Leitura Diária
Mateus 25.
46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
João 5.
26 Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;
Mateus 25.46 é um versículo significativo no Novo Testamento, onde Jesus apresenta uma visão clara do julgamento final através da parábola das ovelhas e dos cabritos. O versículo afirma: "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." Este trecho sublinha a dualidade do destino eterno, refletindo nas escolhas e ações dos indivíduos durante sua vida terrena.
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Nesta passagem, Jesus descreve o julgamento final como um processo de separação. Ele compara aqueles que seguiram seus ensinamentos e viveram de acordo com princípios morais e éticos às ovelhas, que serão colocadas à sua direita e recompensadas com a vida eterna. Por outro lado, os que negligenciaram esses valores são comparados aos cabritos, que serão colocados à sua esquerda e destinados ao tormento eterno. A metáfora das ovelhas e cabritos serve para ilustrar a distinção entre justos e injustos, enfatizando que cada escolha moral e ética tem um impacto direto no destino eterno.
Jesus utiliza essa parábola para comunicar a importância da justiça divina, onde as ações dos indivíduos são meticulosamente avaliadas. Este conceito é corroborado em outras passagens bíblicas, como em Romanos 2.6-8, onde Paulo fala sobre Deus retribuir a cada um conforme suas obras. A justiça divina, assim, não é arbitrária, mas baseada nas escolhas e ações humanas.
Também é relevante considerar o contexto teológico mais amplo desta passagem. A ideia de julgamento e redenção permeia muitos ensinamentos bíblicos, oferecendo uma visão abrangente sobre a justiça divina. Em João 5.29, por exemplo, Jesus menciona a ressurreição da vida para os que praticaram bons atos e a ressurreição da condenação para os que fizeram o mal, reforçando a dualidade abordada em Mateus 25.46.
Portanto, Mateus 25.46 não apenas aborda o julgamento final de forma direta, mas também incentiva uma reflexão profunda sobre o comportamento e as escolhas morais dos indivíduos, destacando a importância de viver uma vida justa e ética. A compreensão desse versículo pode, assim, orientar os fiéis em suas ações cotidianas, com a perspectiva de um destino eterno em mente.
Vida e Julgamento em João 5.26
Em João 5.26, lemos: "Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmo." Este versículo sublinha a natureza divina de Jesus e sua autoridade única para conceder a vida eterna. A compreensão deste texto é crucial para a teologia cristã, pois enfatiza a crença em Jesus como o Filho de Deus e a aceitação de sua divindade e missão salvadora.
O capítulo 5 do Evangelho de João é significativo, pois Jesus discursa sobre a ressurreição e o julgamento final. Ele afirma que todos os que estão nos túmulos ouvirão a sua voz e ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para a condenação. Este ensinamento destaca a importância da fé em Jesus e da obediência aos seus ensinamentos como fatores determinantes para o destino eterno de cada indivíduo.
Ao reconhecer a autoridade de Jesus para conceder a vida eterna, os cristãos são chamados a uma escolha consciente: crer em Jesus como o Filho de Deus e seguir os seus ensinamentos. A fé em Jesus não é apresentada apenas como uma opção espiritual, mas como uma decisão que impacta diretamente o destino eterno. A aceitação de Jesus como salvador é vista como o caminho para a vida eterna, enquanto a rejeição resulta na separação eterna de Deus.
O contexto do capítulo 5 de João, portanto, explora a interação entre a fé, a vida eterna e o julgamento. A ressurreição é apresentada como uma realidade futura, e a resposta dos indivíduos à mensagem de Jesus determinará se eles experimentarão a vida eterna ou a condenação. A mensagem central é clara: a fé em Jesus Cristo e a obediência aos seus ensinamentos são fundamentais para assegurar um destino eterno ao lado de Deus.
Assim, João 5.26 e os versículos subsequentes oferecem uma visão profunda da relação entre a divindade de Jesus, sua autoridade para conceder a vida eterna e a responsabilidade humana de responder a essa oferta através da fé e obediência.