O uso santo do corpo na vida conjugal

1 Coríntios 7.
1: ORA, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;
2: Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
3: O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
4: A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5: Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.

O contexto da carta

O apóstolo Paulo escreve aos coríntios para orientar sobre questões práticas da vida cristã, incluindo o casamento. Ele aborda a importância da pureza, do respeito mútuo e do uso correto do corpo dentro da relação conjugal. O versículo 1 afirma: “É bom que o homem não toque em mulher”, mas logo Paulo esclarece que o casamento e a intimidade sexual são legítimos e necessários para evitar a tentação.

O corpo como instrumento de santidade

Paulo enfatiza que o corpo não pertence apenas a si mesmo, mas também ao cônjuge. No casamento, o corpo deve ser usado de forma santa, para honra e edificação do outro. A intimidade sexual, longe de ser algo impuro, é um meio de fortalecer o vínculo e cumprir o propósito de Deus para o casal. Quando usada com amor, a sexualidade torna-se expressão de fidelidade e cuidado mútuo.

O dever de cuidado mútuo

Nos versículos 3 e 4, Paulo deixa claro que marido e mulher têm deveres conjugais: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido”. Isso significa que ambos devem atender às necessidades um do outro, com respeito, generosidade e amor. A intimidade sexual não é apenas um direito individual, mas uma responsabilidade mútua.

Abstinência temporária e consentida

Paulo também aborda a possibilidade de abstinência sexual temporária, desde que seja consensual e com propósito espiritual, como oração ou jejum (v.5). Ele enfatiza que tal abstinência deve ser combinada e temporária, evitando que o pecado ou a tentação se fortaleçam. O diálogo e o respeito mútuo são fundamentais para que essa prática seja saudável e edificante.

Aplicações práticas

  1. Valorizar o corpo do cônjuge – Tratar o corpo do outro com respeito e amor é honrar a Deus.

  2. Manter pureza e santidade – Evitar práticas que levem à impureza sexual ou ao egoísmo.

  3. Comunicar desejos e limites – O diálogo fortalece a união e previne conflitos.

  4. Usar a intimidade como bênção – A sexualidade no casamento é um instrumento de união e fortalecimento espiritual.

Conclusão

1 Coríntios 7.1-5 ensina que o corpo no casamento deve ser usado de forma santa, respeitosa e amorosa. A intimidade conjugal é um presente de Deus que fortalece a relação, promove cuidado mútuo e glorifica ao Senhor, quando vivida com santidade e consentimento.

Postagem Anterior Próxima Postagem
👉 Siga o canal "Leitura Diária da EBD" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaBR03a65yD493PWRB0E