A Lei não é contra as promessas de Deus

 

A Lei não contradiz as promessas de Deus; justiça e vida vêm pela fé em Cristo, não pela observância da Lei (Gálatas 3.21).

Gálatas 3.
21: Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.

Essa pergunta desafia a ideia de que a Lei mosaica poderia invalidar ou substituir as promessas feitas por Deus a Abraão. Paulo deixa claro que a Lei não está em oposição à promessa, mas tem um propósito diferente.

A Lei e as Promessas de Deus

As promessas feitas por Deus a Abraão, como a bênção universal por meio de sua descendência (Gálatas 3.8-9), são baseadas na fé e na graça divina. Já a Lei foi dada posteriormente, mais de quatrocentos anos depois da promessa, para guiar o povo de Israel.

Paulo afirma que, se a Lei pudesse dar vida ou justiça, ela seria o meio pelo qual os homens seriam justificados. No entanto, a Lei não pode vivificar, isto é, não pode dar vida espiritual nem garantir justiça diante de Deus.

O Propósito da Lei

A Lei tem o papel de revelar o pecado e apontar para a necessidade de um Salvador. Ela serve como um tutor (Gálatas 3.24), mostrando aos homens sua incapacidade de cumprir perfeitamente a justiça que Deus exige.

Portanto, a Lei não contradiz as promessas de Deus; pelo contrário, ela prepara o caminho para o cumprimento dessas promessas por meio de Jesus Cristo.

A Justiça Pela Fé

A justiça que Deus concede não é alcançada pela observância da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo, o descendente prometido a Abraão. É pela fé que o homem é justificado e recebe a vida eterna.

A promessa, portanto, não é anulada pela Lei, mas aperfeiçoada e cumprida por meio da graça que veio em Cristo.

Conclusão

Gálatas 3.21 nos lembra que a Lei não é inimiga das promessas de Deus. A Lei tem seu papel, mas a justiça e a vida vêm pela fé, não pelas obras da Lei. As promessas de Deus permanecem firmes e são cumpridas em Cristo.

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