pela Lei está separado de Cristo
SEXTA - Gl 5.13 Livres, mas não para ser carnais
SÁBADO - Gl 5.15 A carne faz com que nos esqueçamos de ser amorosos
OBJETIVOS
EXPLICAR o valor da nossa liberdade em Jesus Cristo;
COMPREENDER que devemos estar ligados a Jesus para sermos livres;
MOSTRAR que a prática da liberdade cristã nos impulsiona a cuidar uns dos outros.
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito de uma situação em que os gálatas teriam que fazer uma escolha: ou eles criam em Cristo e viviam pela fé, ou se firmavam na circuncisão. Veremos que a liberdade que ganhamos em Cristo pode ser removida quando decidimos substituir o Evangelho de Jesus, que recebemos pela fé, pela guarda da Lei ou de preceitos que não nos foram ordenados. Enfatize aos alunos que todo falso ensino tem suas consequências. Os gálatas estavam caindo da graça, o legalismo os atraiu. Praticar as obras da Lei era pegar um desvio que os levaria para fora do caminho pretendido por Deus. Mostre aos alunos que somos livres para andar no Espírito, ser guiados por Deus e usufruir das bênçãos da salvação e da adoção de filhos que recebemos, e não podemos trocar essas graças por práticas que vão exaltar a nossa humanidade e diminuir o poder do sacrifício feito pelo Senhor em nosso lugar.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos a respeito da graça de Deus. Explique que no “Antigo Testamento, Deus se revelou como um Deus de graça e misericórdia, que demonstrava amor pelo seu povo, não porque ele merecesse esse amor, mas por causa do seu próprio desejo de ter um relacionamento pessoal com o povo e ser fiel às promessas que havia feito a Abraão, Isaque e Jacó (veja Êx 6.9). A justiça poderia ser descrita como obter exatamente o que merecemos. A misericórdia poderia ser descrita como Deus nos poupando das consequências e do juízo que merecemos. A graça poderia ser descrita como Deus nos concedendo favor e benefícios que não merecemos. O Novo Testamento enfatiza o tema da graça de Deus, por nos ter dado o seu Filho, Jesus, que de bom grado e voluntariamente deu a sua vida por pecadores que não mereciam esse seu ato. Hoje, os cristãos continuam a receber essa graça, pela presença e orientação do Espírito Santo. O Espírito transmite a misericórdia, o perdão e a aceitação de Deus, e dá aos cristãos o desejo e a capacidade de fazer a vontade de Deus (Jo 3.16). Todo o processo e progresso da vida cristã, do princípio ao fim, dependem dessa graça” (Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1527).
TEXTO BÍBLICO
Gálatas 5.1-9.
1.Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
2. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3. E, de novo, protesto a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
4. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
5. Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
6. Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
7. Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
8. Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.
9. Um pouco de fermento leveda toda a massa.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, Paulo trata de uma situação em que é preciso fazer uma escolha: ou os gálatas criam em Cristo e viviam pela fé, ou se firmavam na circuncisão. Ele mostra que a liberdade que conseguiram em Cristo pode ser retirada quando eles decidem substituir o Evangelho de Jesus, que receberam pela fé, pela guarda da Lei, de preceitos que não lhes foi ordenado guardar. Os falsos ensinos tinham suas consequências. Os gálatas estavam caindo da graça, brigando uns com os outros e dando ocasião à carne.
SUBSÍDIO 2
“Fermento. No Israel bíblico, o fermento usado para fazer pão era um pouco de massa fermentada salva de um lote anterior. Como fermento natural, era adicionado a um novo lote de pão, que crescia devido ao processo de fermentação. Embora a palavra ‘fermento’ seja encontrada em algumas traduções da Bíblia, não há evidências claras de que era conhecido pelo antigo Israel. O ensino bíblico muitas vezes vê o fermento como algo a ser evitado. É assim porque a fermentação estava ligada a corrupção, que implicava impureza para Israel. O fermento era proibido durante a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos para lembrar ao povo de Israel que ele deixou o Egito às pressas, sem tempo para o pão crescer (Êx 12.15-20,39). O pão fermentado era proibido nos holocaustos (Lv 2.11), mas permitido quando trazido como primícias, oferta de ações de graças, oferta pacífica ou oferta de movimento durante a Festa das Semanas (Lv 2.12; 7.13; 23.17). Assim era, porque possivelmente seria comido pelos adoradores e sacerdotes, e não queimado no altar. No Novo Testamento, o fermento geralmente mantém as suas conotações negativas. Jesus instruiu os discípulos a tomar cuidado com o fermento — o ensino — dos fariseus e saduceus (Mt 16.6-12). Paulo ensinou que o pecado de um, como o fermento, pode corromper a muitos (1Co 5.6-8). Ele também escreveu que o legalismo perverte o evangelho da mesma forma como o fermento trabalha na massa (Gl 5.9). Positivamente, Jesus comparou o crescimento do Reino de Deus ao fermento, que se espalha invisivelmente por uma grande quantidade de massa (Mt 13.33).” (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.196).
7 de Setembro de 2025
TEXTO PRINCIPAL
“Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.” (Gl 5.2).
RESUMO DA LIÇÃO
O abandono da liberdade que Cristo nos deu tem causas desastrosas.
LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA - At 15.10 A Lei era difícil de ser guardada
TERÇA - Gl 5.9 O “fermento” judaizante
QUARTA - Hb 12.1 Temos uma carreira proposta
QUINTA - Gl 5.4 Quem se justifica pela Lei está separado de Cristo
SEXTA - Gl 5.13 Livres, mas não para ser carnais
SÁBADO - Gl 5.15 A carne faz com que nos esqueçamos de ser amorosos
OBJETIVOS
EXPLICAR o valor da nossa liberdade em Jesus Cristo;
COMPREENDER que devemos estar ligados a Jesus para sermos livres;
MOSTRAR que a prática da liberdade cristã nos impulsiona a cuidar uns dos outros.
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito de uma situação em que os gálatas teriam que fazer uma escolha: ou eles criam em Cristo e viviam pela fé, ou se firmavam na circuncisão. Veremos que a liberdade que ganhamos em Cristo pode ser removida quando decidimos substituir o Evangelho de Jesus, que recebemos pela fé, pela guarda da Lei ou de preceitos que não nos foram ordenados. Enfatize aos alunos que todo falso ensino tem suas consequências. Os gálatas estavam caindo da graça, o legalismo os atraiu. Praticar as obras da Lei era pegar um desvio que os levaria para fora do caminho pretendido por Deus. Mostre aos alunos que somos livres para andar no Espírito, ser guiados por Deus e usufruir das bênçãos da salvação e da adoção de filhos que recebemos, e não podemos trocar essas graças por práticas que vão exaltar a nossa humanidade e diminuir o poder do sacrifício feito pelo Senhor em nosso lugar.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos a respeito da graça de Deus. Explique que no “Antigo Testamento, Deus se revelou como um Deus de graça e misericórdia, que demonstrava amor pelo seu povo, não porque ele merecesse esse amor, mas por causa do seu próprio desejo de ter um relacionamento pessoal com o povo e ser fiel às promessas que havia feito a Abraão, Isaque e Jacó (veja Êx 6.9). A justiça poderia ser descrita como obter exatamente o que merecemos. A misericórdia poderia ser descrita como Deus nos poupando das consequências e do juízo que merecemos. A graça poderia ser descrita como Deus nos concedendo favor e benefícios que não merecemos. O Novo Testamento enfatiza o tema da graça de Deus, por nos ter dado o seu Filho, Jesus, que de bom grado e voluntariamente deu a sua vida por pecadores que não mereciam esse seu ato. Hoje, os cristãos continuam a receber essa graça, pela presença e orientação do Espírito Santo. O Espírito transmite a misericórdia, o perdão e a aceitação de Deus, e dá aos cristãos o desejo e a capacidade de fazer a vontade de Deus (Jo 3.16). Todo o processo e progresso da vida cristã, do princípio ao fim, dependem dessa graça” (Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1527).
TEXTO BÍBLICO
Gálatas 5.1-9.
1.Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
2. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3. E, de novo, protesto a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
4. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
5. Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
6. Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
7. Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
8. Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.
9. Um pouco de fermento leveda toda a massa.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, Paulo trata de uma situação em que é preciso fazer uma escolha: ou os gálatas criam em Cristo e viviam pela fé, ou se firmavam na circuncisão. Ele mostra que a liberdade que conseguiram em Cristo pode ser retirada quando eles decidem substituir o Evangelho de Jesus, que receberam pela fé, pela guarda da Lei, de preceitos que não lhes foi ordenado guardar. Os falsos ensinos tinham suas consequências. Os gálatas estavam caindo da graça, brigando uns com os outros e dando ocasião à carne.
I- A CIRCUNCISÃO TEM ALGUM VALOR?
1- Estejam firmes na liberdade. Paulo orienta que os gálatas sejam firmes, não vacilantes, na liberdade que receberam do Evangelho (Gl 5.13). Era como se eles devessem assumir uma posição fortificada, e por ela lutassem. Essa posição era a liberdade ofertada por Cristo, que corria o risco de ser perdida caso aderissem de vez à Lei de Moisés e desprezassem o ensino do apóstolo. Toda a pregação de Paulo estaria em risco por conta do desvio doutrinário trazido por legalistas. A perseverança era mais do que ter uma atitude diante de outras pessoas. Era também uma convicção que deveriam ter, de forma pessoal, pois haviam sido libertos por Cristo e tinham, pelo Evangelho, a liberdade de serem considerados filhos de Deus.2- Não se coloquem debaixo de servidão.
Ganhar a liberdade é difícil, mas perdê-la é fácil. Deus pôs em liberdade os filhos de Abraão retirando-os da escravidão egípcia, mas quando chegaram à Terra Prometida, por se esquecerem de Deus, acabaram sendo subjugados pelos povos que não expulsaram daquela terra. Nos dias de Paulo, os romanos subjugavam não apenas Israel, mas também outros povos conhecidos. Os gálatas mesmo tinham os romanos como senhores, e sabiam que a “liberdade” que tinham não era completa. Ao ensinarem sobre a Lei de Moisés como um adicional à graça de Deus, os judaizantes acrescentavam culpa à vida dos gálatas, pois se esses não cumprissem os 613 mandamentos que a Lei possuía, então, por causa de uma única transgressão a um único mandamento, esses gálatas seriam condenados pela Lei toda. Esse é o resultado de trocar o Evangelho pelas obras e pelo esforço próprio. Eles estavam entrando em uma dívida impagável, que por sinal, Cristo já havia quitado. Outra observação é a de que Paulo os responsabiliza pelo abandono da liberdade para se colocarem sob servidão.
3- Guardar a Lei obriga o crente a guardá-la toda.
O padrão da Lei é altíssimo, e quando uma pessoa não consegue guardá-la por completo, ela se coloca debaixo de uma maldição. Isso estava acontecendo com os gálatas: por acrescentarem ao Evangelho a guarda da Lei, eles estavam se colocando debaixo de uma servidão não somente desnecessária, mas não planejada por Deus. É possível que os gálatas pensassem que, por viver uma vida antes desregrada, poderia ser interessante se submeterem a um conjunto de regras que lhes desse uma identidade, um direcionamento. Entretanto, a guarda da Lei era um peso até mesmo para os próprios judeus. Pedro, em uma reunião com outros líderes, reconheceu isso quando fariseus crentes exigiram a circuncisão dos gentios que aceitaram a Jesus: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?” (At 15.10). O problema era o pecado que a Lei revelava naqueles que a guardavam. O que Paulo nos mostra é que os judaizantes ensinavam a circuncisão como algo obrigatório, mas que os gálatas tinham a opção de não a fazer: “se vos deixardes circuncidar” (Gl 5.2). Cabia aos crentes não caírem naquele problema. Se guardassem os mandamentos do Senhor, não precisariam passar por uma cirurgia dolorosa e desnecessária. Mais que isso, Deus tinha como objetivo tratar com corações de carne, e não com uma marca na pele dos homens. Quantos problemas podemos evitar se simplesmente observarmos a Palavra de Deus e decidirmos atender ao que estamos aprendendo? Os gálatas é que decidiriam por essa situação.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que “a circuncisão era o costume de cortar o prepúcio da genitália masculina como rito religioso. Os egípcios praticavam a circuncisão, assim como os Amonitas, os edomitas, os moabitas e os árabes nômades (Jr 9.25,26). Os filisteus, assírios e gentios em geral eram incircuncisos (Jz 14.3; Ez 32.17-32; Ef 2.11). A circuncisão é mencionada pela primeira vez na Bíblia como sinal da aliança entre Deus e Abraão (Gn 17.10). O Senhor ordenou que todo homem fosse circuncidado aos oito dias de idade (Gn 17.12; cf. 21.4; Lv 12.3; Lc 1.59; 2.21). A circuncisão era exigida para um homem participar da Páscoa (Êx 12.48) ou adoração no Templo (Ez 44.9: cf. At 21.28,29). Metaforicamente, a circuncisão vai além do sinal físico (Rm 2.28). Em última análise, os inimigos de Deus, circuncidados ou não, serão mortos e colocados na sepultura com os incircuncisos (Ez 32.32). A circuncisão física é inútil se o coração permanece ‘incircunciso’ (Jr 9.25,26; cf. Rm 2.25). A circuncisão do coração é realizada quando a pessoa ama ao Senhor por completo (Dt 10.16; 30.6; Jr 4.4; Rm 2.29), mas os ouvidos incircuncisos são desobedientes (At 7.51). A circuncisão realizada por Cristo ocorre quando a natureza pecaminosa é rejeitada (Cl 2.11). NEle, nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor; o que conta ‘é a fé que opera por amor’ (Gl 5.6). Na igreja do Novo Testamento, a controvérsia começou no que tange a se os crentes gentios deveriam ser circuncidados (At 15.1-12). Evidentemente, existia um grupo que exigia a circuncisão (At 15.1; Tt 1.10). Paulo argumentou que a circuncisão não era essencial para a fé e comunhão cristã (Gl 6.15; Cl 3.11)”. (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.111,112).
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que “a circuncisão era o costume de cortar o prepúcio da genitália masculina como rito religioso. Os egípcios praticavam a circuncisão, assim como os Amonitas, os edomitas, os moabitas e os árabes nômades (Jr 9.25,26). Os filisteus, assírios e gentios em geral eram incircuncisos (Jz 14.3; Ez 32.17-32; Ef 2.11). A circuncisão é mencionada pela primeira vez na Bíblia como sinal da aliança entre Deus e Abraão (Gn 17.10). O Senhor ordenou que todo homem fosse circuncidado aos oito dias de idade (Gn 17.12; cf. 21.4; Lv 12.3; Lc 1.59; 2.21). A circuncisão era exigida para um homem participar da Páscoa (Êx 12.48) ou adoração no Templo (Ez 44.9: cf. At 21.28,29). Metaforicamente, a circuncisão vai além do sinal físico (Rm 2.28). Em última análise, os inimigos de Deus, circuncidados ou não, serão mortos e colocados na sepultura com os incircuncisos (Ez 32.32). A circuncisão física é inútil se o coração permanece ‘incircunciso’ (Jr 9.25,26; cf. Rm 2.25). A circuncisão do coração é realizada quando a pessoa ama ao Senhor por completo (Dt 10.16; 30.6; Jr 4.4; Rm 2.29), mas os ouvidos incircuncisos são desobedientes (At 7.51). A circuncisão realizada por Cristo ocorre quando a natureza pecaminosa é rejeitada (Cl 2.11). NEle, nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor; o que conta ‘é a fé que opera por amor’ (Gl 5.6). Na igreja do Novo Testamento, a controvérsia começou no que tange a se os crentes gentios deveriam ser circuncidados (At 15.1-12). Evidentemente, existia um grupo que exigia a circuncisão (At 15.1; Tt 1.10). Paulo argumentou que a circuncisão não era essencial para a fé e comunhão cristã (Gl 6.15; Cl 3.11)”. (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.111,112).
II- O FERMENTO LEVEDA TODA A MASSA
1- Separados de Cristo. Guardar a Lei implicava uma matemática estranha: crer em Jesus e fazer a circuncisão. O resultado dessa conta era invalidar o sacrifício de Jesus e se colocar debaixo de uma escravidão. Como membros do Corpo, os gálatas, que deveriam estar ligados a Jesus, mas estavam se separando dEle, e um membro separado do corpo morre. Aceitando a Lei, os gálatas renunciavam a graça. Não dava para ter os dois. Esse não era o plano de Deus.2- Corriam bem.
No mundo grego, a corrida era um esporte bastante praticado por atletas e soldados. Não tinha um custo financeiro alto, mas exigia do atleta força e resistência. Não bastava ter musculatura, era preciso saber respirar e manter a respiração condicionada ao movimento de projetar o corpo para a frente, continuamente e por um longo tempo, até chegar no destino proposto. Os gálatas corriam bem, diz Paulo. Mas eles pararam. Alguém lhes tirou o fôlego, acrescentando um peso desnecessário. O que eles não perceberam era que, ao aceitar um pequeno “corte de pele”, no próprio corpo, estavam depositando, sem perceber, a sua confiança em ações humanas. Isso implicava parar de confiar em Jesus. Um acontecimento olímpico público pode nos fazer entender o que Paulo diz. O atleta brasileiro Vanderlei Lima corria em 2004 nos jogos olímpicos de Atenas, quando, faltando 7 km, e estando em primeiro lugar na disputa, foi empurrado e segurado por um homem que assistia à corrida, e fazendo com que ele perdesse a vantagem diante dos seus competidores. Ele concluiu a corrida em terceiro lugar, e posteriormente foi homenageado com a medalha Pierre de Coubertin, uma honraria concedida aos que demonstram resistência e ética nas atividades esportivas. Esse exemplo nos mostra que fatores externos podem influenciar negativamente a nossa corrida para a eternidade. Pior do que ser parado, os gálatas estavam desobedecendo à verdade do Evangelho (Gl 5.7).
3- O fermento.
O fermento biológico é um agente levedante que possui micro-organismos vivos, e que uma vez inserido numa massa, faz com que ela cresça. Ele transforma a condição da massa, aumentando seu volume por meio da fermentação. Na culinária é um excelente recurso para a fabricação de pães e bolos, mas é igualmente uma referência a um elemento que distorce descontroladamente o ambiente em que foi inserido. O fermento dos judaizantes havia sido colocado entre os gálatas e estava crescendo. Uma pitada de uma doutrina errada tem a capacidade de distorcer não só o entendimento dos santos sobre as coisas de Deus, mas pode distorcer também a prática cristã.
SUBSÍDIO 2
“Fermento. No Israel bíblico, o fermento usado para fazer pão era um pouco de massa fermentada salva de um lote anterior. Como fermento natural, era adicionado a um novo lote de pão, que crescia devido ao processo de fermentação. Embora a palavra ‘fermento’ seja encontrada em algumas traduções da Bíblia, não há evidências claras de que era conhecido pelo antigo Israel. O ensino bíblico muitas vezes vê o fermento como algo a ser evitado. É assim porque a fermentação estava ligada a corrupção, que implicava impureza para Israel. O fermento era proibido durante a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos para lembrar ao povo de Israel que ele deixou o Egito às pressas, sem tempo para o pão crescer (Êx 12.15-20,39). O pão fermentado era proibido nos holocaustos (Lv 2.11), mas permitido quando trazido como primícias, oferta de ações de graças, oferta pacífica ou oferta de movimento durante a Festa das Semanas (Lv 2.12; 7.13; 23.17). Assim era, porque possivelmente seria comido pelos adoradores e sacerdotes, e não queimado no altar. No Novo Testamento, o fermento geralmente mantém as suas conotações negativas. Jesus instruiu os discípulos a tomar cuidado com o fermento — o ensino — dos fariseus e saduceus (Mt 16.6-12). Paulo ensinou que o pecado de um, como o fermento, pode corromper a muitos (1Co 5.6-8). Ele também escreveu que o legalismo perverte o evangelho da mesma forma como o fermento trabalha na massa (Gl 5.9). Positivamente, Jesus comparou o crescimento do Reino de Deus ao fermento, que se espalha invisivelmente por uma grande quantidade de massa (Mt 13.33).” (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.196).
III- LIBERDADE X CARNALIDADE
1- A condenação dos falsos ensinadores. “Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando (v.12)”. Há um ditado popular que ilustra essa sentença: “o mal se corta pela raiz”. Paulo mostra que os perturbadores dos gálatas seriam condenados. Eles não ficariam impunes, pois estavam atrapalhando o Evangelho com uma mensagem legalista.2- Dando ocasião à carne.
Outro perigo pelo qual aquelas igrejas passavam era dar ocasião à natureza humana por observarem a Lei. Paulo fala que a liberdade que receberam não poderia ser utilizada para que a carne prevalecesse. Os gálatas deveriam se valer da liberdade que ganharam em Cristo para servirem melhor a Deus e uns aos outros: “Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor (v.13)”. O serviço cristão é um ponto forte da vida de fé, pois é necessário que tenhamos comunhão uns com os outros. Escravos brigam entre si. Filhos ajudam-se uns aos outros.
3- O cuidado de uns para com os outros.
A prática da liberdade cristã nos impulsiona a cuidar uns dos outros. Se os gálatas desejavam guardar a Lei, que se lembrassem do mandamento “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Parece que na Galácia os judaizantes conseguiram não somente atrapalhar o entendimento da salvação pela graça, mas também gerar conflitos entre os irmãos, pois Paulo escreve: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros (v.15)”. Como crianças que estão em um momento de descontração e poderiam fazer muitas coisas juntas, decidem brigar umas com as outras porque não querem esperar a sua vez ou por discordarem de uma atividade em conjunto. A liberdade mal direcionada e mal vivida pode trazer a destruição.
SUBSÍDIO 3
“O conflito espiritual no interior dos crentes envolve a pessoa como um todo — mente, corpo e espírito. A luta é entre ceder às suas próprias tendências pecaminosas e novamente submeter-se ao controle do pecado, e se entregar às exigências do Espírito e permanecer sob a autoridade e o controle de Deus (v.16; Rm 8.4-14). A batalha é travada no interior dos próprios cristãos e o conflito continuará durante todas as suas vidas terrenas, para que eles finalmente reinem com Cristo (Rm 7.7-25; 2Tm 2.12; Ap 12.11). No entanto, confiando no poder do Espírito Santo e obedecendo à sua orientação, um cristão derrotará os seus desejos ímpios e vencerá a batalha contra a natureza pecaminosa (v.16).” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1632).
CONCLUSÃO
É possível que o legalismo tenha atraído pessoas e feito com que pensassem que eram mais santas e serviam melhor a Deus, mas Paulo nos mostra que se o Espírito Santo não agir em nossas vidas, de nada servirá guardar regras. Praticar as obras da Lei era pegar um desvio que os levaria para fora do caminho pretendido por Deus. Somos livres para andar no Espírito, ser guiados por Deus e usufruir das bênçãos da salvação e da adoção de filhos que recebemos, e não podemos trocar essas graças por práticas que vão exaltar a nossa humanidade e diminuir o poder do sacrifício feito pelo Senhor em nosso lugar.
HORA DA REVISÃO
1- De acordo com a lição, o que era a perseverança que Paulo esperava dos gálatas?
A perseverança era mais do que ter uma atitude diante de outras pessoas. Era também uma convicção que deveriam ter, de forma pessoal, pois haviam sido libertos por Cristo e tinham, pelo Evangelho, a liberdade de serem considerados filhos de Deus.
2- Nos dias de Paulo quem subjugava Israel?
Nos dias de Paulo, os romanos subjugavam não apenas Israel, mas também outros povos conhecidos.
3- Segundo a lição, qual é o resultado de trocar o Evangelho pelas obras e pelo esforço próprio?
Esse é o resultado de trocar o Evangelho pelas obras e pelo esforço próprio. Eles estavam entrando em uma dívida impagável, que por sinal, Cristo já havia quitado.
4- O que os judaizantes ensinavam, mas que os gálatas tinham a opção de não fazer?
Os judaizantes ensinavam a circuncisão como algo obrigatório, mas que os gálatas tinham a opção de não a fazer: “se vos deixardes circuncidar” (Gl 5.2). Cabia aos crentes não caírem naquele problema.
5- O que implicava guardar a Lei?
Guardar a Lei implicava uma matemática estranha crer em Jesus e fazer a circuncisão. O resultado dessa conta era invalidar o sacrifício de Jesus e se colocar debaixo de uma escravidão.
“O conflito espiritual no interior dos crentes envolve a pessoa como um todo — mente, corpo e espírito. A luta é entre ceder às suas próprias tendências pecaminosas e novamente submeter-se ao controle do pecado, e se entregar às exigências do Espírito e permanecer sob a autoridade e o controle de Deus (v.16; Rm 8.4-14). A batalha é travada no interior dos próprios cristãos e o conflito continuará durante todas as suas vidas terrenas, para que eles finalmente reinem com Cristo (Rm 7.7-25; 2Tm 2.12; Ap 12.11). No entanto, confiando no poder do Espírito Santo e obedecendo à sua orientação, um cristão derrotará os seus desejos ímpios e vencerá a batalha contra a natureza pecaminosa (v.16).” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1632).
CONCLUSÃO
É possível que o legalismo tenha atraído pessoas e feito com que pensassem que eram mais santas e serviam melhor a Deus, mas Paulo nos mostra que se o Espírito Santo não agir em nossas vidas, de nada servirá guardar regras. Praticar as obras da Lei era pegar um desvio que os levaria para fora do caminho pretendido por Deus. Somos livres para andar no Espírito, ser guiados por Deus e usufruir das bênçãos da salvação e da adoção de filhos que recebemos, e não podemos trocar essas graças por práticas que vão exaltar a nossa humanidade e diminuir o poder do sacrifício feito pelo Senhor em nosso lugar.
HORA DA REVISÃO
1- De acordo com a lição, o que era a perseverança que Paulo esperava dos gálatas?
A perseverança era mais do que ter uma atitude diante de outras pessoas. Era também uma convicção que deveriam ter, de forma pessoal, pois haviam sido libertos por Cristo e tinham, pelo Evangelho, a liberdade de serem considerados filhos de Deus.
2- Nos dias de Paulo quem subjugava Israel?
Nos dias de Paulo, os romanos subjugavam não apenas Israel, mas também outros povos conhecidos.
3- Segundo a lição, qual é o resultado de trocar o Evangelho pelas obras e pelo esforço próprio?
Esse é o resultado de trocar o Evangelho pelas obras e pelo esforço próprio. Eles estavam entrando em uma dívida impagável, que por sinal, Cristo já havia quitado.
4- O que os judaizantes ensinavam, mas que os gálatas tinham a opção de não fazer?
Os judaizantes ensinavam a circuncisão como algo obrigatório, mas que os gálatas tinham a opção de não a fazer: “se vos deixardes circuncidar” (Gl 5.2). Cabia aos crentes não caírem naquele problema.
5- O que implicava guardar a Lei?
Guardar a Lei implicava uma matemática estranha crer em Jesus e fazer a circuncisão. O resultado dessa conta era invalidar o sacrifício de Jesus e se colocar debaixo de uma escravidão.