Jovens 4º Trimestre de 2025
9 de Novembro de 2025
TEXTO PRINCIPAL
“Porque, como o cinto está ligado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá [...].” (Jr 13.11)
RESUMO DA LIÇÃO
Diante da difícil tarefa de transmitir a mensagem de Deus, em alguns momentos o profeta Jeremias fez uso de parábolas.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Jr 13.1,2 Deus fala e o profeta obedece
TERÇA – Jr 13.10 A podridão da soberba de Judá e Jerusalém
QUARTA – Jr 13.10 Um povo obstinado, rebelde
QUINTA – Jr 13.14 O julgamento divino
SEXTA – Jr 13.15 Escutai ao Senhor
SÁBADO – Jr 13.25 Se esqueceram de Deus e confiaram em mentiras
OBJETIVOS
■ DESTACAR as parábolas como recursos literários;
■ SABER que encontramos parábolas no Antigo Testamento;
■ MOSTRAR a parábola do cinto de linho e dos dois cestos de figos.
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo, veremos um ato simbólico de Jeremias envolvendo o cinto de linho que serviu como uma lição para o povo. Isso se encontra no capítulo 13. Alguns autores, como no Comentário Bíblico Beacon, chamam esses atos simbólicos de parábolas e fé assim que como vamos denominá-los nesta lição. No decorrer da aula, explique que Jeremias se utiliza desses atos simbólicos com o objetivo de mostrar que Israel e Judá eram como um cinto de linho usado pelo Senhor. Mas agora o povo havia se tornado inútil para Deus, e deveria ser deixado de lado, exatamente como Jeremias fez com o cinto.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos explicando que “a vida dos profetas estava longe do comum. Geralmente tinham de abandonar caminhos e modos de vida normais já que a sua existência girava quase inteiramente em torno de receber e entregar as mensagens de Deus. Eles protestavam fortemente contra a idolatria (isto é, adorar falsos deuses e outras coisas no lugar do verdadeiro Deus), a imoralidade e todo tipo de mal entre o povo de Deus. Eles também falavam contra a corrupção na vida dos reis e sacerdotes, e lutavam por mudanças positivas em Israel. A principal missão dos profetas era promover o reino de Deus e a sua justiça (isto é, uma conduta correta e um relacionamento correto com Deus), e eles ousadamente entregavam as suas mensagens sem se importar com o risco pessoal” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p. 933).
TEXTO BÍBLICO
Jeremias 13.1-11
1 Assim me disse o Senhor: Vai, e compra um cinto de linho, e põe-no sobre os teus lombos, mas não o metas na água.
2 E comprei o cinto, conforme a palavra do SENHOR, e o pus sobre os meus lombos.
3 Então, veio a palavra do SENHOR a mim, segunda vez, dizendo:
4 Toma o cinto que compraste, e trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates e esconde-o ali na fenda de uma rocha.
5 E fui e escondi-o junto ao Eufrates, como o SENHOR me havia ordenado.
6 Sucedeu, pois, ao cabo de muitos dias, que me disse o SENHOR: Levanta-te, vai ao Eufrates e toma dali o cinto que te ordenei que escondesses ali.
7 E fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar onde o havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido e para nada mais prestava.
8 Então, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
9 Assim diz o SENHOR: Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judá e a muita soberba de Jerusalém.
10 Este povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras, que caminha segundo o propósito do seu coração e anda após deuses alheios, para servi-los e inclinar-se diante deles, será tal como este cinto, que para nada presta.
11 Porque, como o cinto está ligado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não deram ouvidos.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos o cativeiro sendo representado por um cinto de linho. Veremos também a respeito da parábola dos dois cestos de figos narrada no capítulo 24 de Jeremias.
I - A PARÁBOLA COMO RECURSO LITERÁRIO
1. Uma definição. O termo "parábola" vem do grego parábola, composto de uma preposição: para, "ao lado de" e "próximo de"; ballo, "colocar", "lançar" e "pôr". Portanto, parábola dá a ideia de colocar uma coisa ao lado de outra para transmitir, vivida e claramente uma verdade.A parábola permite que uma mensagem espiritual e teológica seja transmitida de forma concreta e dramática. No Novo Testamento, as parábolas mostram a natureza, os princípios e os valores do reino de Deus, além de ensinar o modo pelo qual o crente deve agir e reagir no mundo.
2. A interpretação de uma parábola. As parábolas bíblicas foram contadas há muito tempo e em um contexto cultural bem diferente do que nós vivemos e isso aumenta as dificuldades de interpretação. Mas existem caminhos para a compreensão de sua mensagem, tornando-a possível e segura. O primeiro passo é identificar se a parábola tem ou não pessoas envolvidas e qual seria este contexto, e quais as circunstâncias em que estavam para que ela fosse usada. Em segundo lugar, é preciso conhecer, minimamente, a cultura dos personagens e os elementos inseridos, identificando assim a representatividade de cada um deles.
3. Jesus e as parábolas. Em seu ministério terreno, principalmente na comunicação do Evangelho do reino, Jesus utilizou-se das parábolas (Mc 4.2). Contar parábolas foi o método mais usado pelo Mestre, reafirmando, com simplicidade e profundidade, os princípios de seu reino: o amor, a forma de viver de seus discípulos e o alerta sobre a sua segunda vinda e a eternidade.
Jesus contava as suas parábolas aos que se interessavam, mas aos que endureciam o coração e não buscavam compreender os seus ensinamentos, as mesmas parábolas serviam de julgamento divino. O uso das parábolas por Jesus foi algo previsto e com o propósito de tornar claras as verdades antes ocultas.
PENSE!
Por que Jesus usou parábolas em seu ensino?
PONTO IMPORTANTE!
Porque esse recurso literário torna a transmissão de uma mensagem ainda mais clara e acessível.
SUBSÍDIO 1
Parábolas. “A palavra ‘parábola’ é usada para falar de determinada forma literária que se comunica indiretamente por meio de linguagem comparativa, muitas vezes com o propósito de desafiar o ouvinte a aceitar ou rejeitar uma nova maneira de pensar sobre certo assunto. As parábolas geralmente incorporam imagens concretas e acessíveis da vida cotidiana do público e muitas vezes são concisas e pontuais, mencionando apenas os detalhes relevantes para uma comparação eficaz. No entanto, qualquer tentativa de definir o termo ‘parábola’ de maneira clara e concisa é complicada pelo fato de que tanto a palavra hebraica (mashal) quanto a grega (parabolê), regularmente traduzidas por “parábola”, têm conotações muito mais amplas. Por exemplo, no AT, mashal pode designar provérbios (Pv 1.1), enigmas (Ez 17.2), declarações proféticas (Nm 23.7;18; 24.3;15.20;21.23) e ditos (1 Sm 10.12). Semelhantemente, no NT, parabolê denota provérbios (Lc 4.23), enigmas (Mc 3.23), analogias (Mc 7.17) e muito mais. Nenhuma definição abrangente de parábolas é, portanto, aceita pelos estudiosos bíblicos, e muito pouco do que é dito sobre parábolas em geral será aplicado a todas elas.”
(Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD. 2023, p. 376.)
PENSE!
Por que Jesus usou parábolas em seu ensino?
PONTO IMPORTANTE!
Porque esse recurso literário torna a transmissão de uma mensagem ainda mais clara e acessível.
SUBSÍDIO 1
Parábolas. “A palavra ‘parábola’ é usada para falar de determinada forma literária que se comunica indiretamente por meio de linguagem comparativa, muitas vezes com o propósito de desafiar o ouvinte a aceitar ou rejeitar uma nova maneira de pensar sobre certo assunto. As parábolas geralmente incorporam imagens concretas e acessíveis da vida cotidiana do público e muitas vezes são concisas e pontuais, mencionando apenas os detalhes relevantes para uma comparação eficaz. No entanto, qualquer tentativa de definir o termo ‘parábola’ de maneira clara e concisa é complicada pelo fato de que tanto a palavra hebraica (mashal) quanto a grega (parabolê), regularmente traduzidas por “parábola”, têm conotações muito mais amplas. Por exemplo, no AT, mashal pode designar provérbios (Pv 1.1), enigmas (Ez 17.2), declarações proféticas (Nm 23.7;18; 24.3;15.20;21.23) e ditos (1 Sm 10.12). Semelhantemente, no NT, parabolê denota provérbios (Lc 4.23), enigmas (Mc 3.23), analogias (Mc 7.17) e muito mais. Nenhuma definição abrangente de parábolas é, portanto, aceita pelos estudiosos bíblicos, e muito pouco do que é dito sobre parábolas em geral será aplicado a todas elas.”
(Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD. 2023, p. 376.)
II - O ANTIGO TESTAMENTO E AS PARÁBOLAS
1. Parábolas no Antigo Testamento. O uso de parábolas não é exclusivo do Novo Testamento, é encontrado também no Antigo. Masal é o termo hebraico no Antigo Testamento, enquanto parabole é do Novo Testamento. Estes dois termos falam do ato de comparar, ou de corresponder com o ensino de algum valor espiritual. Há diferenças, inclusive estruturais entre as parábolas do Antigo e as do Novo Testamento (1 Sm 24.13; Ez 17.2; 18.2). Contudo, elas se assemelham no objetivo que é transmitir de forma clara e acessível, ensinamentos que de outra forma não seriam facilmente assimilados. Sendo assim, a parábola é um recurso literário bem presente nos escritos bíblicos, daí porque precisam ser bem compreendidas.2. As parábolas do Antigo Testamento. Os hebreus sempre usaram histórias para transmitir valores e princípios, conforme se vê no contexto do Antigo Testamento. Estas parábolas são representações curtas e que, à semelhança de histórias longas, transmitem verdades eternas e espirituais dentro do contexto e da realidade dos ouvintes. Observe algumas parábolas no Antigo Testamento: a de Jotão, sobre as árvores que escolheram um rei (Jz 9.7-15); a de Natã ao tratar sobre o pecado de Davi (z Sm 12.1-5); a da mulher de Tecoa (z Sm 14.4-17) e a de Jeoás, rei de Israel, sobre o cedro e o espinheiro (z Rs 14.9). Além destas, há parábolas contadas por profetas, com o mesmo objetivo das demais.
3. Os profetas e as parábolas. Os profetas foram responsáveis pela exposição dos ensinamentos de Deus ao seu povo. Certamente, esta não foi uma tarefa simples e nem fácil, por isso eles eram separados, consagrados e dedicados a uma vida de comunhão com Deus. Além da relação do profeta com Deus, há também sua relação com o povo, na entrega da mensagem que deveria ser inteligível e acessível. Diante disso, estes homens escolhidos por Deus, em algum momento, usaram as parábolas para transmitir a mensagem divina.
Além de Balcão e Natã, a Bíblia registra outros profetas que falaram dos oráculos divinos por meio de parábolas, como Isaías que falou da "Parábola da Vinha Má" (Is 5.1-7) e Ezequiel, contemporâneo de Jeremias, que apresentou as seguintes parábolas: a das duas águias e da videira (Ez 17.3-10); a do leão enjaulado (19.2-9) e a da panela (24.3-5). Os profetas também falaram por parábolas ao povo.
PENSE!
Qual a relação entre o uso de parábolas e o Antigo Testamento?
PONTO IMPORTANTE!
O uso de parábolas não é restrito somente ao Novo Testamento, é possível encontrá-la no Antigo, inclusive no ministério de alguns profetas.
Assim como um cinto abraça o corpo do seu usuário, assim também Deus desejou abraçar Judá. Entretanto, Judá não permitiu e negligenciou a sua missão. O povo não se arrependeu de seus pecados e por isso teve o seu orgulho ferido pelo Senhor (Jr 13.9).
PENSE!
Qual a relação entre o uso de parábolas e o Antigo Testamento?
PONTO IMPORTANTE!
O uso de parábolas não é restrito somente ao Novo Testamento, é possível encontrá-la no Antigo, inclusive no ministério de alguns profetas.
III - PARÁBOLAS DE JEREMIAS
1. A parábola do cinto de linho. O capítulo 13 de Jeremias têm duas parábolas: a do cinto de linho (vv.1-11) e a do odre de vinho (vv.12-14). A semelhança entre elas é que, tanto o cinto de linho quanto os odres de vinho deveriam ser destruídos e ambas alertavam a respeito do juízo de Deus sobre Judá e Jerusalém. Seguindo a ordem divina, Jeremias comprou um cinto de linho, usando-o em sua cintura e depois o enterrou junto ao rio Eufrates (Jr 13.1-5). Depois de "muitos dias", o profeta desenterrou o cinto que já se encontrava "apodrecido" e sem nenhuma utilidade (Jr 13.6,7). O linho era o tecido usado pelos sacerdotes, e este cinto, certamente, foi uma referência à missão de Judá em ser uma nação sacerdotal (Lv 16.4). À semelhança do cinto que perdeu o seu valor, Judá perderia o sentido de ser, caso deixasse de cumprir o seu propósito (Jr 13.7).Assim como um cinto abraça o corpo do seu usuário, assim também Deus desejou abraçar Judá. Entretanto, Judá não permitiu e negligenciou a sua missão. O povo não se arrependeu de seus pecados e por isso teve o seu orgulho ferido pelo Senhor (Jr 13.9).
2. Os dois cestos de figos (Jr 24.1-10). Por meio de uma visão, Jeremias recebeu a parábola de dois cestos de figos e isso se deu no período da primeira deportação, no reinado de Jeoaquim, por volta de 597 a.C. Nos dois cestos havia o mesmo tipo de fruto, sendo que em um deles havia figos bons para serem consumidos e, no outro, estavam os figos ruins, e que não serviam de alimento. Qual o valor de um figo se não serve como alimento? Conforme visto, Judá deveria servir como um sacerdote, refletindo a santidade divina e abençoando os povos (Êx 19;6; Is 27;6).
Nesta parábola fica claro que, mesmo tendo sido levado à Babilônia, os judeus da primeira deportação tinham alcançado o favor divino, provavelmente porque foram generosos com Jeremias (Jr 26; 36); já os que ficaram em Jerusalém – que foram hostis a Jeremias – seriam punidos mais tarde (Jr 24;8-10). A disciplina serve de aperfeiçoamento para alguns e de punição para outros.
O povo não aprendeu a lição e pôs a confiança em Zedequias, que por sua vez, firmou-se em seu próprio caminho e desprezou a Palavra de Deus (Jr 27).
O povo não aprendeu a lição e pôs a confiança em Zedequias, que por sua vez, firmou-se em seu próprio caminho e desprezou a Palavra de Deus (Jr 27).
3. Uma aplicação necessária. Estas duas parábolas alertaram o povo dos dias de Jeremias e continua servindo de lição à igreja da atualidade. Na igreja há os que cumprem a sua missão – e agradam a Deus –, mas há também aqueles que, ao contrário, desagradam ao Senhor. A igreja deve ser o que foi chamada para ser e fazer o que efetivamente o Senhor a mandou fazer (Mt 28:18-20).
A motivação para que a igreja cumpra o seu papel é a consciência de que ela depende de Deus em tudo, por isso deve confiar inteiramente no Senhor, afinal de contas, é Ele quem dá crescimento à sua igreja (1 Co 3;6). A igreja é chamada a agradar a Deus (At 5;29), mas para isso ela deve cumprir – com fidelidade – o seu papel, ou à semelhança do cinto de linho e dos figos ruins, ela perderá a razão de ser.
PENSE!
Como as parábolas do “cinto de linho” e dos “dois cestos de figos” do profeta Jeremias podem contribuir com a igreja da atualidade?
PONTO IMPORTANTE!
À semelhança de Judá, a igreja recebeu uma missão e ela deve cumpri-la, caso contrário, será como o cinto de linho e os figos ruins que não cumpriram com a sua missão.
SUBSÍDIO 3
“13.1-11 UM CINTO DE LINHO. O ato simbólico de Jeremias envolvendo o cinto de linho serviu como uma lição para o povo. Israel e Judá eram como um cinto de linho usado pelo Senhor, simbolizando o íntimo relacionamento que Ele tivera antes com eles. Agora o povo havia se tornado inútil para Deus, e deveria ser deixado de lado, exatamente como Jeremias fez com o cinto. Durante o exílio do povo (isto é, a deportação de sua terra natal para vários lugares, por todo o Império Babilônico; veja a Introdução de Jeremias) na área do rio Eufrates, eles seriam inúteis para Deus, por causa do seu pecado. Todo o seu orgulho e honra seriam perdidos.”
(Biblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p. 933.)
CONCLUSÃO
As parábolas são importantes em todo o contexto bíblico, inclusive os profetas usaram deste recurso.
Nesta lição, aprendemos a respeito de duas parábolas de Jeremias: a do “cinto de linho” e a dos “dois cestos com figos”. Estas parábolas servem como um alerta para a igreja. Recebemos do Senhor a missão de agradá-lo, confiar nEle e representá-lo entre os povos.
HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, qual o método de ensino mais utilizado por Jesus?
O método das parábolas.
2. O que a parábola permite?
A parábola permite que uma mensagem espiritual e teológica seja transmitida de forma concreta e dramática.
3. Qual o primeiro passo para a compreensão de uma parábola?
O primeiro passo é identificar se a parábola tem ou não pessoas envolvidas e qual seria este contexto, e quais as circunstâncias em que estavam para que ela fosse usada.
4. Qual era a responsabilidade dos profetas?
Os profetas foram responsáveis pela exposição dos ensinamentos de Deus ao seu povo.
5. Quais são as 2 parábolas encontradas no capítulo 13 de Jeremias?
A parábola do cinto de linho e a do odre de vinho.
PENSE!
Como as parábolas do “cinto de linho” e dos “dois cestos de figos” do profeta Jeremias podem contribuir com a igreja da atualidade?
PONTO IMPORTANTE!
À semelhança de Judá, a igreja recebeu uma missão e ela deve cumpri-la, caso contrário, será como o cinto de linho e os figos ruins que não cumpriram com a sua missão.
SUBSÍDIO 3
“13.1-11 UM CINTO DE LINHO. O ato simbólico de Jeremias envolvendo o cinto de linho serviu como uma lição para o povo. Israel e Judá eram como um cinto de linho usado pelo Senhor, simbolizando o íntimo relacionamento que Ele tivera antes com eles. Agora o povo havia se tornado inútil para Deus, e deveria ser deixado de lado, exatamente como Jeremias fez com o cinto. Durante o exílio do povo (isto é, a deportação de sua terra natal para vários lugares, por todo o Império Babilônico; veja a Introdução de Jeremias) na área do rio Eufrates, eles seriam inúteis para Deus, por causa do seu pecado. Todo o seu orgulho e honra seriam perdidos.”
(Biblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p. 933.)
CONCLUSÃO
As parábolas são importantes em todo o contexto bíblico, inclusive os profetas usaram deste recurso.
Nesta lição, aprendemos a respeito de duas parábolas de Jeremias: a do “cinto de linho” e a dos “dois cestos com figos”. Estas parábolas servem como um alerta para a igreja. Recebemos do Senhor a missão de agradá-lo, confiar nEle e representá-lo entre os povos.
HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, qual o método de ensino mais utilizado por Jesus?
O método das parábolas.
2. O que a parábola permite?
A parábola permite que uma mensagem espiritual e teológica seja transmitida de forma concreta e dramática.
3. Qual o primeiro passo para a compreensão de uma parábola?
O primeiro passo é identificar se a parábola tem ou não pessoas envolvidas e qual seria este contexto, e quais as circunstâncias em que estavam para que ela fosse usada.
4. Qual era a responsabilidade dos profetas?
Os profetas foram responsáveis pela exposição dos ensinamentos de Deus ao seu povo.
5. Quais são as 2 parábolas encontradas no capítulo 13 de Jeremias?
A parábola do cinto de linho e a do odre de vinho.