Frear a boca é fundamental para ferir o corpo

Tiago 3.
2: Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.
3: Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.
4: Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.
5: Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
6: A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.

O poder das palavras

A carta de Tiago é prática e direta, tratando de como a fé deve se refletir no comportamento. No capítulo 3, ele fala do poder da língua, comparando-a a um leme pequeno que dirige um grande navio, ou a uma faísca capaz de incendiar uma floresta. Tiago mostra que as palavras têm força para edificar ou destruir, e por isso precisam ser controladas.

A dificuldade do domínio da língua

Tiago declara que todos tropeçamos em muitas coisas, mas quem não tropeça no falar é perfeito, capaz de controlar todo o corpo (Tg 3.2). Isso revela que a língua é uma das áreas mais difíceis de dominar. Ela expressa pensamentos, sentimentos e intenções. Se usada de forma errada, pode ferir relacionamentos, destruir reputações e até causar divisões na comunidade.

A língua como instrumento de destruição

Nos versículos 5 e 6, Tiago descreve a língua como um fogo, capaz de incendiar a existência inteira. Ele a chama de “um mundo de iniquidade”, que contamina todo o corpo e é inflamada pelo inferno. Essa linguagem forte mostra o perigo de palavras impensadas, mentiras, fofocas e insultos. Uma única palavra pode gerar feridas profundas e irreparáveis.

A necessidade de frear a boca

Assim como um cavalo precisa de freio para ser controlado, o ser humano precisa aprender a frear a boca. Isso significa pensar antes de falar, pedir sabedoria a Deus e deixar que o Espírito Santo guie nossas palavras. Quando conseguimos controlar a língua, evitamos ferir o corpo, tanto o nosso quanto o corpo de Cristo, a Igreja. O domínio da fala é um sinal de maturidade espiritual.

Aplicações práticas

  1. Buscar sabedoria – Antes de falar, pedir a Deus direção.

  2. Evitar palavras precipitadas – Muitas discussões surgem por falta de prudência no falar.

  3. Usar a língua para edificar – Palavras de encorajamento e verdade fortalecem o próximo.

Conclusão

Tiago 3.2-6 nos alerta sobre a seriedade do uso da língua. Dominar as palavras não é fácil, mas é essencial para não ferir a nós mesmos e aos outros. Quando deixamos Deus controlar nossa boca, ela deixa de ser instrumento de destruição e passa a ser canal de bênção, paz e edificação.

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