Lamentações 3.
22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.
O Oleiro e o barro quebrado
Deus é retratado em outras passagens bíblicas como o Oleiro que molda o barro. Em Lamentações, o cenário é de vasos quebrados, ruínas e desalento. Porém, o profeta aponta para a misericórdia divina como a força que sustenta e restaura. Mesmo quando o vaso parece perdido, o Oleiro tem poder para refazer, corrigir e dar novo valor.
Misericórdia que preserva
A palavra “misericórdias” no plural mostra a abundância do amor de Deus. Jeremias entende que, se não fosse por essa compaixão constante, o povo já teria sido consumido por completo. A justiça de Deus poderia ter destruído Judá, mas a misericórdia agiu como um freio, revelando o caráter de um Deus que não abandona Sua obra.
A renovação diária
Logo no versículo seguinte, Jeremias acrescenta que as misericórdias do Senhor “renovam-se a cada manhã”. Isso mostra que a ação do Oleiro não é algo do passado, mas uma realidade presente e contínua. Cada dia traz consigo a oportunidade de ser moldado novamente, de experimentar perdão, restauração e esperança.
Aplicação para nossa vida
Assim como Judá enfrentou perdas por causa de sua desobediência, muitas vezes também enfrentamos consequências de escolhas erradas. No entanto, a mensagem de Lamentações 3.22 é clara: ainda há esperança, porque o Oleiro continua estendendo Sua misericórdia. Não importa o quão quebrados possamos estar, o Deus que nos molda tem poder para nos refazer.
Conclusão
Lamentações 3.22 é um lembrete eterno de que as misericórdias do Oleiro são inesgotáveis. O vaso pode ser frágil, rachado ou até quebrado, mas nas mãos do Criador sempre haverá restauração. Essa promessa nos fortalece a viver cada dia com fé, sabendo que, enquanto houver misericórdia, haverá também oportunidade de recomeço.