Saulo persegue a Jesus

 

Leitura diaria Jovens da Lição 03 -  3° trimestre 2025 cpad

Atos 9.
5: E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

1. O caminho de Damasco: o início da transformação

O versículo se passa no momento crucial da conversão de Saulo. Ele estava a caminho de Damasco com autorização para prender cristãos, mas uma luz do céu o cercou. Caindo por terra, ouviu uma voz que o confrontava diretamente: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9:4).

A resposta de Saulo revela surpresa e humildade: “Quem és tu, Senhor?” Ele reconhece a autoridade de quem lhe fala, mas ainda não compreende plenamente quem é.

2. “Eu sou Jesus”: a identidade revelada

A resposta divina é chocante: “Eu sou Jesus”. Aqui, o Cristo ressurreto se revela como aquele que Saulo vinha combatendo, ainda que indiretamente. Essa declaração prova que Jesus está vivo e glorificado, e que Ele se identifica com a Igreja como um corpo inseparável.

Saulo achava que combatia uma seita herética, mas estava atacando o próprio Filho de Deus.

3. “A quem tu persegues”: a união de Cristo com sua Igreja

Essa frase ensina uma das verdades mais profundas do Novo Testamento: Cristo e sua Igreja são um só corpo. Quando um cristão sofre perseguição, o próprio Jesus sofre com ele. Isso está em harmonia com 1 Coríntios 12:27: “Ora, vós sois corpo de Cristo, e individualmente membros desse corpo.”

Jesus não diz: “Você está perseguindo meus seguidores” — Ele diz: “A quem tu persegues”, mostrando Sua presença viva na comunidade cristã.

4. O impacto imediato na vida de Saulo

Essa revelação destrói toda a teologia anterior de Saulo. O Cristo que ele julgava ser um falso messias é, de fato, o Senhor glorificado. Esse momento muda completamente a direção da vida de Saulo, que depois se tornaria o apóstolo Paulo, autor de grande parte do Novo Testamento.

5. Aplicação prática

Atos 9:5 nos ensina que perseguir os servos de Deus é perseguir o próprio Deus. Também nos mostra que Jesus é compassivo com Seu povo e não está distante do sofrimento dos crentes. Quando somos afligidos por causa da fé, Cristo se identifica conosco.

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