Mateus 22.
“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Esse mandamento é apresentado logo após o maior de todos, que é amar a Deus com todo o coração, alma e entendimento (v.37). Jesus deixa claro que amar o próximo está intimamente ligado ao amor a Deus, pois quem ama verdadeiramente a Deus, inevitavelmente demonstrará amor pelas pessoas.
Quem é o nosso próximo?
A pergunta sobre “quem é o próximo” foi feita a Jesus em outra ocasião, e Ele respondeu com a parábola do bom samaritano (Lucas 10.25-37). Isso mostra que o próximo não é apenas quem conhecemos ou gostamos, mas qualquer pessoa que cruza nosso caminho e precisa de ajuda — inclusive os que pensam diferente de nós.
O amor ao próximo é ativo e compassivo, não apenas teórico ou superficial.
Como a nós mesmos
A medida do amor ao próximo é: “como a ti mesmo.” Isso significa tratar os outros com o mesmo respeito, cuidado e compaixão que gostaríamos de receber.
Amar a si mesmo não é egoísmo, mas reconhecer o valor que Deus nos deu. Da mesma forma, devemos reconhecer o valor do outro, criado à imagem de Deus. Isso nos impede de agir com indiferença, preconceito ou vingança.
Amor que se torna ação
Esse tipo de amor vai além das palavras. Ele se manifesta em atitudes concretas:
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Ajudar quem precisa
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Perdoar quem falhou
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Cuidar dos necessitados
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Tratar com respeito, mesmo quem nos magoou
Jesus nos chama a viver um amor inclusivo, prático e sacrificial, semelhante ao que Ele mesmo viveu.
Conclusão: O Amor que Transforma o Mundo
Mateus 22.39 nos ensina que o amor ao próximo é tão importante quanto o amor a Deus, pois um depende do outro. Esse amor é a base de toda a lei e dos profetas (v.40), ou seja, é o fundamento da vida cristã.
Se todos praticassem esse mandamento, o mundo seria radicalmente transformado. Que cada cristão leve esse amor à sua família, à igreja e à sociedade com verdade e graça.