Mateus 5.
9: Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
1. A Bem-aventurança dos Pacificadores
Essa bem-aventurança, parte do famoso Sermão do Monte, revela que a paz não é apenas uma virtude passiva, mas uma missão ativa do verdadeiro cristão.
Pacificadores não são apenas pessoas que evitam brigas, mas aquelas que agem intencionalmente para restaurar relacionamentos quebrados, resolver desentendimentos e promover reconciliação onde há divisões. Eles refletem o caráter de Deus, que é o grande reconciliador entre o céu e a terra.
2. Pacificadores em Todas as Esferas
O chamado à pacificação não se limita ao ambiente religioso. O discípulo de Cristo deve ser pacificador em casa, no trabalho, na comunidade, nas redes sociais e até no trânsito. Isso inclui conflitos familiares, desentendimentos conjugais, disputas entre vizinhos e até tensões dentro da igreja.
Jesus está ensinando que todo tipo de conflito pode e deve ser tratado com espírito de reconciliação, e que os seguidores do Reino têm um papel fundamental nesse processo. Eles não inflamam discussões nem alimentam rancores — ao contrário, apaziguam e curam.
3. O Caráter dos Filhos de Deus
Jesus afirma que os pacificadores “serão chamados filhos de Deus”. Isso não significa que a pacificação salva, mas que é uma evidência clara de quem realmente pertence à família de Deus. O verdadeiro filho de Deus vive em paz com o próximo e trabalha para promover essa paz no mundo ao seu redor.
Ser chamado “filho de Deus” é ter a identidade divina reconhecida pelas atitudes. Em um mundo dividido por ódio, intolerância e orgulho, o cristão é luz quando atua como agente de reconciliação.
Conclusão
Mateus 5.9 nos desafia a viver além do ego e do orgulho. Pacificar é uma tarefa difícil, que exige humildade, sabedoria e dependência do Espírito Santo. Mas é também uma marca indelével dos verdadeiros discípulos de Jesus. Onde houver conflito, que sejamos instrumentos de paz.