Jovens 4º Trimestre de 2025
14 de Dezembro de 2025
TEXTO PRINCIPAL
“Então, dirá o homem: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.” (SI 58.11)
RESUMO DA LIÇÃO
Deus retribui a cada um conforme as suas obras. Ele aplica o seu juízo sempre com o objetivo de levar ao arrependimento.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – 2 Rs 25.1-5 - Nabucodonosor invade Jerusalém
TERÇA – SI 137.1-9 - Saudades da pátria
QUARTA – 2 Cr 36.11-13 - A maldade do rei Zedequias
QUINTA – SI 94.1-4 - Os servos de Deus clamam pela justiça divina
SEXTA – Hb 3.7-9 - É possível ouvir a voz de Deus e endurecer o coração
SÁBADO – Rm 2.5,6 - Deus retribui a cada um conforme as suas obras
OBJETIVOS
■ MOSTRAR como se deu a queda de Jerusalém;
■ REFLETIR a respeito do juízo de Deus sobre Jerusalém e seu povo;
■ DESPONTAR a respeito do triste destino de Zedequias e o honroso destino de Jeremias.
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo vamos estudar a respeito da destruição de Jerusalém. Temos a certeza da bondade de Deus e da sua justiça diante deste episódio tão triste do povo judeu. Tal acontecimento nos mostra que o Senhor retribui a cada um segundo as suas obras. Também nos ensina que o Eterno conduz a história como quer, sem perder o controle. Veremos a justa retribuição divina ao pecado de Zedequias. Mas o livramento e a bondade do Senhor para com o profeta Jeremias.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos explicando que "Zedequias acreditava na mensagem de Jeremias, mas o seu medo dos outros (v. 19), seu caráter fraco e sua falta de fé em Deus impediam-no de obedecer a Deus. Como resultado, Zedequias trouxe a vergonha sobre si mesmo e a ruína sobre a nação. Ele era como muitos em nossos dias, que se recusam a fazer o que é certo embora saibam que as suas ações trarão o juízo de Deus sobre si mesmos, e causarão angústia aos outros" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023. p. 959).
TEXTO BÍBLICO
Jeremias 39.1-8
1 No ano nono de Zedequias, rei de Judá, no mês décimo, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército contra Jerusalém e a cercaram.
2 No ano undécimo de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês, se fez a brecha na cidade.
3 E entraram todos os príncipes do rei da Babilônia, e pararam na Porta do Meio, os quais eram Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo, Sarsequim, Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-Mague, e todos os outros príncipes do rei da Babilônia.
4 E sucedeu que, vendo-os Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram, então e saíram de noite da cidade, pelo caminho do jardim do rei, pela porta dentre os dois muros; e saiu pelo caminho da campina.
5 Mas o exército dos caldeus os perseguiu; e alcançaram Zedequias nas campinas de Jericó, e o prenderam, e o fizeram ir a Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Riba, na terra de Hamate, e ali o rei da Babilônia o sentenciou.
6 E o rei da Babilônia matou os filhos de Zedequias em Riba, à sua vista; também matou o rei de Babilônia todos os nobres de Judá.
7 E arrancou os olhos a Zedequias e o atou com duas cadeias de bronze, para levá-lo à Babilônia.
8 E os caldeus queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém.
INTRODUÇÃO
A queda de Jerusalém marca um triste período da história de Judá e traz importantes lições até os dias de hoje. Com base neste acontecimento, no trágico fim de Zedequias e na libertação de Jeremias, esta lição discorre sobre este momento sombrio, ressaltando a justiça de Deus em retribuir a cada um, segundo as suas obras, mostra ainda a bondade divina.
I - A QUEDA DE JERUSALÉM
1. A Palavra de Deus se cumpre. O ministério de Jeremias começou no décimo terceiro ano do reinado de Josias e passou pelos governos de Jeoaquim e de Zedequias (Jr 12,3). Por ocasião de seu chamado, Deus o avisou de que a sua missão seria de chamar o povo ao arrependimento para evitar a iminente invasão babilônica e, consequentemente a destruição de Jerusalém (Jr 13—19). Jeremias profetizou a respeito das bênçãos que o arrependimento proporcionaria a Judá e as terríveis consequências da falta dele. Por isso, ele pode ser considerado como um profeta de uma mensagem só: a do arrependimento. A rejeição da mensagem não impediu que Deus cumprisse a sua Palavra e assim, tudo o que Jeremias falou em nome de Deus, se cumpriu (2 Cr 36.21; Jr 29.10). Assim como Deus falou, Jerusalém foi invadida e destruída pelos babilônios.
2. Jerusalém é invadida. Depois de um tempo cercada, Jerusalém foi invadida pelos babilônios (Jr 39.12). Essa invasão se deu em um momento de grande dificuldade para Judá (Jr 52.6). A escassez de pão indica que Jerusalém estava em apuros, pois o pão é o elemento básico para a sobrevivência. Com a entrada de “todos os príncipes do rei da Babilônia” (v. 3) oficializou-se a invasão babilônica em Jerusalém, dando garantia a Nabucodonosor e servindo de sinal à liderança de Judá, pois “que, vendo-os Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram” (v. 4).
3. Jerusalém é destruída. Jerusalém foi invadida e destruída e cada parte desse processo tem um sentido no propósito que Deus teve em corrigir e disciplinar o seu povo, ao permitir essa triste página da história de Israel. Os caldeus esperaram o enfraquecimento maior do povo para invadirem Jerusalém e então “queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém” (v. 8).
2. Jerusalém é invadida. Depois de um tempo cercada, Jerusalém foi invadida pelos babilônios (Jr 39.12). Essa invasão se deu em um momento de grande dificuldade para Judá (Jr 52.6). A escassez de pão indica que Jerusalém estava em apuros, pois o pão é o elemento básico para a sobrevivência. Com a entrada de “todos os príncipes do rei da Babilônia” (v. 3) oficializou-se a invasão babilônica em Jerusalém, dando garantia a Nabucodonosor e servindo de sinal à liderança de Judá, pois “que, vendo-os Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram” (v. 4).
3. Jerusalém é destruída. Jerusalém foi invadida e destruída e cada parte desse processo tem um sentido no propósito que Deus teve em corrigir e disciplinar o seu povo, ao permitir essa triste página da história de Israel. Os caldeus esperaram o enfraquecimento maior do povo para invadirem Jerusalém e então “queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém” (v. 8).
Os “muros de Jerusalém”, dentre outras coisas, ofereciam segurança à cidade e aos seus moradores, mas eram também o lugar onde os anciãos se assentavam e serviam de referência aos mais novos, motivo pelo qual Jeremias tanto lamentou (Lm 5.14). Os muros destruídos traziam insegurança, pois deixavam a cidade exposta a todo tipo de invasores.
O Templo também foi queimado e destruído (2 Rs 25.9; Jr 52.13). Utensílios importantes da Casa do Senhor foram destruídos pelo exército de Nabucodonosor (2 Rs 25.13-18; Jr 52.24). Ao atacar o lugar de culto e adoração de Judá, ficava mais fácil mais fácil para os inimigos enfraquecer o povo de Deus, pois a sua razão de ser, enquanto povo escolhido, era servir e o adorar ao Eterno. Pessoas importantes de Judá que atuavam diretamente junto ao rei Zedequias foram mortas por Nabucodonosor como parte do juízo de Deus sobre o seu povo (Jr 52.25-27).
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que “o cerco contra Jerusalém durou 18 meses; durante este tempo a cidade foi separada de toda ajuda externa, e de todos os suprimentos externos. Depois de algum tempo, uma fome severa se apresentou. A queda de Jerusalém é descrita em detalhes no capítulo 52 (cf. 2Rs 25: 2Cr 36). A derrota da cidade cumpriu as profecias de Jeremias sobre o juízo de Deus contra este povo espiritualmente rebelde e infiel.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que “o cerco contra Jerusalém durou 18 meses; durante este tempo a cidade foi separada de toda ajuda externa, e de todos os suprimentos externos. Depois de algum tempo, uma fome severa se apresentou. A queda de Jerusalém é descrita em detalhes no capítulo 52 (cf. 2Rs 25: 2Cr 36). A derrota da cidade cumpriu as profecias de Jeremias sobre o juízo de Deus contra este povo espiritualmente rebelde e infiel.
O rei de Judá sofreu muito porque se recusou a ouvir a Deus e obedecer a sua Palavra (cf. 38.20-23). Deus sempre deseja salvar aqueles que estão perdendo (Lc 19.10; Jo 3.16), mas aqueles que ignoram a sua mensagem e a sua misericórdia e insistem em andar em seus próprios maus caminhos tratados de sofrimentos sobre si mesmos. Se as pessoas pudessem tão somente compreender a infelicidade e a morte causadas pela rebelião contra Deus, elas se voltariam para Ele em busca de misericórdia e perdão (cf. Rm 6.16,23). No entanto, Satanás tem cegado e enganado espiritualmente as pessoas de forma que elas não conseguem enxergar com exatidão a sua condição atual ou as consequências terríveis que as aguardam (2 Co 4.4). Somente através da oração, da proclamação da Palavra de Deus e da obra do Espírito Santo na consciência das pessoas (Jo 16.8) é que aqueles que estão espiritualmente perdidos e enganados começarão a reconhecer a sua verdadeira condição espiritual, e o perigo que enfrentam por estarem separados de Deus.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Para Jovens, Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 955)
II - O JUÍZO DE DEUS
1. O juízo de Deus. A ira, o juízo e a justiça de Deus são termos presentes no contexto da invasão babilônica em Jerusalém, e isso implica na necessidade de defini-los e verificar a relação entre eles. A ira de Deus diz respeito à sua fúria contra o pecado e está relacionada com a sua justiça e a sua retidão, que se manifesta de forma punitiva, por meio de seu juízo. A ira divina reflete um Deus justo que, baseado em sua justiça, retribui com juízo aos que não se arrependem de seus pecados. A queda de Jerusalém foi a punição de Deus ao seu povo, movida por sua ira (Jr 52.2). A ira divina se move a partir da santidade de Deus e sempre para resolver um problema, atuando no combate contra o mal. Jesus ficou “indignado”, mas também “condoeu-se” dos presentes no momento da cura do homem da mão mirrada, resultando assim na cura do enfermo (Mc 3.5). O juízo de Deus contra Judá teve como base a ira e a justiça divinas, mas não foi para destruir e nem envergonhar, e sim para corrigir, disciplinar e trazer o seu povo de volta aos seus princípios.
2. A retribuição divina. O trágico fim de Judá nas mãos dos babilônios se deu justamente pela indiferença, desobediência e quebra de aliança, pois a Bíblia informa que o rei Zedequias “fez o que era mal aos olhos do Senhor” (Jr 52.2) e “por esta razão”, tanto ele como o povo receberam a justa punição de Deus (v. 3).
3. As causas da destruição de Jerusalém. Deus não escondeu o seu amor de Judá, assim como deixou claro o seu glorioso plano com o seu povo. No entanto, baseado em sua justiça, não deixou de castigá-lo pelas suas transgressões (Is 43.1-4; Mt 2.11-13). Diante disso, qual foi o erro de Judá para que Deus o castigasse com a permissão da invasão e destruição de Jerusalém, além do cativeiro que durou setenta anos? Inicialmente, foi a postura orgulhosa, desobediente e enfraquecida de Zedequias (52.2), que levou o povo a sofrer os danos de uma liderança não compromissada com Deus. Quanto ao povo, o orgulho religioso, a falsa segurança depositada na estrutura do Templo e a rejeição da verdade de Deus, contribuíram para que a ira de Deus se acendesse (Jr 7.3.4.23-26). A sucessão de erros resultou no orgulho do rei que o levou a rebelar-se contra Nabucodonosor, contrariando a ordem de Deus, culminando na destruição de Jerusalém e no cativeiro de Judá (Jr 38.17.18). Finalmente, a não observância da guarda do ano sabático durante todo o período da monarquia, parece ter sido uma outra causa que levou Judá a ficar setenta anos no cativeiro (2 Cr 36.21).
SUBSÍDIO 2
“O conceito bíblico de justiça é a incorporação de dois conceitos contemporâneos: retidão e justiça. O primeiro designa a conformidade com a norma divina, enquanto o último enfatiza a conformidade com um padrão social do que é certo e equitativo. Concentrar-se exclusivamente no último conceito impede o correto entendimento de justiça no sentido bíblico.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 955.)
CONCLUSÃO
A narrativa da destruição de Jerusalém reacende a certeza da justiça e da soberania de Deus, primeiro porque Ele retribui a cada um segundo as suas obras, depois porque conduz a história como quer, sem perder o seu controle. Esta lição mostrou a justa retribuição divina ao pecado. As lições aprendidas do fim de Zedequias, reafirmam a fidelidade de Deus e o seu compromisso com o seu povo e a sua Palavra.
HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, defina a ira divina.
3. As causas da destruição de Jerusalém. Deus não escondeu o seu amor de Judá, assim como deixou claro o seu glorioso plano com o seu povo. No entanto, baseado em sua justiça, não deixou de castigá-lo pelas suas transgressões (Is 43.1-4; Mt 2.11-13). Diante disso, qual foi o erro de Judá para que Deus o castigasse com a permissão da invasão e destruição de Jerusalém, além do cativeiro que durou setenta anos? Inicialmente, foi a postura orgulhosa, desobediente e enfraquecida de Zedequias (52.2), que levou o povo a sofrer os danos de uma liderança não compromissada com Deus. Quanto ao povo, o orgulho religioso, a falsa segurança depositada na estrutura do Templo e a rejeição da verdade de Deus, contribuíram para que a ira de Deus se acendesse (Jr 7.3.4.23-26). A sucessão de erros resultou no orgulho do rei que o levou a rebelar-se contra Nabucodonosor, contrariando a ordem de Deus, culminando na destruição de Jerusalém e no cativeiro de Judá (Jr 38.17.18). Finalmente, a não observância da guarda do ano sabático durante todo o período da monarquia, parece ter sido uma outra causa que levou Judá a ficar setenta anos no cativeiro (2 Cr 36.21).
SUBSÍDIO 2
“O conceito bíblico de justiça é a incorporação de dois conceitos contemporâneos: retidão e justiça. O primeiro designa a conformidade com a norma divina, enquanto o último enfatiza a conformidade com um padrão social do que é certo e equitativo. Concentrar-se exclusivamente no último conceito impede o correto entendimento de justiça no sentido bíblico.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 955.)
CONCLUSÃO
A narrativa da destruição de Jerusalém reacende a certeza da justiça e da soberania de Deus, primeiro porque Ele retribui a cada um segundo as suas obras, depois porque conduz a história como quer, sem perder o seu controle. Esta lição mostrou a justa retribuição divina ao pecado. As lições aprendidas do fim de Zedequias, reafirmam a fidelidade de Deus e o seu compromisso com o seu povo e a sua Palavra.
HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, defina a ira divina.
A ira de Deus diz respeito à sua fúria contra o pecado e está relacionada com a sua justiça e a sua retidão, que se manifesta de forma punitiva, por meio de seu juízo.
2. O que foi a queda de Jerusalém?
2. O que foi a queda de Jerusalém?
A queda de Jerusalém foi a punição de Deus ao seu povo, movida por sua ira.
3. Quais foram os erros de Judá e porque Deus os castigou com a invasão, destruição de Jerusalém e o cativeiro?
3. Quais foram os erros de Judá e porque Deus os castigou com a invasão, destruição de Jerusalém e o cativeiro?
Inicialmente, foi a postura orgulho-sa, desobediente e enfraquecida de Zedequias, levando o povo a sofrer os danos de uma liderança não compromissada com Deus. Finalmente, a não observância da guarda do ano sabático durante todo o período da monarquia.
4. A sucessão de erros do rei resultou em quê?
4. A sucessão de erros do rei resultou em quê?
A sucessão de erros resultou no orgulho do rei, que o levou a rebelar-se contra Nabucodonosor, contrariando à ordem de Deus, culminando na destruição de Jerusalém e no cativeiro de Judá.
5. Quantos anos o povo ficou no cativeiro?
5. Quantos anos o povo ficou no cativeiro?
Ficou 70 anos no cativeiro.