Ainda não é manifesto o que havemos de ser

1 Coríntios 13.
12: Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

O Espelho da Nossa Condição Atual

O apóstolo Paulo, em sua carta aos coríntios, nos lembra que, nesta vida, vemos as coisas “como por espelho, em enigma”. Ou seja, nossa compreensão sobre Deus, sobre nós mesmos e sobre o futuro eterno ainda é limitada. Assim como um reflexo imperfeito em um espelho antigo, tudo o que sabemos é verdadeiro, mas incompleto. Essa realidade nos ensina humildade, pois mesmo o maior dos teólogos, o mais piedoso dos cristãos, só enxerga fragmentos daquilo que um dia será revelado plenamente.

A Promessa da Plenitude

Embora nossa visão seja limitada, Paulo aponta para uma promessa gloriosa: chegará o momento em que veremos “face a face”. Esse encontro final não será apenas um vislumbre, mas a contemplação plena de Cristo em sua glória. A Bíblia afirma que seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é (1 João 3.2). Essa esperança não é uma especulação, mas uma certeza que deve encher o coração do cristão de alegria e perseverança.

A Transformação que Nos Aguarda

O texto declara que ainda não é manifesto o que havemos de ser. Essa declaração traz duas verdades: primeiro, a limitação humana em compreender o futuro glorioso; segundo, a certeza de que haverá uma transformação radical. Hoje, somos frágeis, sujeitos ao pecado e à morte. Contudo, no porvir, seremos revestidos de incorruptibilidade e glória. A natureza divina se refletirá em nós de modo pleno, e a santidade de Cristo será o padrão da nossa existência.

Vivendo na Esperança

A realidade de que ainda não vemos tudo nos convida a viver pela fé. Nossa esperança não está nas coisas visíveis, mas no que está por vir. A expectativa da revelação futura deve moldar nossas escolhas presentes. Assim, mesmo em meio às lutas, confiamos que Deus está preparando algo maior. A fé nos sustenta, o amor nos guia e a esperança nos fortalece.

Conclusão: A Glória Vindoura

“Ainda não é manifesto o que havemos de ser.” Essa afirmação não é um limite, mas uma promessa. Se agora conhecemos em parte, um dia conheceremos plenamente. A eternidade revelará a grandiosidade do plano de Deus, e os que permanecem firmes em Cristo experimentarão a glorificação final. Até lá, seguimos confiando, sabendo que o melhor ainda está por vir.

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