
Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à
igreja de Deus. (1 Co 10.32)
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
igreja de Deus. (1 Co 10.32)
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA - Provérbio 21.8
TERÇA - 2 Samuel 22.26
QUARTA - Mateus 5.16
QUINTA - 1 Pedro 2.11-17
SEXTA -Tito 3.1-3
SÁBADO - Efésios 4.31,32
TEXTO BÍBLICO BASE
TEXTO BÍBLICO BASE
Mateus 5.13-16;
1 Pedro 2.11-15
Mateus 5
13 - Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido,
com que se há de salgar? Para nada mais
presta, senão para se lançar fora e ser pisado
pelos homens.
com que se há de salgar? Para nada mais
presta, senão para se lançar fora e ser pisado
pelos homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz
a todos que estão na casa.
a todos que estão na casa.
16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
I Pedro 2
e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
I Pedro 2
11 - Amados, peço-vos, como a peregrinos e
forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra
a alma,
forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra
a alma,
12 - tendo o vosso viver honesto entre os gentios,
para que, naquilo em que falam mal de vós,
como de malfeitores, glorifiquem a Deus no
Dia da visitação, pelas boas obras que em
vós observem.
para que, naquilo em que falam mal de vós,
como de malfeitores, glorifiquem a Deus no
Dia da visitação, pelas boas obras que em
vós observem.
13 - Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como
superior;
14 - quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor
dos que fazem o bem.
superior;
14 - quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor
dos que fazem o bem.
15 - Porque assim é a vontade de Deus, que,
fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância
dos homens loucos;
INTERAGINDO COM O ALUNO
fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância
dos homens loucos;
INTERAGINDO COM O ALUNO
Esta lição vai tratar da forma como o
cristão se relaciona com a sociedade. A importância desse tema reside no fato de que Deus
nos salvou para que venhamos a ser testemunhas da sua graça neste mundo. Deus não
nos retira para o céu quando nos entregamos
a Ele, mas nos mantém neste mundo decaído
com o objetivo de sermos exemplos daquilo
que Deus pode fazer na vida das pessoas.
Um cristão não deve viver isolado da sociedade. Jesus mostrou isso quando falou que seus
seguidores deveriam ser sal e luz, elementos
básicos nos lares das pessoas desde aquela
época e que eram de conhecida utilização
até das pessoas mais simples, tanto para
preservar alimentos quanto para trazer luz
a ambientes com pouca ou nenhuma luz.
O apóstolo Paulo reforça a nossa importância
na sociedade chamando a atenção para que
vivamos de uma forma que não venhamos a
causar escândalos nem à Igreja nem aos diversos grupos não cristãos da sociedade. Até na
forma respeitosa de lidarmos com as autoridades o cristão é identificado, e o objetivo divino
é fazer com que nossos opositores venham a
glorificar a Deus por causa das nossas boas
obras e viver honesto.
OBJETIVOS
cristão se relaciona com a sociedade. A importância desse tema reside no fato de que Deus
nos salvou para que venhamos a ser testemunhas da sua graça neste mundo. Deus não
nos retira para o céu quando nos entregamos
a Ele, mas nos mantém neste mundo decaído
com o objetivo de sermos exemplos daquilo
que Deus pode fazer na vida das pessoas.
Um cristão não deve viver isolado da sociedade. Jesus mostrou isso quando falou que seus
seguidores deveriam ser sal e luz, elementos
básicos nos lares das pessoas desde aquela
época e que eram de conhecida utilização
até das pessoas mais simples, tanto para
preservar alimentos quanto para trazer luz
a ambientes com pouca ou nenhuma luz.
O apóstolo Paulo reforça a nossa importância
na sociedade chamando a atenção para que
vivamos de uma forma que não venhamos a
causar escândalos nem à Igreja nem aos diversos grupos não cristãos da sociedade. Até na
forma respeitosa de lidarmos com as autoridades o cristão é identificado, e o objetivo divino
é fazer com que nossos opositores venham a
glorificar a Deus por causa das nossas boas
obras e viver honesto.
OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos:
1 Entender a importância do viver íntegro
do cristão na sociedade em nossos dias;
2 Explicar a adequação do sal e da luz nas
palavras de Cristo aos seus discípulos;
do cristão na sociedade em nossos dias;
2 Explicar a adequação do sal e da luz nas
palavras de Cristo aos seus discípulos;
3 Demonstrar a importância do testemunho cristão por meio do exemplo.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Comece sua aula perguntando aos seus
alunos para que servem o sal e a luz. Eles
certamente dirão as funções básicas de cada
um desses elementos. A partir daí, diga-lhes
que os discípulos de Jesus são chamados a
ser tanto o sal quanto a luz nesta sociedade
corrompida. Como os elementos citados, eles
precisam fazer a diferença no ambiente em que
vivem, primeiramente sendo cheios do Espírito
de Deus, e depois dando o exemplo de como
Deus espera que eles influenciem o mundo.
Conclua sua aula deixando claro que o cristão
não pode ser moldado pela sociedade, e sim
que a sociedade é que deve ser influenciada
pelo cristianismo e que ele deve viver de uma
forma que não envergonhe nem a igreja nem
prejudique os que não conhecem a Jesus.
INTRODUÇÃO
alunos para que servem o sal e a luz. Eles
certamente dirão as funções básicas de cada
um desses elementos. A partir daí, diga-lhes
que os discípulos de Jesus são chamados a
ser tanto o sal quanto a luz nesta sociedade
corrompida. Como os elementos citados, eles
precisam fazer a diferença no ambiente em que
vivem, primeiramente sendo cheios do Espírito
de Deus, e depois dando o exemplo de como
Deus espera que eles influenciem o mundo.
Conclua sua aula deixando claro que o cristão
não pode ser moldado pela sociedade, e sim
que a sociedade é que deve ser influenciada
pelo cristianismo e que ele deve viver de uma
forma que não envergonhe nem a igreja nem
prejudique os que não conhecem a Jesus.
INTRODUÇÃO
De que forma pode um cristão viver de uma
maneira que agrade a Deus numa sociedade
como a nossa, envolvida pelo pecado e pela
corrupção? O que Deus espera de seus filhos
neste mundo? É possível influenciar a sociedade
em que vivemos, ao invés de ser influenciados por
ela? Nesta lição, veremos como um crente pode
viver em sociedade e honrar o nome do Senhor.
maneira que agrade a Deus numa sociedade
como a nossa, envolvida pelo pecado e pela
corrupção? O que Deus espera de seus filhos
neste mundo? É possível influenciar a sociedade
em que vivemos, ao invés de ser influenciados por
ela? Nesta lição, veremos como um crente pode
viver em sociedade e honrar o nome do Senhor.
1 .0 QUE É A SOCIEDADE
1.1. Definindo o termo. De acordo com
o Dicionário Aurélio, sociedade é a “reunião de
pessoas unidas pela origem ou por leis”. Essa
união pode se dar ainda por meio de ideias ou
de interesses comuns. É mais do que um simples agrupamento de pessoas, pois existe um
vínculo maior que as une, organiza e dirige. Para
ser uma sociedade, não basta ser um agrupamento desconexo de pessoas, é preciso estar
organizado, direcionado para as tarefas gerais e
regras de convivência que transmitam o mínimo
de segurança nas relações interpessoais, pois
isso faz parte dos sistemas sociais.
o Dicionário Aurélio, sociedade é a “reunião de
pessoas unidas pela origem ou por leis”. Essa
união pode se dar ainda por meio de ideias ou
de interesses comuns. É mais do que um simples agrupamento de pessoas, pois existe um
vínculo maior que as une, organiza e dirige. Para
ser uma sociedade, não basta ser um agrupamento desconexo de pessoas, é preciso estar
organizado, direcionado para as tarefas gerais e
regras de convivência que transmitam o mínimo
de segurança nas relações interpessoais, pois
isso faz parte dos sistemas sociais.
1.2. 0 lugar em que vivemos. A sociedade pode ser definida também como o local
em que vivemos, onde temos nossas relações
de familiaridade e amizades, como a família, a
escola e o trabalho. Essa definição já é mais
específica e abrange um grupo mais concentrado de relações. 0 lugar em que vivemos, isto
é, onde ganhamos a vida, onde estudamos,
deve ser pensado como um ambiente em que
podemos refletir a glória de Deus e influenciar
pessoas com nossas atitudes dirigidas pelo
Espírito Santo.
em que vivemos, onde temos nossas relações
de familiaridade e amizades, como a família, a
escola e o trabalho. Essa definição já é mais
específica e abrange um grupo mais concentrado de relações. 0 lugar em que vivemos, isto
é, onde ganhamos a vida, onde estudamos,
deve ser pensado como um ambiente em que
podemos refletir a glória de Deus e influenciar
pessoas com nossas atitudes dirigidas pelo
Espírito Santo.
1.3. Um lugar para dar testemunho. Há
pessoas que desejam ver o seu ambiente de
vivência transformado pelo poder do Evangelho.
Independente de onde estamos é importante
lembrar que Deus espera que testemunhemos
do seu reino em qualquer lugar. A sociedade em
que vivemos carece de ouvir o Evangelho, carece
de bons testemunhos e precisa ser transformada
pelo poder de Deus.
0 apóstolo Pedro orientou os seus leitores
a que não se esquecessem de que são peregrinos neste mundo, embora, pessoas que viviam
temporariamente em um lugar. Como peregrinas,
elas não poderiam se prender às coisas que
as pudessem tirar da presença do Senhor. E a
próxima recomendação do apóstolo para nós, é
a de que tenhamos uma forma de vida honesta
entre aqueles que nos cercam.
pessoas que desejam ver o seu ambiente de
vivência transformado pelo poder do Evangelho.
Independente de onde estamos é importante
lembrar que Deus espera que testemunhemos
do seu reino em qualquer lugar. A sociedade em
que vivemos carece de ouvir o Evangelho, carece
de bons testemunhos e precisa ser transformada
pelo poder de Deus.
0 apóstolo Pedro orientou os seus leitores
a que não se esquecessem de que são peregrinos neste mundo, embora, pessoas que viviam
temporariamente em um lugar. Como peregrinas,
elas não poderiam se prender às coisas que
as pudessem tirar da presença do Senhor. E a
próxima recomendação do apóstolo para nós, é
a de que tenhamos uma forma de vida honesta
entre aqueles que nos cercam.
Pessoas que não conhecem Jesus têm por
hábito falar mal dos servos de Deus. Não raro,
somos questionados por nossa fé e conduta,
e alvo de zombaria em diversos lugares. Mas
quando agimos de acordo com aquilo que Deus
ordena, vivendo de forma honesta, as nossas
boas obras são observadas pelas pessoas e os
elogios que elas fazem soam como glorificação
a Deus por nossas vidas (Mt 5.16)..
hábito falar mal dos servos de Deus. Não raro,
somos questionados por nossa fé e conduta,
e alvo de zombaria em diversos lugares. Mas
quando agimos de acordo com aquilo que Deus
ordena, vivendo de forma honesta, as nossas
boas obras são observadas pelas pessoas e os
elogios que elas fazem soam como glorificação
a Deus por nossas vidas (Mt 5.16)..
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO 1
“Após falar das bem aventuranças, Jesus
aborda aspectos relacionados à diferença que
seus servos devem fazer neste mundo. ‘Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens’
(Mt 5.13-16). Nos tempos bíblicos, toda casa
tinha sua lâmpada ardendo durante toda a noite. A lâmpada não irradiava muita luz, mas testemunhava o fato de que a casa era habitada.
Estas lâmpadas, pequenos recipientes cheios
de azeite, eram colocados em posição elevada, em suportes de cerâmica. Jesus disse aos
seus ouvintes que os cidadãos do seu Reino
devem ser como lâmpadas, luzes no mundo.
As boas obras realizadas pelo povo de Deus
devem testemunhar o fato de que este mundo,
por mais sombrio que possa ser, ainda é habitado pelo Rei. Quando as obras do povo cristão
forem vistas, os homens compreenderão a sua
origem e louvarão ‘o vosso Pai, que está nos
céus’. Não permita que ninguém negue o papel
das boas obras na vida cristã. Um cristão que
não realiza boas obras é tão inútil para Deus e
para os outros quanto uma lâmpada escondida debaixo de um cesto” (Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2014,
p.556).
2. COMO O DISCÍPULO DEVE
SE PAUTAR NA SOCIEDADE
aborda aspectos relacionados à diferença que
seus servos devem fazer neste mundo. ‘Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens’
(Mt 5.13-16). Nos tempos bíblicos, toda casa
tinha sua lâmpada ardendo durante toda a noite. A lâmpada não irradiava muita luz, mas testemunhava o fato de que a casa era habitada.
Estas lâmpadas, pequenos recipientes cheios
de azeite, eram colocados em posição elevada, em suportes de cerâmica. Jesus disse aos
seus ouvintes que os cidadãos do seu Reino
devem ser como lâmpadas, luzes no mundo.
As boas obras realizadas pelo povo de Deus
devem testemunhar o fato de que este mundo,
por mais sombrio que possa ser, ainda é habitado pelo Rei. Quando as obras do povo cristão
forem vistas, os homens compreenderão a sua
origem e louvarão ‘o vosso Pai, que está nos
céus’. Não permita que ninguém negue o papel
das boas obras na vida cristã. Um cristão que
não realiza boas obras é tão inútil para Deus e
para os outros quanto uma lâmpada escondida debaixo de um cesto” (Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2014,
p.556).
2. COMO O DISCÍPULO DEVE
SE PAUTAR NA SOCIEDADE
2.1. Sendo sal. Jesus quis mostrar a importância do testemunho cristão na sociedade.
Para isso, utilizou-se de elementos já conhecidos
naquela época: o sal e a luz. O primeiro elemento,
o sal, serve para dar gosto e para conservar. Há
diversos alimentos que mesmo sendo importantes para a vida, sem sal, possuem um paladar
desagradável. Para que houvesse um mínimo de
sabor, o sal era utilizado nesses alimentos. Ele
também conservava outros alimentos que poderiam se deteriorar com rapidez, e isso era notório
em uma época em que não havia refrigeradores
ou geladeiras. Segundo o estudioso Ralph Early,
“quando os peixes eram transportados no lombo
de burros por cento e sessenta quilômetros de
Cafarnaum até Jerusalém, eles tinham de ser
abundantemente salgados. Assim, o seguidor
de Cristo deve agir como um conservante no
mundo”. Diante de uma constante podridão
moral divulgada pelas mídias sobre a sociedade
em que vivemos, é necessária a presença de
pessoas tementes a Deus nas diversas esferas
da sociedade, e como sal, conservar àquilo que
está em processo de deterioração.
Uma observação deve ser apresentada aqui.
Jesus disse que se o sal não salgar, não presta,
a não ser para ser jogado fora e ser pisado pelos
homens. Se um cristão, com seu testemunho,
não fizer a diferença na sociedade em que vive,
com certeza ele cairá na zombaria dos escarnecedores. A reputação de um cristão que não dá
testemunho de sua fé por meio de seu comportamento sempre será “pisada pelos homens”, e
não terá valor. Por isso devemos conjugar muito
bem nossa fé e o nosso comportamento, para
que nossos opositores reconheçam a glória de
Deus em nossas vidas e obras.
Para isso, utilizou-se de elementos já conhecidos
naquela época: o sal e a luz. O primeiro elemento,
o sal, serve para dar gosto e para conservar. Há
diversos alimentos que mesmo sendo importantes para a vida, sem sal, possuem um paladar
desagradável. Para que houvesse um mínimo de
sabor, o sal era utilizado nesses alimentos. Ele
também conservava outros alimentos que poderiam se deteriorar com rapidez, e isso era notório
em uma época em que não havia refrigeradores
ou geladeiras. Segundo o estudioso Ralph Early,
“quando os peixes eram transportados no lombo
de burros por cento e sessenta quilômetros de
Cafarnaum até Jerusalém, eles tinham de ser
abundantemente salgados. Assim, o seguidor
de Cristo deve agir como um conservante no
mundo”. Diante de uma constante podridão
moral divulgada pelas mídias sobre a sociedade
em que vivemos, é necessária a presença de
pessoas tementes a Deus nas diversas esferas
da sociedade, e como sal, conservar àquilo que
está em processo de deterioração.
Uma observação deve ser apresentada aqui.
Jesus disse que se o sal não salgar, não presta,
a não ser para ser jogado fora e ser pisado pelos
homens. Se um cristão, com seu testemunho,
não fizer a diferença na sociedade em que vive,
com certeza ele cairá na zombaria dos escarnecedores. A reputação de um cristão que não dá
testemunho de sua fé por meio de seu comportamento sempre será “pisada pelos homens”, e
não terá valor. Por isso devemos conjugar muito
bem nossa fé e o nosso comportamento, para
que nossos opositores reconheçam a glória de
Deus em nossas vidas e obras.
2.2. Sendo luz. A luz é importante em
todos os sentidos. Ela foi criada por Deus quando
a terra estava sem forma e vazia. E porque Deus
valorizou a luz? Porque com ela podemos nos
orientar, ver as coisas ao nosso redor, realizar
a maior parte de nossas atividades rotineiras.
Entretanto, nos tempos de Jesus, além da luz do sol, a luz utilizada à noite era fruto da queima
de um tecido embebido em azeite armazenado
e lamparinas feitas geralmente de barro. Essas
lamparinas deveriam ficar em pontos importantes
da casa. A lâmpada com a chama que trazia luz,
nos tempos antigos, era colocada em um lugar
de destaque na casa, para ser útil a todas as
pessoas no ambiente. Era impensável alguém
colocar uma luz em um lugar em que ela fosse
mal utilizada, pois era um desperdício esconder
a luz e não deixar que ela beneficiasse outras
pessoas. Por isso Jesus disse: “nem se acende
a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas,
no velador, e dá luz a todos que estão na casa".
A recomendação final do Senhor aos seus ouvintes foi que a luz deles resplandecesse diante
das pessoas, mas com único objetivo: que os
ímpios glorificassem a Deus. A luz de Cristo em
nós não é para que a utilizemos em benefício
próprio, mas para glorificar a Deus, e isso inclui
os nossos talentos pessoais e dons espirituais.
todos os sentidos. Ela foi criada por Deus quando
a terra estava sem forma e vazia. E porque Deus
valorizou a luz? Porque com ela podemos nos
orientar, ver as coisas ao nosso redor, realizar
a maior parte de nossas atividades rotineiras.
Entretanto, nos tempos de Jesus, além da luz do sol, a luz utilizada à noite era fruto da queima
de um tecido embebido em azeite armazenado
e lamparinas feitas geralmente de barro. Essas
lamparinas deveriam ficar em pontos importantes
da casa. A lâmpada com a chama que trazia luz,
nos tempos antigos, era colocada em um lugar
de destaque na casa, para ser útil a todas as
pessoas no ambiente. Era impensável alguém
colocar uma luz em um lugar em que ela fosse
mal utilizada, pois era um desperdício esconder
a luz e não deixar que ela beneficiasse outras
pessoas. Por isso Jesus disse: “nem se acende
a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas,
no velador, e dá luz a todos que estão na casa".
A recomendação final do Senhor aos seus ouvintes foi que a luz deles resplandecesse diante
das pessoas, mas com único objetivo: que os
ímpios glorificassem a Deus. A luz de Cristo em
nós não é para que a utilizemos em benefício
próprio, mas para glorificar a Deus, e isso inclui
os nossos talentos pessoais e dons espirituais.
2.3. Demonstrando respeito pelas autoridades. Uma ordem divina para seus servos é o
respeito às autoridades: “Sujeitai-vos, pois, a toda
ordenação humana por amor do Senhor; quer ao
rei, como superior” (1 Pe 2.13). Isso representa
uma demonstração de lealdade, primeiramente
a Deus, e depois à sociedade. Se desejamos
ser leais ao Senhor, devemos cumprir nossas
obrigações civis e ser pessoas respeitadoras
das leis e da boa ordem. Paulo lembra essa
mesma ordem a Tito: “Lembra-lhes que se
sujeitem aos que governam, às autoridades sejam obedientes, estejam prontos para toda
boa obra, não difamem a ninguém; nem sejam
altercadores, mas cordatos, dando provas de
toda cortesia, para com todos os homens” (Tt3.1,2 - ARA). A sujeição cristã às autoridades é,
portanto, a orientação divina. Mesmo quando há
perseguição contra a fé cristã, devemos manter
nosso temor a Deus. Pedro nos traz uma ideia
interessante: “Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei” (1 Pe 2.17). O
rei da época em que Pedro escreveu esse texto
era Nero, um dos homens mais perversos da
história de Roma. Ainda que vivessem em um
império cuja política lhes fosse contrária, ainda
assim os cristãos deveriam amar a fraternidade
e honrar o rei.
Mesmo as possíveis divergências de entendimento devem ser tratadas de forma que
não venhamos envergonhar o Evangelho. Um
cristão pode exigir seus direitos garantidos por
lei, sem que para isso use de violência ou desrespeito para com outras pessoas. Um cristão
deve respeitar compromissos assumidos. Não
deve avançar sinais de trânsito, deve pagar suas
responsabilidades financeiras e não usar o bom
nome do Senhor para se eximir de responsabilidades exigidas.
respeito às autoridades: “Sujeitai-vos, pois, a toda
ordenação humana por amor do Senhor; quer ao
rei, como superior” (1 Pe 2.13). Isso representa
uma demonstração de lealdade, primeiramente
a Deus, e depois à sociedade. Se desejamos
ser leais ao Senhor, devemos cumprir nossas
obrigações civis e ser pessoas respeitadoras
das leis e da boa ordem. Paulo lembra essa
mesma ordem a Tito: “Lembra-lhes que se
sujeitem aos que governam, às autoridades sejam obedientes, estejam prontos para toda
boa obra, não difamem a ninguém; nem sejam
altercadores, mas cordatos, dando provas de
toda cortesia, para com todos os homens” (Tt3.1,2 - ARA). A sujeição cristã às autoridades é,
portanto, a orientação divina. Mesmo quando há
perseguição contra a fé cristã, devemos manter
nosso temor a Deus. Pedro nos traz uma ideia
interessante: “Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei” (1 Pe 2.17). O
rei da época em que Pedro escreveu esse texto
era Nero, um dos homens mais perversos da
história de Roma. Ainda que vivessem em um
império cuja política lhes fosse contrária, ainda
assim os cristãos deveriam amar a fraternidade
e honrar o rei.
Mesmo as possíveis divergências de entendimento devem ser tratadas de forma que
não venhamos envergonhar o Evangelho. Um
cristão pode exigir seus direitos garantidos por
lei, sem que para isso use de violência ou desrespeito para com outras pessoas. Um cristão
deve respeitar compromissos assumidos. Não
deve avançar sinais de trânsito, deve pagar suas
responsabilidades financeiras e não usar o bom
nome do Senhor para se eximir de responsabilidades exigidas.
AUXÍLIO APOLOGÉTICO 2
“A tristeza que o pecado injetou na criação
não invalida o modo como fomos feitos originalmente com o mandato para trabalhar. E a redenção nos permite restabelecer o significado
e propósito originais do trabalho. Ela nos dá o poder para levar a cabo a tarefa para a qual fomos criados - desenvolver cultura e civilização.
Realmente, em nosso trabalho, cooperamos
com Deus na tarefa da redenção, ajudando a
libertar o mundo dos efeitos da queda.
A Bíblia também oferece os princípios
subjacentes da economia, desde a propriedade
privada às regras de comércio, passando pela
justiça econômica. Fala com clareza da primeira exigência da liberdade econômica: quer
dizer, a proteção da posse de bens e propriedades. Uma das características que fazem os
seres humanos únicos, diferentes dos animais,
é a capacidade de usar habilidades e talentos
para moldar coisas materiais que refletem nossa individualidade - quando assim fazemos,
criamos a propriedade. Coisas materiais por si
sós não são nenhuma propriedade; elas só se
tornam propriedade quando os humanos descobrem maneiras criativas de usá-las de forma
a torná-la rentáveis.
Um exemplo é uma substância pegajosa,
preta e fedorenta que nada mais era do que
um estorvo até que os humanos desenvolveram tecnologias para refiná-la — então, de repente, o petróleo se tornou fonte de riqueza”
(COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E Agora, Como Viveremos? Rio de Janeiro: CPAD,
2014, p.453).
não invalida o modo como fomos feitos originalmente com o mandato para trabalhar. E a redenção nos permite restabelecer o significado
e propósito originais do trabalho. Ela nos dá o poder para levar a cabo a tarefa para a qual fomos criados - desenvolver cultura e civilização.
Realmente, em nosso trabalho, cooperamos
com Deus na tarefa da redenção, ajudando a
libertar o mundo dos efeitos da queda.
A Bíblia também oferece os princípios
subjacentes da economia, desde a propriedade
privada às regras de comércio, passando pela
justiça econômica. Fala com clareza da primeira exigência da liberdade econômica: quer
dizer, a proteção da posse de bens e propriedades. Uma das características que fazem os
seres humanos únicos, diferentes dos animais,
é a capacidade de usar habilidades e talentos
para moldar coisas materiais que refletem nossa individualidade - quando assim fazemos,
criamos a propriedade. Coisas materiais por si
sós não são nenhuma propriedade; elas só se
tornam propriedade quando os humanos descobrem maneiras criativas de usá-las de forma
a torná-la rentáveis.
Um exemplo é uma substância pegajosa,
preta e fedorenta que nada mais era do que
um estorvo até que os humanos desenvolveram tecnologias para refiná-la — então, de repente, o petróleo se tornou fonte de riqueza”
(COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E Agora, Como Viveremos? Rio de Janeiro: CPAD,
2014, p.453).
3. NO RELACIONAMENTO
PROFISSIONAL
PROFISSIONAL
3.1.0 trabalho nosso de cada dia. Um
cristão jamais pode pensar que trabalhar é
errado, que o trabalho é fruto do pecado. Devemos ser pessoas produtivas, claro, respeitando
nossas vocações e limitações, mas todos, com
nossos esforços, devemos contribuir para que
vejamos a nossa volta uma sociedade melhor.
O trabalho nos ajuda a desenvolver talentos e
a mostrar que os cristãos são pessoas produtivas na sociedade. Deus não abençoa pessoas
preguiçosas, e um cristão não pode alegar que
Deus lhe ordenou que não trabalhasse ou não
fosse produtivo. Já vimos anteriormente que o apóstolo Paulo era um fabricante de tendas e
ministro do Evangelho, e que não se utilizou da
desculpa de ser um obreiro de Deus para não
trabalhar (At 18.1-3).
Aqui cabe outra observação. No Antigo
Testamento, a Lei de Moisés indicava que os
sacerdotes deveriam ser mantidos pela congregação de Israel. Eles eram pessoas que
estavam diariamente à disposição do culto ao
Senhor, e por essa vocação divina, não teriam
tempo para trabalhar, devendo, portanto, ser
mantidos por recursos trazidos no culto. Essa
era a ordem divina para um grupo específico de
pessoas. Cabe dizer que muitas igrejas crescem
quando sustentam seus ministros integralmente,
reconhecendo-lhes o trabalho e honrando-os
financeiramente.
cristão jamais pode pensar que trabalhar é
errado, que o trabalho é fruto do pecado. Devemos ser pessoas produtivas, claro, respeitando
nossas vocações e limitações, mas todos, com
nossos esforços, devemos contribuir para que
vejamos a nossa volta uma sociedade melhor.
O trabalho nos ajuda a desenvolver talentos e
a mostrar que os cristãos são pessoas produtivas na sociedade. Deus não abençoa pessoas
preguiçosas, e um cristão não pode alegar que
Deus lhe ordenou que não trabalhasse ou não
fosse produtivo. Já vimos anteriormente que o apóstolo Paulo era um fabricante de tendas e
ministro do Evangelho, e que não se utilizou da
desculpa de ser um obreiro de Deus para não
trabalhar (At 18.1-3).
Aqui cabe outra observação. No Antigo
Testamento, a Lei de Moisés indicava que os
sacerdotes deveriam ser mantidos pela congregação de Israel. Eles eram pessoas que
estavam diariamente à disposição do culto ao
Senhor, e por essa vocação divina, não teriam
tempo para trabalhar, devendo, portanto, ser
mantidos por recursos trazidos no culto. Essa
era a ordem divina para um grupo específico de
pessoas. Cabe dizer que muitas igrejas crescem
quando sustentam seus ministros integralmente,
reconhecendo-lhes o trabalho e honrando-os
financeiramente.
3.2. Demonstrando fé nas relações
de trabalho. Já dissemos que o trabalho é
uma bênção, um presente de Deus para que
desenvolvamos talentos e sejamos produtivos.
Mas devemos, também, aproveitar o nosso
trabalho para dar testemunho de Jesus com
nossas atitudes e palavras. Isso não significa
que o cristão vai usar o tempo em que devia
estar trabalhando para falar de Jesus, e deixar
de trabalhar, pois isso seria uma demonstração
de mau testemunho. Somos pagos para trabalhar, não para evangelizar, mas podemos usar
com sabedoria o momento do trabalho para
falar de nossa fé por meio de nossas atitudes,
e depois por meio de nossas palavras. Muitas
pessoas são convencidas por nossa forma de
viver, antes de serem convencidas por nossas
palavras. Além disso, se tivermos um bom testemunho no local de trabalho, teremos melhores
condições de achar oportunidades de falar de
Jesus aos colegas.
de trabalho. Já dissemos que o trabalho é
uma bênção, um presente de Deus para que
desenvolvamos talentos e sejamos produtivos.
Mas devemos, também, aproveitar o nosso
trabalho para dar testemunho de Jesus com
nossas atitudes e palavras. Isso não significa
que o cristão vai usar o tempo em que devia
estar trabalhando para falar de Jesus, e deixar
de trabalhar, pois isso seria uma demonstração
de mau testemunho. Somos pagos para trabalhar, não para evangelizar, mas podemos usar
com sabedoria o momento do trabalho para
falar de nossa fé por meio de nossas atitudes,
e depois por meio de nossas palavras. Muitas
pessoas são convencidas por nossa forma de
viver, antes de serem convencidas por nossas
palavras. Além disso, se tivermos um bom testemunho no local de trabalho, teremos melhores
condições de achar oportunidades de falar de
Jesus aos colegas.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO 3
“Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação
humana por amor do Senhor (1 Pe 2.13-
17). Os primeiros cristãos às vezes eram
criticados como desajustados que odiavam
a sociedade, porque não participavam, em eventos sociais, da adoração que honrava
o imperador ou divindades estatais Na
verdade, as primeiras descrições dos cristãos foram feitas por autoridades romanas
que relataram uma investigação que descobriu que, nas reuniões cristãs, eles faziam
juramentos de viver vidas corretas, orar pelo
imperador e obedecer às autoridades.
Uma vida de submissão às autoridades
não evitará que você seja difamado como
transgressor. Mas o uso de sua liberdade
para viver como servo de Deus na sociedade humana conquistará para Ele um louvor
eterno. ‘Não somente ao bom e humano'
(1 Pe 2.18-21). É fácil submeter-se a uma
nação cujas leis são basicamente justas e
cujos governantes são homens honestos. A
submissão torna-se difícil, no entanto, quando você é tratado de modo injusto. Mas os
cristãos são chamados a submeter-se mesmo quando tratados de modo injusto. Esta é
uma daquelas áreas de conflito direto: a nossa ‘tendência natural’ é gritar contra a submissão. Pedro permanece inflexível. O crente
deve submeter-se e ‘por causa da consciência para com Deus, sofrer agravos, padecendo injustamente’. Jesus percorreu o caminho
da submissão, e nós devemos seguir os seus
passos. Ser um cristão é mais desafiador do
que pode parecer. Nós descartamos os valores da nossa sociedade para adotar valores
que conflitam com aquelas coisas que são
mais naturais para nós” (Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD,
2014, pp.965,66).
CONCLUSÃO
humana por amor do Senhor (1 Pe 2.13-
17). Os primeiros cristãos às vezes eram
criticados como desajustados que odiavam
a sociedade, porque não participavam, em eventos sociais, da adoração que honrava
o imperador ou divindades estatais Na
verdade, as primeiras descrições dos cristãos foram feitas por autoridades romanas
que relataram uma investigação que descobriu que, nas reuniões cristãs, eles faziam
juramentos de viver vidas corretas, orar pelo
imperador e obedecer às autoridades.
Uma vida de submissão às autoridades
não evitará que você seja difamado como
transgressor. Mas o uso de sua liberdade
para viver como servo de Deus na sociedade humana conquistará para Ele um louvor
eterno. ‘Não somente ao bom e humano'
(1 Pe 2.18-21). É fácil submeter-se a uma
nação cujas leis são basicamente justas e
cujos governantes são homens honestos. A
submissão torna-se difícil, no entanto, quando você é tratado de modo injusto. Mas os
cristãos são chamados a submeter-se mesmo quando tratados de modo injusto. Esta é
uma daquelas áreas de conflito direto: a nossa ‘tendência natural’ é gritar contra a submissão. Pedro permanece inflexível. O crente
deve submeter-se e ‘por causa da consciência para com Deus, sofrer agravos, padecendo injustamente’. Jesus percorreu o caminho
da submissão, e nós devemos seguir os seus
passos. Ser um cristão é mais desafiador do
que pode parecer. Nós descartamos os valores da nossa sociedade para adotar valores
que conflitam com aquelas coisas que são
mais naturais para nós” (Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD,
2014, pp.965,66).
CONCLUSÃO
Por mais que a nossa sociedade esteja
distante de Deus e carente dEle, podemos ser
pessoas que irão influenciar o ambiente em que
vivemos para a glória de Deus. Os desafios são
grandes, mas com a ajuda do Espírito Santo,
veremos Deus agindo por nosso testemunho
e recebendo a glória por nossas boas obras.
distante de Deus e carente dEle, podemos ser
pessoas que irão influenciar o ambiente em que
vivemos para a glória de Deus. Os desafios são
grandes, mas com a ajuda do Espírito Santo,
veremos Deus agindo por nosso testemunho
e recebendo a glória por nossas boas obras.
VERIFIQUE O SEU
APRENDIZADO
APRENDIZADO
1 . O que é sociedade?
Sociedade é a “reunião de pessoas
unidas pela origem ou por leis”.
unidas pela origem ou por leis”.
2 . Quais elementos Jesus utilizou para mostrar a importância do testemunho do discípulo
na sociedade?
na sociedade?
O sal e a luz.
3 . Segundo a metáfora do sal, como o seguidor de Jesus deve agir na sociedade?
O seguidor de Cristo deve agir como um
conservante no mundo.
conservante no mundo.
4 . Segundo a metáfora da luz, qual a recomendação de Jesus aos seus ouvintes?
Que a luz deles resplandecesse diante
das pessoas, mas com único objetivo: que os
ímpios glorificassem a Deus.
das pessoas, mas com único objetivo: que os
ímpios glorificassem a Deus.
5. Ainda que vivamos em uma sociedade
distante de Deus, segundo a lição, que tipo de
pessoa nós podemos ser?
distante de Deus, segundo a lição, que tipo de
pessoa nós podemos ser?
Pessoas que irão influenciar o ambiente
em que vivemos para a glória de Deus.
em que vivemos para a glória de Deus.
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ciclo 3