Renunciando à própria vontade
A passagem nos ensina que a fé verdadeira se manifesta na prioridade dada a Deus sobre os prazeres e interesses pessoais. Renunciar à própria vontade não significa viver sem alegria, mas submeter desejos e escolhas à vontade divina.
💔 Não amar o mundo
João escreve:
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.”
Amar o mundo significa colocar os desejos, bens ou prazeres terrenos acima de Deus. Quando a vontade própria nos leva a buscar apenas satisfação pessoal, perdemos a perspectiva espiritual. A renúncia é um ato de discernimento e fidelidade, reconhecendo que o que Deus oferece é eterno, enquanto os prazeres do mundo são temporários.
⚖️ A batalha entre desejos e Espírito
O versículo 16 explica:
“Porque tudo quanto há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
Aqui, João destaca três áreas onde nossa vontade precisa ser submetida:
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Concupiscência da carne – desejos físicos ou impulsos desordenados.
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Concupiscência dos olhos – cobiça ou ambição por bens materiais.
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Soberba da vida – orgulho ou vaidade pessoal.
Renunciar à própria vontade significa rejeitar essas paixões e permitir que o Espírito Santo guie nossas escolhas.
🌟 Fazer a vontade de Deus
No versículo 17, João conclui:
“E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente.”
A verdadeira segurança e paz estão em obedecer a Deus, não em satisfazer desejos passageiros. Aqueles que renunciam à própria vontade e escolhem seguir a vontade divina recebem uma recompensa eterna.
🙏 Conclusão: Vida de entrega
1 João 2:15–17 nos desafia a renunciar à própria vontade, priorizando a vida espiritual sobre o prazer momentâneo. Amar a Deus mais que o mundo é o caminho para uma vida plena, guiada pelo Espírito e com promessas eternas.
“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” — Lucas 9:23