Quem é de Cristo crucifica a carne

Lição 11 Jovens 3º trimestre 2025 CPAD: A carne e o espírito, a luta que existe em nós. Tema da revista: A Liberdade em Cristo.

Gálatas 5.
24: E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

 Essa afirmação revela uma verdade essencial da vida cristã: seguir a Cristo exige renúncia e transformação. O evangelho não é apenas aceitação intelectual, mas entrega de vida. O crente, ao se unir a Cristo, toma a decisão de abandonar as práticas da carne e viver em novidade de vida.

O Significado de Crucificar a Carne

Crucificar a carne é uma metáfora forte que aponta para a morte da velha natureza. Assim como Cristo foi crucificado, o cristão deve considerar sua natureza pecaminosa como condenada e sem direito de governar sua vida. Isso não significa que os desejos carnais deixam de existir, mas que não podem mais dominar.
Crucificar a carne implica uma decisão consciente: rejeitar as paixões desordenadas, controlar os impulsos e não permitir que o pecado dite as escolhas do coração.

Paixões e Concupiscências

Paulo destaca que a carne tem paixões e concupiscências, isto é, desejos intensos que buscam satisfazer o ego humano fora da vontade de Deus. Esses desejos são contrários ao Espírito e levam à escravidão espiritual. O crente, entretanto, encontra força no Espírito Santo para não ceder a essas inclinações. Mortificar a carne é um processo diário de submissão a Deus e resistência ao pecado.

A Vida no Espírito

Ao crucificar a carne, o cristão não vive em vazio, mas em plenitude no Espírito. O mesmo capítulo apresenta o fruto do Espírito (Gl 5.22-23) como evidência de uma vida transformada. O crente que entrega sua carne ao domínio da cruz abre espaço para que o Espírito Santo produza em sua vida amor, alegria, paz, mansidão e domínio próprio.
Assim, a vitória não está em esforços meramente humanos, mas em viver guiado pelo Espírito, que fortalece e sustenta.

Conclusão

Pertencer a Cristo é um chamado à crucificação da velha natureza. Isso não é um ato isolado, mas uma prática constante de negar a si mesmo e tomar a cruz diariamente. Os que são de Cristo não permitem que a carne governe sua vida, mas se deixam conduzir pelo Espírito, manifestando em suas atitudes o caráter de Jesus.

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